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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/26128
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Santos, Ana Cláudia Veras | - |
dc.contributor.author | Kunz, Martine Suzanne | - |
dc.date.accessioned | 2017-09-27T12:27:07Z | - |
dc.date.available | 2017-09-27T12:27:07Z | - |
dc.date.issued | 2017 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Ana Cláudia Veras; KUNZ, Martine Suzanne. Poéticas da resistência: diálogos entre folhetos de cordel e xilogravuras sobre o Caldeirão. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LITERATURA COMPARADA,15, 2017, Rio de Janeiro. Anais.. Rio de Janeiro: ABRALIC, 2017. p. 4016-4027. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 2317-157X | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26128 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | XV Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Literatura de folhetos nordestina | pt_BR |
dc.subject | Narrativas | pt_BR |
dc.subject | Caldeirão do beato José Lourenço | pt_BR |
dc.subject | Diálogos | pt_BR |
dc.title | Poéticas da resistência: diálogos entre folhetos de cordel e xilogravuras sobre o caldeirão | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A literatura de folhetos nordestina é uma poesia que passa por transformações do ponto de vista da condução argumentativa ao versejar fenômenos associados às "minorias" populares, caso do Caldeirão do beato José Lourenço. O intuito é observar narrativas desse fenômeno, como a xilogravura, em diálogo com o cordel. A partir do cotejo dessas representações foi possível balizar quebras de paradigmas na condução das narrativas, num esquema de mudança processado pelo poeta que rompe com a tradição da poesia popular e passa a se valer de "assinaturas de prestígio" como fontes para sua poética (BOURDIEU, 2002). Essa nova situação de legitimação argumentativa se configura como medida de rebate àqueles que colocam o cordel numa subcategoria em relação à literatura “hegemônica”. Desse modo, o cordel se insere num terreno movediço e formado por contrassensos, sobretudo, quando narra conflitos históricos que continuam em desenvolvimento. Caso das narrativas aqui apreciadas que cerca de oitenta anos após seu acontecimento, quando se deu a invasão do Caldeirão, em 1930, no Cariri cearense, são (re)criadas. Seus rumores tiram do esquecimento o conluio personificado no Estado, na Igreja Católica e nos grandes proprietários que ao “temer” uma nova Canudos, teria destruído aquela comunidade "modelo de reforma agrária". Nesse sentido, a conduta dessas narrativas reunidas num corpus composto por folhetos remanescentes do fenômeno, mais os produzidos em 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010, a colocaria num patamar de documento literário e histórico juntamente com outras performatividades que representam o Caldeirão em oposição às elites detentoras da linguagem. Propomos analisar essas narrativas, suas memórias e os diálogos que constituem essa teia de sentidos, a partir da sentença que elevaria a poesia a uma forma líquida em torno da qual as potencialidades de "compartilhamento de códigos" (BARTHES, 2004) e as “intertextualidades” estariam a seu serviço. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DLE - Trabalhos apresentados em eventos |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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