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dc.contributor.authorGallicchio, Gisele Soares-
dc.date.accessioned2017-03-21T12:57:11Z-
dc.date.available2017-03-21T12:57:11Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationGallicchio, G. (2015)pt_BR
dc.identifier.issn2317-2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22319-
dc.descriptionGALLICCHIO, Gisele Soares. Eliminação e deslocamentos da violência: uma transversalização com as sociedade de controle de Gilles Deleuze. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 2, n. 7, p. 131-150, set./dez. 2015.pt_BR
dc.description.abstractThis article broach the distinction between violence and elimination, noting those traits that conceptually circumscribe violence in modern and disciplinary values. It presents a brief summary of the constituent components of Modernity detected in the approaches of Hannah Arendt, Walter Benjamin and Michel Wieviorka. The demarcation of the related elimination difference is made possible from the thought of Gilles Deleuze and Felix Guattari, considering the changes occurring in contemporary societies. Proposals for inclusion, Ano 2 n.7 Setembro – Dezembro 2015 p. 131 - 150 132 participation and education, accommodated the demands of disciplinary societies, become incompatible with the behaviors promoted for reproduction of financial capital and control societies. Numerous events have been pointing out a different perception of life and its valuation components. The elimination comes indicate an investment in the subjective process, which involves upgrading the capital, featuring changes of a way of life. New scales, caused by becoming silicon, generate feelings and affections, putting at stake demarcated forces in events which can be expressed by the verbs “to eliminate”, “to delete”, “to exterminate and “to select”. The work seeks to follow the route of elimination in the process of dispossession of violence when prompted by consumer practices, captured in control strategies and absorbed by the capitalistic subjectivity. The relationship between remove and consume announces not only the excitement purchasing power and the acquisition of products, goods, but subjective postures generated by the equivalent of eliminating the acts of spending, destroy, liquidate. The elimination happens to engender societies of control, through the communication and information equipment, invest in “to delete”. Actions and behaviors, coded in price and index, reproduce the mechanisms of financial capital in a kind of pedagogy exerted on social networks and digital games. The strategies themselves intensify, modulating “to eliminate” and “to delete” to “to exterminate”. They permeate different existential territories: the operation of enterprises to school massacres. The dispossession of vectors point to the power of creation of elimination through select, which, through an ethical and aesthetic dimension, marks the escape lines capable of asserting a difference and to produce a new way of life.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Dialectuspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectConsumopt_BR
dc.subjectModos de subjetivaçãopt_BR
dc.subjectSociedades de controlept_BR
dc.subjectMutações do capitalismopt_BR
dc.titleEliminação e deslocamentos da violência: uma transversalização com as sociedade de controle de Gilles Deleuzept_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste artigo esboça a distinção entre violência de eliminação, assinalando aqueles traços que, conceitualmente, circunscrevem a violência em valores modernos e disciplinares. Ele apresenta uma breve exposição dos componentes constitutivos da Modernidade detectados nas abordagens de Hannah Arendt, Walter Benjamin e Michel Wieviorka. A demarcação da diferença relacionada à eliminação se faz possível a partir do pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, considerando os registros e as mutações ocorridas nas sociedades contemporâneas. As propostas de inclusão, participação e educação, acomodadas às demandas das sociedades disciplinares, tornam-se incompatíveis com as condutas promovidas para a reprodução do capital financeiro e das sociedades de controle. Inúmeros eventos vêm assinalando uma percepção diferente da vida e de seus componentes de valoração. A eliminação vem indicar um investimento no processo de subjetivação, que implica a atualização do capital, caracterizando mudanças de um modo de vida. Novas escalas, provocadas pelo devir silício, geram afetos e afecções, colocando em jogo forças demarcadas em acontecimentos, que podem ser expressos pelos verbos eliminar, deletar, exterminar e selecionar. O trabalho procura seguir o percurso da eliminação num processo de desterritorialização da violência, quando incitada pelas práticas de consumo, reterritorializada nas estratégias de controle e absorvida pela subjetividade capitalística. A relação entre eliminar e consumir anuncia não apenas a excitação ao poder de compra e de aquisição de produtos-mercadorias, mas posturas subjetivantes geradas com a equivalência do eliminar aos atos de gastar, destruir, liquidar. A eliminação passa a engendrar as sociedades de controle que, através das máquinas comunicacionais e informacionais, investem no deletar. Ações e as condutas, sobrecodificadas em cotações e índices, reproduzem os mecanismos do capital financeiro numa espécie de pedagogia exercida nas redes sociais e nos jogos digitais. As estratégias intensificam-se, modulando os eliminar e o deletar em exterminar. Elas permeiam diferentes territórios existenciais: do funcionamento das empresas às chacinas escolares. Os vetores de desterritorialização apontam a potência de criação da eliminação através do selecionar, que, através de uma dimensão ética e estética, demarca as linhas de fuga capazes de afirmar a diferença e de produzir de um novo modo de vida.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Artigos publicados em revistas científicas

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