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dc.contributor.advisorMartins, Karla Patrícia Holanda-
dc.contributor.authorSimão, Gabriela Monteiro-
dc.date.accessioned2017-08-08T12:01:47Z-
dc.date.available2017-08-08T12:01:47Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationCARVALHO , Evelyn Benevides. O papel do pai na fobia e na neurose obsessiva: o Pequeno Hans e o Homem dos ratos em Freud e em Lacan. 2006. 151f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2006.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24594-
dc.descriptionSIMÃO, Gabriela Monteiro. Esse menino não larga do peito, como é que vai falar?: desnutrição, estabelecimento da demanda e aquisição da fala. 2017. 117f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInteração Eu-Meio (psic.)pt_BR
dc.subjectRelações Mãe-Filhopt_BR
dc.subjectNutrição da criançapt_BR
dc.subjectLa denutritionpt_BR
dc.subjectLa demandept_BR
dc.titleEsse menino não larga do peito, como é que vai falar?: desnutrição, estabelecimento da demanda e aquisição da falapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente dissertação, que tem como referencial teórico e metodológico a psicanálise, parte de uma experiência clínico-institucional com crianças e suas mães acompanhadas por uma instituição do terceiro setor em Fortaleza, historicamente reconhecida pelo trabalho de tratamento à desnutrição infantil. O estudo faz parte de um conjunto maior de pesquisas realizadas no estado do Ceará sobre os efeitos subjetivos da experiência da fome. Um dos ditos que surgiu no discurso de uma das pediatras na instituição foi o seguinte: “esse menino não larga do peito, como é que vai falar?”. Tal questionamento foi tomado como mote para se pensar a respeito da aquisição da fala no processo de constituição psíquica, levando em consideração um espectro mais amplo do campo da oralidade, que tem início com a experiência da alimentação e os primeiros registros na dimensão do desejo e do estabelecimento da demanda. Inspirando-se no que Jacques Lacan discorre a respeito da função da fala, o que se destaca é a fala enquanto uma função significante na comunicação entre mães e filhos. No âmbito da constituição psíquica, a função significante da fala inicia-se com os traços que vêm do Outro e implica a relação em circuito com os outros que se ocupam da criança. Destacou-se como fundamental, para essa discussão, a operação de estabelecimento da demanda, entendida, aqui, como paradigmática do enodamento do corpo ao registro pulsional. Nessa operação, estão reunidas as primeiras manifestações que o bebê apresenta ao nascer, tais como o choro, que serão reconhecidas e significadas pela mãe, ou quem exerça essa função. As determinações simbólicas possuem sua matriz no corpo. Além do aspecto sonoro, há os gestos, os olhares, os toques; são como letras que escrevem o corpo da criança. Assim, ao compreender a constituição humana como expressão de um enlaçamento entre corpo e palavra e o sujeito do inconsciente como efeito da linguagem, apresenta-se uma discussão sobre a fala no âmbito da constituição psíquica, que foi sistematizada pelos achados clínicos da experiência na referida instituição e articulada ao conceito de demanda. Encontra-se, também, uma problematização sobre uma particular relação com a fala – o silêncio, conduzindo a indagações sobre o que bascula do sujeito no aspecto singular, mas também no âmbito social e coletivo, em que podem surgir entraves à escuta do outro como desejante e, inclusive, conduzir a ações silenciadoras.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

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