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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/17395
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título : | A "negação" da realidade ou a criação do romance atmosfera: uma análise de Corpo vivo, de Adonias Filho |
Autor : | Landim, Sebastião Teoberto Mourão |
Palabras clave : | Romantismo;Literatura Brasileira;Romance da terra;Realismo |
Fecha de publicación : | 1988 |
Editorial : | Revista de Letras |
Citación : | LANDIM, Sebastião Teoberto Mourão. A "negação" da realidade ou a criação do romance atmosfera: uma análise de Corpo vivo, de Adonias Filho. Revista de Letras, Fortaleza, v. 13, n. 1/2, p. 193-199, jan./dez. 1988. |
Resumen en portugués brasileño: | E. M. Ciroan em La tentation d' existir (Paris, 1956) admitiu a morte do romance, em conseqüência de se ter verificado, na ficção européia, segundo o autor, ''uma crescente perda das potências instintivas", o que derivou no que Olga Bemat chamou depois de roman de l' absence. O mesmo, talvez, poderíamos dizer do romance brasileiro se não encontrássemos nele os elementos comprobatórios da assertiva que se refere à "astúcia do romance", como recurso de que ela se vale para assegurar sua permanência. O romance brasileiro chegava ao seu esgotamento quando A Bagaceira (1928) de José América de Almeida, inaugurou uma nova fase na nossa literatura de ficção, marcada pela instauração do romance da terra, e, como diz Franklin de Oliveira, "mesmo quando urbano, em face das migrações rurais, o romance de 30, na sua feição nordestina, não perdia a vinculação agrária" . O que se pode observar é que entre altos e baixos, os seus momentos mais importantes foram: Os Corumbas (1933), de Amando Fontes; Vidas secas (1938) de Graciliano Ramos; O Quinze (1930) de Rachei de Queiroz; Jogo morto (1943) de José Lins do Rego. Outra fase, 1946, o chamado romance da terra, por sua vez chegava ao esgotamento. Aquele foi o ano de Seara Vermelha, de Jorge Amado, que já não exibia o tom épico de Terras do sem fim (1942), nem retinha na sua trama as teias polifônicas de São Jorge dos Ilhéus (1944), cenário da região cacaueira. Em 1958, Jorge Amado, com Gabriela Cravo e Canela, volta ao cenário de Ilhéus, retornando, portanto, à sua circunstância nordestina, mas, desta vez, o romance picaresco substitui o romance da terra. O mesmo se dá com Herberto Sales que, com Cascalho ( 1944) e Além dos Marimbus (1961), persistia na linha telúrica; também em 1965, Dados biográficos de Frei Marcelino troca a ficção documental da região da área madeireira da Bahia, pelas incursões psicológicas centradas na exploração da memória... |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17395 |
ISSN : | 0101-8051 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | DLV - Artigos publicados em revistas científicas |
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