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dc.contributor.authorCarneiro, Henrique Figueiredo-
dc.contributor.authorBorja, Rossana Teixeira Vaz-
dc.date.accessioned2016-11-21T16:18:38Z-
dc.date.available2016-11-21T16:18:38Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationCARNEIRO, Henrique Figueiredo; BORJA, Rossana Teixeira Vaz. A cidade em cada sujeito: suas memórias. In: ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM HUMANIDADES, 2. 2011, Fortaleza. SEMANA DE HUMANIDADES, HUMANIDADES: ENTRE FIXOS E FLUXOS, 8., 2011, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; Universidade Estadual do Ceará, 2011, p.01-10.pt_BR
dc.identifier.issn2177-7624-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21135-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisher2º Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação em Humanidades. 8ª Semana de Humanidades. Humanidades: entre fixos e fluxospt_BR
dc.subjectCidadept_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectReconhecimento-identificaçãopt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.titleA cidade em cada sujeito: suas memóriaspt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO nascimento da cidade é de fato associado, na origem da cultura humana, ao surgimento de uma espécie de espaço sagrado, sob o qual subjazem os sepultamentos dessas antigas civilizações. Assim é que os primeiros resíduos encontrados da história da humanidade têm em sua base o gesto de enterrar os mortos. A percepção da morte e os seus primeiros rituais religiosos são, pois, aquisições fundantes na formação da cultura humana. No centro da cidade dos vivos, encontram-se sepultados os entes queridos e pranteados; lugar sagrado, no qual se esperava a não violação de outros agrupamentos culturais. A inter-relação cidade e indivíduo remontam, pois, às origens da cultura humana, no sentido de que o psiquismo humano desenvolve-se a partir da organização em comunidade. Para o humano manter-se, para sustentar o pacto gerador da cultura, é necessária uma força psíquica no sentido de uma contínua construção da “polis”. A cidade está estreitamente imbricada com memória e reconhecimento desde suas origens. A identificação permite compreender o psíquico e o social como instâncias do sujeito e que, por isso, não devem ser pensadas isoladamente. No caso de destruição física, seja dum monumento, por exemplo, ou de uma pessoa, reconhecer o acontecido, o mais próximo de sua configuração, é ato constitutivo tanto para um povo, como para uma pessoa com quem estamos em relação. O crescimento explosivo e a constante transformação das megacidades, num ritmo excessivamente rápido quando comparado ao de uma vida humana, com migrações constantes e uma larga escala das populações, cria evidentemente amplas áreas desvitalizadas culturalmente. São áreas que favorecem o anonimato das pessoas, a destruição das memórias, das referências e, portanto, das possibilidades de reconhecimento. Desse modo, perde-se toda uma trama tecida de memória e de relações de reconhecimento entre o habitante e seu bairro, o morador e seu vizinho; aquele em particular, que possui um nome, uma história para contar.pt_BR
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