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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/30031
Tipo: | Tese |
Título: | O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI |
Título em inglês: | The prognostic value of estimated glomerular filtration rate kinetics and its relation with severity score of acute renal injury in critical ICU patients |
Autor(es): | Marques, Flávio de Oliveira |
Orientador: | Libório, Alexandre Braga |
Palavras-chave: | Lesão Renal Aguda;Unidades de Terapia Intensiva;Prognóstico;Mortalidade |
Data do documento: | 2-Fev-2018 |
Citação: | MARQUES, F, O. O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI. 2018. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. |
Resumo: | Apesar de avanços na pesquisa de lesão renal aguda (LRA) em referência ao seu sistema de classificação, falhas potenciais podem ser identificadas na prática clínica. Recentemente, a cinética do ritmo de filtração glomerular estimado (KeRFG) está sendo proposta na avaliação da LRA. O objetivo desse estudo foi de comparar e avaliar o modelo da KeRFG com escores de gravidade de LRA, e seu papel em adicionar informações prognósticas em pacientes críticos em UTI. Foi realizada uma coorte retrospectiva usando o banco de dados do projeto Multiparameter Intelligent Monitoring in Intensive Care II (MIMIC-II), que contém dados de pacientes em UTI do Hospital Beth Israel Deaconess Medical Center no período de 2001 a 2008. A KeRFG foi calculada durante os primeiros 7 dias de internação em UTI em 13284 pacientes e foi correlacionada com desfechos de necessidade de terapia renal substitutiva (TRS), mortalidade hospitalar e sobrevida em 1 ano. De forma geral, não houve uma boa concordância entre gravidade de LRA e a pior KeRFG obtida. Uma redução gradativa na pior KeRFG obtida conferiu aumento na taxa de mortalidade, elevando de 7,0% (KeRFG>70ml/min/1,73 m2) para 27,8% (KeRFG<30ml/min/1,73 m2). Pacientes no estágio 3 de LRA e KeRFG>70ml/min/1,73 m2 apresentaram taxa de mortalidade de 16,5%, próxima à mortalidade dos pacientes com KeRFG<30ml/min/1,73 m2, mas sem LRA; De forma adicional, a mortalidade aumentou para 40% quando ambos estágio 3 de LRA e KeRFG<30ml/min/1,73 m2 estavam presentes. Em relação à necessidade de TRS, pacientes com a pior KeRFG obtida <30ml/min/1,73 m2 e estágio LRA-KDIGO 1 e 2 , a taxa foi menor do que 10%. Entretanto, a taxa de TRS foi 44% quando ambos estágio 3 de LRA e pior KeRFG<30ml/min foram observados. Essa interação entre LRA e KeRFG também esteve presente na sobrevida a longo prazo, sendo pior nos pacientes com estágio 3 de LRA e KeRFG<30ml/min/1,73 m2. Pode-se concluir que os sistemas de classificação de LRA e KeRFG são complementares um ao outro e sua avaliação conjunta pode ajudar a identificar pacientes com diferentes níveis de risco de LRA na prática clínica diária. |
Abstract: | Although advances have been achieved in acute kidney injury (AKI) research following this classification, potential pitfalls can be identified in clinical practice. Recently, the kinetic estimated glomerular filtration rate (KeGFR) has been advocated in AKI assessment. The aim of this study was to compare and evaluate the KeGFR model to AKI severity scores and its role in add prognostic information in critically-ill patients in ICU. This study was a retrospective cohort using data from the Multiparameter Intelligent Monitoring in Intensive Care II (MIMIC-II) project that contains data on patients hospitalized in ICU at Beth Israel Deaconess Center from 2001 to 2008. The KeGFR was calculated during the first 7 days of ICU stay in 13,284 patients and correlated with outcomes such as the need for renal replacement therapy (RRT), hospital mortality and survival up to 1 year. In general, there was not a good agreement between AKI severity and the worst achieved KeGFR. The stepwise reduction in the worst achieved KeGFR conferred an incremental mortality, rising from 7.0% (KeGFR>70ml/min/1.73 m2) to 27.8% (KeGFR<30ml/min/1.73 m2). Patients with AKI stage 3 who maintained KeGFR >70ml/min/1,73 m2 had a mortality rate of 16.5%, close to those patients with KeGFR <30ml/min/1.73 m2 but no AKI; additionally, mortality increased to 40% when both AKI stage 3 and KeGFR <30ml/min/1.73 m2 were present. In relation to another outcome, the need for RRT, patients with worst achieved KeGFR<30ml/min/1.73 m2 and KDIGO stage 1/2, the rate of RRT was less than 10%. However, this rate was 44% when both AKI stage 3 and a worst KeGFR < 30ml/min/1.73 m2 were observed. This interaction between AKI and KeGFR was also present in long-term survival, being worst when AKI stage 3 and KeGFR< 30ml/min/1,73 m2 were present. In conclusion, both the AKI classification system and KeGFR are complimentary to each one. Assessing both AKI stage and KeGFR can help to identify patients at different AKI risk levels in clinical practice. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30031 |
Aparece nas coleções: | DMC - Teses defendidas na UFC |
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