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Tipo:	Artigo de Periódico
Título :	Industrialização da ova do camurupim, Tarpon atlanticus (Valenciennes)
Autor :	Alves, Tarcísio Teixeira Ogawa, Masayoshi Noronha, Maria da Conceição Caland Araripe, Carlos Antonio Esteves
Palabras clave :	Peixe - Salgado;Pescado - Processamento - Brasil - Nordeste
Fecha de publicación :	1972
Editorial :	Arquivos de Ciências do Mar
Citación :	ALVES, Tarcísio Teixeira; OGAWA, Masayoshi; et al. Industrialização da ova do camurupim, Tarpon atlanticus (Valenciennes). Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 12, n.2, p. 151-154, dez. 1972.
Resumen en portugués brasileño:	O camurupim, Tarpon atlanticus (Valenciennes), ocorre ao longo da costa atlântica-tropical das Américas, desde o Estado da Carolina do Norte (U.S.A.) até o Estado de São Paulo (Brasil) - (Sadowsky, 1958; Hildebrand, 1963). No nordeste do Brasil, o camurupim é comumente capturado nos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará, principalmente através dos currais de pesca; nos meses de outubro/novembro a janeiro, grandes cardumes desta espécie se aproximam da costa, para a estação de mais intensa reprodução (Menezes & Paiva,1966; Paiva et al., 1971). Nas fêmeas em avançado estádio de maturação sexual, os ovários são bastante desenvolvidos, atingindo o comprimento de 50 cm, ambos pesando até 5 kg. Cervigón (1966) informa que uma fêmea do camurupim, em cada estação de reprodução, desova 800.000 óvulos em média. Os óvulos maduros têm 1,8 mm de diâmetro (Breder Jr., 1944). Os ovários maduros, chamados comumente de par de ovas pelos pescadores do nordeste brasileiro, têm grande valor comercial, com larga aceitarão no mercado regional. Na sua conservação empregam a salga seca, resultando um produto de péssimo aspecto, processado e estocado sob condições higiênicas bastante precárias. Face a tais problemas, procuramos no presente trabalho definir técnicas de processamento industrial para a ova do camurupim, dentro dos mais rígidos preceitos de higiene, para obtenção de produto salgado-seco e defumado-enlatado.
URI :	http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1717
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