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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/15464
Tipo: | Dissertação |
Título: | Função do assoalho pélvico e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa com e sem disfunção do assoalho pélvico |
Título em inglês: | Pelvic floor function and quality of life in women in post menopause and pelvic floor dysfunction |
Autor(es): | Frota, Isabella Parente Ribeiro |
Orientador: | Bezerra, Leonardo Robson Pinheiro S. |
Coorientador: | Nascimento, Simony Lira do |
Palavras-chave: | Incontinência Urinária;Diafragma da Pelve;Qualidade de Vida |
Data do documento: | 2016 |
Citação: | FROTA, Isabella Parente Ribeiro. Função do assoalho pélvico e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa com e sem disfunção do assoalho pélvico. 2016. 82 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. |
Resumo: | Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em mulheres na pós-menopausa com disfunção do assoalho pélvico (DAP) versus mulheres sem DAP e a relação entre a função dos MAP e a qualidade de vida (QV). Método: Estudo caso-controle com duzentos e dezesseis mulheres na pós-menopausa. Foram avaliadas e classificadas com (n: 126) e sem DAP (n: 90). Avaliação da função MAP foi realizada pela palpação digital vaginal (escala PERFECT) e incluiu: contração voluntária, a força (Escala Oxford 0-5), resistência e repetição dos MAP. Escala de Oxford foi comparada com a QV específica utilizando King Health Questionnaire (KHQ) para mulheres com IU e Prolapse Quality of Llife (P-QoL) para mulheres com POP. Analisamos as mulheres com DAP em duas categorias de acordo com o valor obtido no Power (escala PERFECT): as mulheres com força ≤2 ou ≥ 3 usando o teste Qui quadrado. A QV geral avaliada pelo SF-36 foi utilizada para comparar as mulheres com e sem DAP com o Teste t Student, (valor p ≤ 0,05 foi considerado para significância). Resultados: As mulheres tinham 58,0 ± 9,0 anos de idade, paridade 3,7 + 3,5. As mulheres com DAP tinham incontinência urinária (IU), n: 44; prolapso de órgãos pélvicos (POP), n: 21; UI + POP, n: 61. A escala Oxford teve um valor médio de 2 (0-5) em todas as mulheres estudadas, sem diferença estatística entre os grupos com ou sem DAP. A maioria das mulheres estudadas tinha força insuficiente, resistência (p = 0,428) e repetição reduzidas (p = 0,721) nos dois grupos. Além disso, foi analisada a consciência perineal de acordo com a ausência (Power = 0) ou na presença (Power > 1) de contração perceptível. Mais uma vez, não foram observadas diferenças entre os grupos caso e controle. Quando analisamos a QV geral (SF-36), encontramos que mulheres com DAP apresentam pior escores de QV em todos os domínios em comparação a mulheres sem DAP (p≤0,05). Foi encontrada diferença estatisticamente significativa apenas para domínio percepção de estado geral de saúde do KHQ (p = 0,007). Não foi encontrada associação entre a função do assoalho pélvico e domínios PQoL. Conclusões: A força dos MAP foi semelhante em mulheres com e sem DAP o que sugere que há outros fatores relacionados ao desenvolvimento DAP. A QV geral é pior em mulheres com DAP. Contudo, a função MAP não foi relacionada com a QV específica, avaliada pela KHQ e P-QoL em mulheres com IU e POP, respectivamente. |
Abstract: | Objective: this study aims to compare pelvic floor muscle (PFM) function in post-menopause women with pelvic floor dysfunction (PFD) versus women without PFD and the relationship between PFM function and quality of life (QoL). Design: a case-control study. Methods: Two hundred sixteen post-menopause women with (n: 126) and without PFD (n: 90) were enrolled. Measurement of PFM function was performed by digital vaginal palpation (PERFECT scale) included: voluntary PFM contraction, PFM strength (Modified Oxford Grading Scale 0-5), PFM endurance and repetition. Oxford scale were compared on specific QoL using King’ Health Questionnaire (KHQ) for women with UI and prolapse quality-of-life (PQoL) for women with POP. We analyzed women with PFD into two categories according to the value obtained for the Power (from PERFECT scale): women with Power ≤2 or ≥ 3 using a Qui Square test. A general QoL using SF- 36 was used to compare women with and without PFD with a T-test, (p value ≤ 0. 05 was considered for significance). Results: The subjects were 58.0 ± 9.0 years of age, parity 3.7+3.5. Women with PFD had urinary stress incontinence (UI), n: 44; pelvic organ prolapse (POP), n: 21; UI+POP, n: 61. Modified Oxford Grading Scale had a median value 2 (0-5) in all women studied without statistical difference between groups with or without PFD. Most of the women studied had insufficient strength, reduced endurance (p=0.428) and repetition (p= 0.721) in both groups. Further, we analyzed the perineal awareness according to the absence (Power =0) or presence (Power> 1) of perceptible contraction. Again, no differences were observed between the case and control groups. When we analyzed the general QoL in all women using SF-36, we found statistically significant difference between women with and without PFD in all domains (p≤0.05). We found statistically significant difference only for perception of general health domain of KHQ (p= 0.007). No association was found between pelvic floor function and P-QoL domains. Conclusions: PFM strength was similar in women with and without PFD which suggests that there are other factors related to PFD development. General QoL is worse in women with PFD. However PFM function was not related to specific QoL as assessed by KHQ and P-QoL in women with UI and POP, respectively. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15464 |
Aparece nas coleções: | DCIR - Dissertações defendidas na UFC |
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