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Tipo: Artigo de Periódico
Título: O eu machadiano recriado na escrita de Haroldo Maranhão
Título em inglês: The self machadiano recriated in Haroldo Maranhão's writing
Autor(es): Sales, Paulo Aberto da Silva
Palavras-chave: Escritas de si;Machado de Assis;Haroldo Maranhão;Writings of self
Data do documento: 2017
Instituição/Editor/Publicador: Revista Entrelaces
Citação: SALES, Paulo Aberto da Silva. O eu machadiano recriado na escrita de Haroldo Maranhão. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 2, n. 9, p. 173-187, jan./jun. 2017.
Resumo: As escritas de si surgiram em maior número no século XVIII e se intensificaram no século XIX. O exercício de escrever e de registrar aspectos cotidianos, segredos ou mesmos anotar impressões da ‘realidade’ fizeram as cartas, os diários, as biografias e as autobiografias serem meios de fazer ‘história’. Muitos romancistas, tanto em língua portuguesa quanto em outras línguas, sempre mesclaram as escritas de si em suas narrativas como parte da tessitura romanesca. Partindo dessa relação, este estudo examina a presença de escritas de si na ficção contemporânea brasileira Memorial do Fim a morte de Machado de Assis, de Haroldo Maranhão, publicado em 1991. Nessa narrativa, há uma configuração dos últimos anos da vida de Machado de Assis que é inserida na narrativa ficcional de Maranhão, juntamente com a confecção de trechos de diários e de cartas que Machado trocou com seus contemporâneos. Além disso, há trechos e apropriações textuais da ficção do próprio Bruxo do Cosme Velho. Nota-se, por essas e outras questões, que a narrativa de Maranhão faz vários pastiches da obra machadiana, fato este que possibilita um novo olhar à ficção de um dos maiores romancistas brasileiros.
Abstract: The writings of self appeared in a large number in XVIII Century and they stepped up in XIX Century. The exercise of writing and to register daily aspects, secrets or even to note impressions of ‘reality’ made letters, journals, biographies and autobiographies being ways to make ‘history’. Many novelists as well as in Portuguese and another languages, always mix the writings of self in their narratives as part of novel weaving. From this relationship, this paper analyses the presence of writings of self in Brazilian contemporary fiction Memorial do fim a morte de Machado de Assis, by Haroldo Maranhão, published in 1991. In this novel, there is a configuration of Machado de Assis’s last years of life whom is inserted in the Maranhão’s novel, closely with the elaboration of some parts of journals and letters that Machado exchanged with his contemporaries. In addition, there are parts and textual appropriation of own Bruxo do Cosme Velho. Arise, for these and another questions, that the Maranhão’s fiction do many pastiches of Machado’s work, and with this fact allows a new view to the fiction of one of the most important Brazilian novelists.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28372
ISSN: 1980-4571 (online)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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