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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/29328
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Duarte Junior, Romeu | - |
dc.contributor.author | Frota Júnior, Maximino | - |
dc.date.accessioned | 2018-02-01T13:45:31Z | - |
dc.date.available | 2018-02-01T13:45:31Z | - |
dc.date.issued | 2018-01-30 | - |
dc.identifier.citation | Frota Júnior, Maximino Barreto. A velha e a nova Jaguaribara-CE : Projeto, patrimônio e memória / Maximino Barreto Frota Júnior. – 2017. 200 f. : il. color | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29328 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | UFC | pt_BR |
dc.subject | Jaguaribara | pt_BR |
dc.subject | Projeto | pt_BR |
dc.subject | Patrimônio | pt_BR |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.title | A Velha e a Nova Jaguaribara-CE: projeto, patrimônio e memória | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A nova Jaguaribara é a primeira cidade totalmente planejada do Estado do Ceará. Foi inaugurada em 2001 para abrigar a população relocada da antiga sede, hoje submersa pelas águas do Rio Jaguaribe devido a construção da barragem Castanhão, o maior reservatório hídrico do Estado. Ao longo do Rio Jaguaribe deu-se o principal eixo da colonização portuguesa no Ceará a partir do século XVII, que era baseada na pecuária. As origens de Jaguaribara remontam ao século XVIII, com o desenvolvimento de um núcleo urbano a partir da fazenda de gado Santa Rosa. A velha cidade era um testemunho da lógica portuguesa de ocupação do território. Um traçado com malha regular paralela ao rio, desenvolvido a partir de uma praça central onde a igreja de Santa Rosa de Lima era o grande marco. A ambiência urbana era emoldurada por edificações residenciais e comerciais geminadas, com fachadas em platibanda no limite frontal de lotes estreitos. Em 1985 divulga-se a construção da barragem no boqueirão já identificado na década de 1910. Em 1995 é decidido que Jaguaribara seria inundada. Nestes 10 anos a população se organizou em associação e resistiu, buscando alternativas que a mantivessem em seu lugar de origem. O Relatório de Impacto Ambiental reconhece que a relocação da população era o principal trauma a ser mitigado. Os técnicos responsáveis ainda decidem, alegando questão de segurança, que todo o patrimônio edificado deveria ser demolido. O projeto da nova cidade foi desenvolvido por profissionais cearenses e teve como premissa a participação popular. O foco da população organizada, que era de resistir à relocação, passa a ser o de garantir a “terra prometida”. Os moradores influenciaram diretamente em vários assuntos, como na escolha do novo sítio e no projeto das casas. Sobre as questões de memória, pressionaram pela busca da manutenção das relações de vizinhança, e pela construção das igrejas com a mesma forma das antigas. Independente do Governo, organizaram a criação da Casa de Memória, composta por acervo rico de objetos pessoais e familiares doados pelos moradores. Passados 15 anos, ainda se analisa a construção de valores do patrimônio cultural material e imaterial na nova cidade, através da percepção dos ritos, usos, trabalhos, celebrações e lugares. Com a estiagem nos últimos anos, o nível das águas do Castanhão baixou e fez com que as ruínas da velha cidade emergissem. A nova cidade se reencontra com sua história e suas memórias. Nasce um paradoxo: desejar estar próximo de suas raízes é desejar a seca. Refletir sobre a experiência de Jaguaribara significa jogar luz sobre o singelo patrimônio edificado no Estado e mostrar como a memória e o patrimônio cultural têm estado distante do planejamento e do desenho urbano e regional nas pranchetas oficiais, só sendo considerados quando se faz efetiva a participação popular. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DAUD - Dissertações defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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