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dc.contributor.authorSantos, Ana Cláudia Veras-
dc.date.accessioned2017-06-21T13:31:58Z-
dc.date.available2017-06-21T13:31:58Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Cláudia Veras. Manoel de Barros e a poesia das coisas inúteis. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 1, n. 8, p. 9-19, jul./dez. 2016.pt_BR
dc.identifier.issn1980-4571 (online)-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23461-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrelacespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectManoel de Barrospt_BR
dc.subjectLiteratura pós-modernapt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.titleManoel de Barros e a poesia das coisas inúteispt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrManoel de Barros, poeta, artesão das letras e dos sentidos, prima pela linguagem em sua essência, atribuindo-lhe valores que fogem ao ajuste semântico. Desconfigura a ordem das coisas, pelo prazer de poetizar o que a maioria estabelecida considera apoético. Defende em suas poesias a liberdade plena da escrita, buscando inspiração nas referências de seu passado e na Natureza. Atribui à criança, ao andarilho e aos passarinhos o teor de suas “inutilidades”. Aqui, percorreremos parte de sua obra, com concentração em Gramática expositiva do chão –poesia quase toda (1990). Pensamos em demonstrar um olhar acerca desse fazer poético e a partir daí tentarmos desvelar sua construção poética, ornada de transgressão e composta por “estranhos devires”. O conjunto dessa obra é alimentado por imagens, recurso que Manoel utiliza com primazia, incorporando nessa junção certa racionalidade onírica, talvez surrealista ao primeiro instante, entretanto sem fugir de um substrato ético profundo. Percebemos uma constante autorreflexão poética, um fazer metapoético, em que o escritor discute a própria criação artística, sendo capaz de fragmentar e recriar o universo. A palavra na obra de Manoel de Barros perde sua “função” de representação do mundo e passa a criar outras possibilidades de realidade. O alcance do olhar aqui apresentado se deu à luz das ideias de Blanchot (2005) e Compagnon (1996), principalmente, através dos quais temos possibilidades de compreensão da dita literatura pós-moderna.pt_BR
dc.description.abstract-esManoel de Barros, poeta, artesano de las letras y de los sentidos, desfruta de la lengua en su esencia, dándole valores que no se ajustan a reglas fijas. Deshace la orden de las cosas, por el placer de dar la vida a las cosas que la grand parte establecida no aprecia como poética. Es un autor de una poesía libre, busca inspiración em las referéncias de su pasado y en la Naturaleza. Dice que el niño, el vagabundo y las aves son el contenido de su “inutilidad”. Nuestro punto de vista se concentrará en Gramática expositiva do chão – poesia quase toda, (1990). Pienso en demostrar el hacer poético manoelino y su construción, hecha de “devenires extraños”. La primacía de su trabajo es alimentado por imágenes, con una cierta incorporación de soños, sin embargo rehuir de un sustrato ético de profundidad. Hay una constante reflexión poética sobre el hacer poético, en que el poeta habla de la criación em sí. Ahí, fragmenta y volve a crear el universo. La palabra em la obra de Manoel perde su “función” de representación del mundo y cominza a crear otras posibilidades de realidad. Llegamos a esta opinión ya la luz de las ideas sobre la literatuta pós-moderna de Blanchot (2005) y Compagnon (1996).pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas

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