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Type: TCC
Title: A política como ela é ... Carl Schmitt e os jogos de poder
Authors: Lima, Deyvison Rodrigues
Advisor: Albuquerque, Paulo Antonio de Menezes
Keywords: Política;Ciência política
Issue Date: 2008
Citation: LIMA, Deyvison Rodrigues. A política como ela é ... Carl Schmitt e os jogos de poder. 2008. 111 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.
Abstract in Brazilian Portuguese: A proposta do texto é analisar a relação entre poder e normas no realismo político de Carl Schmitt e seus pressupostos ontológicos e epistemológicos. A questão fundamental é a consistência dessa reflexão política ao adotar uma analítica do poder que se expressa na relação agonística entre amigos e inimigos e ao afirmar pragmaticamente a legitimação das normas a partir dessas relações fáticas. Através da obra de Schmitt, levanta-se a hipótese que seu realismo político deve exigir uma compreensão anti-realista do conhecimento, afastar a questão epistemológica tradicional e afirmar que as normas são produzidas num contexto socioprático. Além disso, se as relações políticas são relações de força, os jogos de poder criam normas que dispensam um fundamento apriorístico e buscam sua legitimidade em alguma forma de poder no interior das relações sociais. Então, há o que Schmitt chama de normative Kraft des Faktischen que revela o elemento pragmático da sua filosofia. Entretanto, caso a vinculação trabalhada entre realismo político e anti-realismo epistemológico e a leitura pragmática que assegura que o normativo tem origem nos lances dos jogos entre as forças forem coerentes, a única forma possível de conhecimento na política é através de um perspectivismo agonístico ou, numa linguagem schmittiana, de um conhecimento partisan. Assim, a leitura sobre a relação entre poder e normas no realismo político schmittiano oferece novas perspectivas em questões como a justificação de normas e uma epistemologia política.
Abstract: The proposal of the text is to analyze the relationship among power and norms in Carl Schmitt's political realism and your ontological and epistemological presuppositions. The fundamental subject is the consistence of that political reflection when adopting an analytic of the power that is expressed in the agonistic relationship between friends and enemies and when in pragmatist way affirm the legitimation of the norms starting from those facts relationships. Through the work of Schmitt, get up the hypothesis that your political realism should demand an anti-realistic understanding of the knowledge and to affirm that the norms are produced in a practical context. Besides, if the politics relationships are relationships of force, the games of power create norms that reject a priori foundation and search for your legitimacy in some form of power inside the social relationships. Then, there is what Schmitt calls die normative Kraft des Faktischen that reveals the pragmatic element of your philosophy. However, if the link worked between political realism and anti-realism in knowledge and the pragmatic reading that assures that the normative has origin in the throws of the games among the forces they are coherent, the only possible form of knowledge in the politics is through a agonistic perspective or, in a Schmitt's language, of a knowledge partisan. Like this, the reading about the relationship among power and norms in the Schmitt’s realism political offer new perspectives in subjects as the justification of norms and epistemology political.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29364
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