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Tipo: Dissertação
Título: Hareios Poter: um estudo descritivo sobre a tradução dos nomes próprios de Harry Potter and the Philosopher’s Stone para o grego antigo
Autor(es): Bezerra, João Alfredo Ramos
Orientador: Pompeu, Ana Maria César
Palavras-chave: Harry Potter;Grego antigo;Nomes próprios;Harry Potter;Ancient Greek;Proper names
Data do documento: 2017
Citação: BEZERRA, João Alfredo Ramos.Hareios Poter: um estudo descritivo sobre a tradução dos nomes próprios de Harry Potter and the Philosopher’s Stone para o grego antigo. 2017. 108f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Fortaleza (CE), 2017.
Resumo: Com repercussão inegável, os livros de Harry Potter foram publicados entre os anos de 1997 e 2007, somando sete títulos. Embora um dos maiores fenômenos literários do início do século XXI, a série não tem sido amplamente contemplada pela comunidade acadêmica por se tratar de um best-seller direcionado ao público infanto-juvenil. Mesmo assim, poucas questões acadêmicas vão surgindo timidamente, como os problemas tradutórios, uma vez que a obra conta com um léxico diferenciado, uma história complexa e possui uma extensão nada comum aos livros do gênero. Os estudos de nomes próprios, conhecido como Onomástica, configuram um grupo específico, pois em muitos deles a autora utiliza-se de jogos de palavras e significados implícitos que podem vir a passar despercebidos dependendo do procedimento tradutório. Por conta de todo o sucesso e números expressivos, a obra representa um epicentro em um emaranhado de traduções. Entre tantas versões, o primeiro título, Harry Potter and the Philosopher’s Stone (1997), foi traduzido para o grego antigo em 2004 pelo professor britânico de estudos clássicos Andrew Wilson. O objetivo do presente trabalho é comparar e analisar a tradução dos nomes próprios da referida tradução a partir da montagem de uma lista com os nomes próprios em inglês e em grego antigo, dividindo-os em categorias, observando o procedimento tradutório, os caminhos escolhidos pelo tradutor. Sendo assim, caracteriza-se em uma pesquisa descritiva, baseada no método de Lambert e Van Gorp (1985). A hipótese inicial é que muitos desses nomes, principalmente os criados pela autora, foram apenas transliterados, por conta da facilitação em apenas transpor do alfabeto latino para o grego. Para a montagem da lista, a obra em inglês, considerada neste trabalho como texto fonte, foi lida destacando todos os nomes por ordem dos capítulos. Ao final da primeira etapa, o mesmo processo foi feito com a edição em grego antigo. Com a lista finalizada, foram escolhidas categorias dos nomes, como personagens, lugares, objetos, entre outros. A segunda etapa do trabalho consistiu em compilar os procedimentos tradutórios. Com tudo considerado, a análise pôde ser iniciada, mostrando resultados como quais procedimentos tinham sido mais utilizados pelo tradutor. Conclui-se, então, que o tradutor tomou caminhos que aproximavam o texto do leitor, como a aproximação acústica, refutando a hipótese inicial do uso da transliteração. Desta forma, ele mostrou demasiada criatividade nas suas escolhas, tornando o texto fluido.
Abstract: With undeniable repercussion, the Harry Potter books were published between the years of 1997 and 2007, totaling seven titles. Although one of the largest literary phenomenon in the beginning of the XXI century, the series tend not to be given proper look by the academic community because it is a best-seller classified as children’s literature. Even though, few academic questions rise timidly, such as translation issues, since the books have different lexicon, complex plot, and not common extension for this genre. The study of proper names, known as Onomastics, are part of a specific group, once many of them are puns or have implicit meaning which may go underway depending on the translation procedure. Due to success and expressive numbers, the books are the epicentre in a web of translations. Among so many versions, the first book, Harry Potter and the Philosopher’s Stone (1997), was translated into Ancient Greek in 2004 by British Classical Studies Professor Andrew Wilson. Therefore, the goal in this present study is to compare and analyze the translation of proper names on the mentioned translation through the creation of a list of proper names in English and Ancient Greek, splitting them into categories, observing the translation procedures, the paths chosen by the translator. This way, it is characterized as a descriptive study, based upon Lambert’s and Van Gorp’s method (1985). Initial hypothesis is that these names, especially the ones created by the author, were just transliterated, because it seems easier just to go from the Latin alphabet to the Greek one. To set the list, the book in English, seen here as source text, was read highlighting all proper names by chapter order. By the end of the first stage, the same process was made with the Ancient Greek edition. With the list set, categories of names had to be chosen, such as characters, places, objects, among others. The second stage consisted on setting the translational procedures. With all considered, analysis could be initiated, showing results like which procedures had been used most by the translator. It is concluded then that the translator chose paths like approximating the text to the reader, such as using acoustic approximation, disproving initial hypothesis about the use of transliteration. This way, he showed undue creativity by his choices by making a flowing text.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/27556
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