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dc.contributor.advisorSilva, Áurio Lúcio Leocádio da-
dc.contributor.authorLima, Sérgio Henrique de Oliveira-
dc.date.accessioned2016-03-23T13:12:03Z-
dc.date.available2016-03-23T13:12:03Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationLIMA, Sérgio Henrique de Oliveira. A cooperação de pesquisa e inovação entre universidade e indústria no Brasil na perspectiva de gestores acadêmicos de pesquisa. 2015. 215 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza-CE, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15728-
dc.description.abstractThe current debate on the social function of the university has evolved around its entrepreneurial role, seen as a more direct and participative action, focused on social and economic development by encouraging the interaction with the industrial sector and the production and commercialization of technologies. In this regard, cooperation between universities and industry for research and innovation assumes a fundamental role, and it is the study object of this research. Despite the extensive national and international literature devoted to the topic, studies intended to map the perception of the academic research managers about the phenomenon had not been identified, which seems opportune given the strategic level at which they work and the relevance of the decisions they make. Hence, the general purpose of the study was to investigate the relationship between the universityindustry cooperation antecedents and the university propensity to cooperate, from the academic research managers’ perspective. Firstly, measurement scales have been developed for each determinant identified in the literature review. Then, a survey was conducted by addressing a sample with 125 academic research managers, from 109 Brazilian universities and federal institutes, in which only two Brazilian states were not represented. Through exploratory and confirmatory factor analysis, the scales were validated, enabling to test an explanatory structural model for the propensity to cooperation, by using structural equation modeling. The results confirmed (i) the positive influence of the cooperation benefits – like incorporating new information to the teaching and research processes, obtaining additional funds and increasing the prestige of the researchers and their institutions – on the university propensity to cooperation with industry; (ii) the positive influence of the partnership solidity, measured by the commitment of researchers, trust in the industrial partner, and appropriate communication processes; and (iii) the negative influence of the cultural and institutional differences between university and industry on such propensity. The positive influences (iv) of reputation in research and technology transfer on the propensity to cooperation has not been validated, as well as (v) that of the fundraising for applied research. In addition, through a multiple linear regression analysis, it was found that (vi) the partnerships performance monitoring by academic managers, (vii) the trust in industry partner, and (viii) the prestige of researcher are explanatory variables for the university propensity to cooperation with industry. Considering the geographic distribution of the Brazilian academic research, the study brings up a comprehensive overview of the perception of research managers from the main higher education institutions in Brazil about the partnerships with industry, which conferred to it innovative character and allowed to propose a research agenda in the field.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInovações tecnológicaspt_BR
dc.subjectTransferência de tecnologiapt_BR
dc.subjectCooperação universitária - Indústria - Brasilpt_BR
dc.titleA cooperação de pesquisa e inovação entre universidade e indústria no Brasil na perspectiva de gestores acadêmicos de pesquisapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO atual debate sobre a função social da universidade tem evoluído em torno do seu papel empreendedor, entendido como uma atuação mais direta e participativa, voltada ao desenvolvimento social e econômico por meio do incentivo à interação com o setor industrial e da produção e comercialização de tecnologias. Neste sentido, a cooperação entre universidade e indústria para pesquisa e inovação assume papel fundamental, e é o objeto de estudo desta pesquisa. A despeito da extensa literatura nacional e internacional dedicada ao tema, não foram identificados estudos que se destinassem a mapear a percepção dos gestores acadêmicos de pesquisa acerca do fenômeno, o que se mostra oportuno pelo nível estratégico em que eles atuam e pela relevância das decisões que tomam. Destarte, o objetivo geral do trabalho foi verificar a relação entre os fatores antecedentes da cooperação universidadeindústria e a propensão da universidade a cooperar, a partir da perspectiva dos gestores acadêmicos de pesquisa. Primeiramente foram desenvolvidas escalas de mensuração para cada determinante identificado na revisão de literatura. Em seguida, foi realizada uma survey com uma amostra de 125 gestores acadêmicos de pesquisa, de 109 universidades e institutos federais brasileiros, em que apenas duas unidades da federação não estiveram representadas. Por meio de análises fatoriais exploratória e confirmatória, as escalas foram validadas, viabilizando o teste de um modelo estrutural explicativo da propensão à cooperação com uso de modelagem de equações estruturais. Os resultados confirmaram (i) a influência positiva dos benefícios da cooperação – incorporação de novas informações aos processos de ensino e pesquisa, obtenção de recursos financeiros adicionais e aumento do prestígio dos pesquisadores e suas instituições – sobre a propensão da universidade à cooperação com a indústria; (ii) a influência positiva da solidez da parceria, medida em função do comprometimento dos pesquisadores, da confiança no parceiro industrial e de adequados processos de comunicação; e (iii) a influência negativa das diferenças culturais e institucionais entre universidade e indústria sobre esta propensão. Não foi validada a influência positiva (iv) da reputação em pesquisa e transferência de tecnologia e (v) da captação de recursos para pesquisa aplicada sobre a propensão à cooperação. Adicionalmente, através de uma análise de regressão linear múltipla, verificou-se que (vi) o acompanhamento do desempenho das parcerias pelos gestores acadêmicos, (vii) a confiança no parceiro da indústria, e (viii) o prestígio do pesquisador são variáveis explicativas da propensão da universidade à cooperação com a indústria. Considerando a distribuição geográfica da pesquisa acadêmica brasileira, o estudo traz à tona um abrangente panorama da percepção dos gestores de pesquisa das principais instituições de ensino superior do Brasil acerca das parcerias com a indústria, o que lhe conferiu caráter inovador e permitiu a proposição de uma agenda de pesquisas no campo.pt_BR
Aparece nas coleções:PPAC - Dissertações defendidas na UFC

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