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dc.contributor.authorBylaardt, Cid Ottoni-
dc.date.accessioned2016-09-02T10:41:25Z-
dc.date.available2016-09-02T10:41:25Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationBYLAARDT, Cid Ottoni. Um crime delicado: conversando aos infinitos "um retrato de cavalo". Aletria (UFMG), Belo Horizonte, v. 20, n. 3, p. 47-57, set./dez. 2011.pt_BR
dc.identifier.issn2317-2096-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19366-
dc.description.abstractA crime was committed: Iô Williãozinho dared to take a photo of Bio’s white horse, without notice not even permission. In “Retrato de cavalo” (“Portrait of a horse”), from the book Tutaméia, the stimulating indetermination of Guimarães Rosa’s writing establishes a parallel between a horse and his portrait, from the contradictory feelings of his owner, who finds a crime that click. There’s a portrait, image taken illicitly from hisowner: writing, representation. We also have a written narrative of the portrait, representation of the representation. This communication intends to show how Guimarães Rosa manipulates the ambiguities of the literary language, taking it besides the limits of representation, exploring its fascination,its knowledge that is far from the act of understanding. The horse and its portrait makes us think about literature, on its real excess that composes its lie. On writing the horse and its portrait, the text does not manage to fix any truth, only runaway images that compose re-chapters: there is always a writing over the other, without determining where the true thing is, where there is what denies it, sending the glance to the kingdom of the fascination, where the image loses the value of signification to be made pure passion of the indetermination, of the indifference.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherAletriapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCrimept_BR
dc.subjectRetratopt_BR
dc.subjectRepresentaçãopt_BR
dc.subjectEscriturapt_BR
dc.subjectIndeterminaçãopt_BR
dc.titleUm crime delicado: conversando aos infinitos "um retrato de cavalo"pt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrUm delito foi cometido: Iô Williãozinho ousou bater uma foto do alvinitoso de Bio, sem aviso nem consentimento. Em “Retrato de cavalo”, de Tutaméia, a instigante indeterminação da escritura de Guimarães Rosa estabelece um paralelo entre um cavalo e seu retrato, a partir dos sentimentos contraditórios de seu dono, que considera um crime aquele clique. Temos aí um retrato, imagem subtraída ilicitamente ao seu dono: escrita,representação. Temos também uma narrativa, escrita do retrato,representação da representação. Este artigo pretende mostrar como Guimarães Rosa manipula as ambiguidades da linguagem literária, levando-a além dos limites da representação, explorando seu fascínio, seu saber, que não é da ordem da compreensão. O cavalo e seu retrato fazem refletir sobre a literatura, sobre seu excesso de verdade que compõe sua mentira. Ao escrever o cavalo e seu retrato, o texto não consegue fixar nenhuma verdade,apenas imagens fugidias que compõem recapítulos: há sempre um escrito a se sobrepor a outro, sem determinar onde está o verdadeiro, onde está o que o nega, a remeter o olhar ao reino da fascinação, onde a imagem perde o valor de significação para se tornar pura paixão da indeterminação, da indiferença.pt_BR
dc.title.enA delicate crime: talking to infinity a "portrait of a horse"pt_BR
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