Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/18091
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRamos, Francisco Régis Lopes-
dc.contributor.authorSilva, Joelma Tito da-
dc.date.accessioned2016-07-01T12:08:16Z-
dc.date.available2016-07-01T12:08:16Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationSILVA, Joelma Tito da. Nina Rodrigues: os náufragos do tempo e a esfinge do futuro. 2015. 332f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História Social, Fortaleza (CE), 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18091-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHistorypt_BR
dc.subjectMiscegenationpt_BR
dc.subjectRodrigues, Nina, 1862-1906pt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectMiscigenaçãopt_BR
dc.titleNina Rodrigues: os náufragos do tempo e a esfinge do futuropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese versa sobre o tempo e Nina Rodrigues, aparece como possibilidade de entendermos as muitas camadas temporais que se entrecruzam e se separam na barafunda de experiências sobre o presente, passado e futuro. Não se trata de realizar uma reflexão sobre o pretérito ou os contextos, mas de um esforço que busca entender como o tempo foi mobilizado de diversas maneiras, primeiro, nas construções de um médico-cientista obcecado pelo futuro no embate com a duração lenta atribuída ao Outro, para o qual o presente aparece como lugar da ação, possibilidade de uma missão associada à razão. Esta experiência foi associada pelos seus leitores ao pessimismo, uma categoria temporal que nos remete ao desencantamento produzido pela certeza de que o vir-à-ser estaria marcado pela decadência motivada pela mestiçagem. O desencantamento nos aparece como um lado desta experiência com o tempo, encantada com as possibilidades advindas da racionalidade, da ciência e seus objetos, dos seus ritmos e rituais, dos prognósticos que a racionalidade poderia produzir. E assim, Nina Rodrigues lança-se a promover a ideia de sua própria originalidade, tal como lobo solitário a produzir conhecimento científico em um ambiente classificado, por ele, como refratário às verdades produzidas pela ciência. A construção desta ideia o colocava em ação no presente. Optamos, portanto, pela metáfora do náufrago do tempo para pensarmos a mediação entre o desencantamento e a esperança. Entendemos, pois, que ao lançar-se para o futuro, a degenerescência e sua esfinge estavam no horizonte ao lado das promessas da ciência moderna. Em segundo lugar objetivamos analisar como as leituras sobre Nina Rodrigues o localizaram em um tempo do legado e da distância a partir de atividades editoriais e comemorativas que exumaram seu corpo escrito muitas vezes, a elaborar memórias acerca da produção do conhecimento antropológico sobre o negro não apenas nos anos de 1930, mas durante todo o século XX. No escopo desta análise sobre as danações do tempo fizemos usos particulares de teorias que, à primeira vista, se separam, tais como os estudos sobre a experiência temporal moderna em Reinhart Koselleck e a reabilitação do anacronismo no trabalho do historiador proposta por Jacques Rancière. Porém, o problema do tempo como experiência subjaz as propostas de ambos os autores e possibilita um emprego singular de pensamentos tão distintos.pt_BR
dc.title.enNina Rodrigues: the castaways of the time and the sphinx of the futurept_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_tese_jtsilva.pdf2,17 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.