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Tipo: Dissertação
Título: Predição de parto prematuro pela biometria e dopplervelocimetria da glândula adrenal fetal em pacientes com sintomas de trabalho de parto prematuro
Título em inglês: Of preterm delivery prediction by biometry and Doppler fetal adrenal gland in patients with symptoms of preterm labor
Autor(es): Lemos, Aline Pinto
Orientador: Carvalho, Francisco Herlânio Costa
Palavras-chave: Trabalho de Parto Prematuro;Ultrassonografia;Colo do Útero
Data do documento: 2015
Citação: LEMOS, A. P. Predição de parto prematuro pela biometria e dopplervelocimetria da glândula adrenal fetal em pacientes com sintomas de trabalho de parto prematuro. 2015. 112 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Resumo: Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de predição do parto prematuro através da biometria e da dopplervelocimetria da glândula adrenal fetal em pacientes com sintomas de trabalho de parto prematuro e membranas íntegras e compará-los com o poder de predição da medida do comprimento do colo uterino. Metodologia: O estudo do tipo transversal, prospectivo, foi realizado na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand-UFC de abril de 2014 a março de 2015 com cinquenta e sete pacientes consecutivamente internadas no setor de obstetrícia com idades gestacionais entre 24 e 36 semanas. Foram excluídas as pacientes com diabetes, hipertensão, malformações ou restrição do crescimento fetais. Ultrassom foi realizada no primeiro dia da admissão para a medida do comprimento do colo uterino (transvaginal), biometria e dopplervelocimetria da glândula adrenal fetal. A variável desfecho foi o tempo decorrido até o parto com subclassificação em dois grupos: aquelas que tiveram o parto em até sete dias ou depois do sétimo dia. Considerou-se nível de significância de p<0,05. Utilizou-se o teste Exato de Fisher para variáveis nominais o teste t-Student ou de Mann-Whitney para as variáveis contínuas. Foi realizado curva ROC para definir pontos de corte Resultados: A prevalência de parto dentro de sete dias foi de 33,3% na população total e de 32,6% na subpopulação sem antecedente de parto prematuro. Para a subpopulação sem antecedente de parto prematuro (baixo risco) houve diferença estatística para a profundidade, tanto seu componente total e central (fetal) quanto sua relação (central/total). Os pontos de corte encontrados foram 13,1 mm (total), 7,7 mm (central) e 53,5 (relação central/total), respectivamente. Encontraram-se sensibilidades semelhantes (variando de 71,4 a 76,9%) àquelas apresentadas pela medida do colo uterino; no entanto, com especificidades (variando de 55,2 a 69%) e acurácias (de 60,5 a 72,1%) mais baixas. Tanto quando se avaliou a população total quanto a subpopulação sem antecedente de parto prematuro (baixo risco) houve diferença estatística para o índice de resistência do Doppler da artéria adrenal fetal. Os pontos de corte encontrados foram 0,82 e 0,77 respectivamente, encontraram-se sensibilidades semelhantes de 78,9 % e 78,6% e acurácias de 59,5% e 66,5%, respectivamente. Para o ponto de corte do comprimento colo uterino de 11mm , foi encontrado sensibilidade de 76,5%, especificidade de 80% e acurácia de 79,2%, já para ponto de corte de 20mm a sensibilidade encontrada foi a mesma, porém com especificidade e acurácia menores, de 72,2% e 73,6% respectivamente. No que se refere à ausência do ecoglandular foi encontrado sensibilidade de 73,3%, especificidade de 75% e acurácia de 74,4%. Conclusões: A medida da profundidade da glândula adrenal foi capaz de predizer a ocorrência de parto dentro de sete dias em pacientes sem antecedente de parto prematuro. Sua capacidade de predição foi menor que a medida do colo uterino. O índice de resistência (IR) do Doppler da artéria adrenal foi capaz de predizer a ocorrência de parto dentro de sete dias e de forma mais significativa em pacientes sem antecedente de parto prematuro.
Abstract: Objectives: The purpose of this study is to evaluate the predicting capacity of the biometry of fetal adrenal gland in patients who are undergoing symptoms of premature labor and untouched membranes, and compare it with uterine collum measurement regarding such prediction. Methodology: A transverse kind of study was accomplished at the “Assis Chateubriand” Maternity School at the Federal University of Ceará from April 2014 to March 2015 on fifty-seven (57) patients consecutively hospitalized at the obstetrics section at pregnant age ranged from 24 to 36 weeks. Patients suffering from diabetes, hypertension, malformations or fetal-development restriction were excluded. Ultrasound was carried out on the first day of their hospitalization to measure the length of their uterine collum (transvaginal) as well as the biometry of their fetal adrenal gland. The main outcome variable was the time elapsed until the delivery itself, with a subclassification into two groups: the ones who had their delivery up to seven days or after the seventhy day. The significance level considered was p< 0,05. The Fisher – Exact test was used for nominal variables and the T-student or the Mann-Whitney Test for continuous variables. The ‘ROC’ curve was carried out to define cutoffs. Results: The prevalence of deliveries within seven days was 33,3% in the total population, and 32,6% in the subpopulation who had no previous history of premature delivery. When the general population was evaluated, no statistical difference concerning the fetal adrenal gland parameters was found. As for the subpopulation with no previous history of premature delivery (at low risk), there was a statistical difference regarding the depth, not only to its total and central component (fetal), but also to its relation (central/total). The cutoffs found measured 13,1mm, 7,7mm and 53,5mm, respectively. Sensibilities found (ranged from 71,4% to 76,9%) were to those presented by the uterine collum measurement; however, they were lower with regard to specificities (ranged from 55,2% and 69%) and accuracies (ranged from 60,5% to 72,1%). Conclusions: The depth of the adrenal gland is capable of predicting the delivery occurrence within seven days for patients with no history of premature delivery. Its predicting capacity was lower than the measurement of the uterine collum.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15384
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