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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/24726
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título : | Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados |
Autor : | Arrais, Paulo Sérgio Dourado Fernandes, Maria Eneida Porto Pizzol, Tatiane da Silva Dal Ramos, Luiz Roberto Mengue, Sotero Serrate Luiza, Vera Lucia Tavares, Noemia Urruth Leão Farias, Mareni Rocha Oliveira, Maria Auxiliadora Bertoldi, Andréa Dâmaso |
Palabras clave : | Automedicação;Uso de Medicamentos;Fatores Socioeconômicos |
Fecha de publicación : | 2016 |
Editorial : | Revista de Saúde Pública |
Citación : | ARRAIS, Paulo Sérgio Dourado et al. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, p. 1-11, 2016. |
Resumen en portugués brasileño: | OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil. MÉTODOS: Este estudo transversal de base populacional foi realizado com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de medicamentos (PNAUM), coletados de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, por meio de entrevistas em domicílio. Todas as pessoas que referiram usar qualquer medicamento sem prescrição por médico ou dentista foram classificadas como praticantes de automedicação. Foram calculadas razões de prevalência bruta e ajustada (regressão de Poisson) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% na investigação dos fatores associados ao consumo de medicamentos por automedicação. As variáveis independentes foram: aspectos sociodemográficos, de condições de saúde e de acesso e utilização de serviços de saúde. Adicionalmente, foram identificados os medicamentos mais consumidos por automedicação. RESULTADOS: A prevalência da automedicação no Brasil foi de 16,1% (IC95% 15,0–17,5), sendo maior na região Nordeste (23,8%; IC95% 21,6–26,2). Após análise ajustada, automedicação mostrou-se associada a ser do sexo feminino, pertencer às faixas etárias 10-19 anos, 20-29 anos, 40-59 anos e 60 anos ou mais, residir na região Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, e ter uma ou duas ou mais doenças crônicas. Os analgésicos e os relaxantes musculares foram os grupos terapêuticos mais utilizados por automedicação, sendo a dipirona o fármaco mais consumido. No geral, a maioria dos medicamentos usados por automedicação foram classificados como isentos de prescrição (65,5%). CONCLUSÕES: A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24726 |
ISSN : | 1518-8787 online |
Aparece en las colecciones: | DFAR - Artigos publicados em revistas científicas |
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