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dc.contributor.advisorCavalcante, Peregrina Fátima Capelo-
dc.contributor.authorDrumond, Nágyla Maria Galdino-
dc.date.accessioned2012-01-11T14:19:12Z-
dc.date.available2012-01-11T14:19:12Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.citationDRUMOND, Nágyla Maria Galdino. A saga de uma Macabéa: corpo e trabalho feminino na indústria de beneficiamento de castanha de caju no Ceará. 2007. 126 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2007.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1518-
dc.description.abstractThe present dissertation analyzes the relationship between female body and work at the cashew industry in Fortaleza, Ceará – Brazil. The data were taken from testimonies of “castanheiras” women who live in the outskirts of Fortaleza. These women are single mothers and/ or head of their families. Also called “Macabéas”, they tell the story of their daily lives set not only by poor work conditions but also urban and domestic violence. In contrast, these women are subject of their own stories, writing their own saga resulting from a lot of work and resistance. Being a technical assistant of the Labor Party of Cashew Industry, activist, and feminist led me to this field of study. In order to collect data, I arranged interviews, lived with informants on a daily basis, and conducted some research at the Labor Party. The research shows that the female factory workers are still undergoing exploitation, being characterized by the hegemonic capitalist system reinforced by a discourse between capital, gender and work. Linked to these issues, the “Macabéas” of this research are women that have fun, play, tell anecdotes about their lives with pain and anguish, but with a dose of happiness for being able to survive. What type of women are these? What kind of factory is this? What types of resistances are these that are able to help them overcome a circle of exploitation, control and discipline, which may seem insurmountable? To sum up, the current study shows ways that avoid seeing these female workers from a reductionism point of view which considers them as eternal victims and/ or robots without desires, will and pleasurept_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherhttp://www.teses.ufc.brpt_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectTrabalho femininopt_BR
dc.subjectExploração do Trabalho – Cearápt_BR
dc.subjectTrabalho feminino – Cearápt_BR
dc.subjectTrabalhadores da Indústria de Caju – Cearápt_BR
dc.subjectMulheres - Condições econômicas – Cearápt_BR
dc.subjectCondições de Trabalho – Cearápt_BR
dc.subjectMulheres - Condições sociais – Cearápt_BR
dc.subjectMulheres - Condições econômicas – Cearápt_BR
dc.subjectBodypt_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectWork femalept_BR
dc.titleA saga de uma Macabéa: corpo e trabalho feminino na indústria de beneficiamento de castanha de caju no Cearápt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta dissertação analisa as relações entre corpo e trabalho feminino na indústria de beneficiamento de castanha de caju em Fortaleza – Ceará/ Brasil, a partir das falas das mulheres castanheiras e do lugar social que ocupam dentro e fora da fábrica. Mulheres pobres, migrantes, moradoras da periferia de Fortaleza, mães solteiras e/ou chefes de famílias. Macabéas que narram suas vidas cotidianas marcadas pelas más condições de trabalho, pela violência doméstica e urbana, mas, ao mesmo tempo mulheres que se mostram como sujeitos de sua própria história, escrevendo uma verdadeira saga, construída com muito trabalho e resistência. A pesquisadora foi assessora sindical do então Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Castanha, é militante partidária e feminista, arenas de debate que a conduziram a este objeto de pesquisa. Para o desenvolvimento do trabalho, realizou entrevistas, acompanhou o dia-a-dia das informantes, e fez algumas inserções no Sindicato dos Trabalhadores, não mais no papel de assessora pedagógica, mas como pesquisadora. A pesquisa revelou que as mulheres operárias da castanha continuam submetidas a um ciclo contínuo de exploração da mão-de-obra, marcadas por características do sistema capitalista hegemônico e reforçadas por um diálogo entre capital, gênero e trabalho. De maneira intrínseca a estas questões, as Macabéas desta história são mulheres que se divertem, brincam, narram suas vidas com muitas dores e angústias, mas com uma boa dose de alegria por conseguirem sobreviver. Que mulheres são estas? Que fábrica é esta? Que pequenas resistências são estas capazes de fazer com que burlem um cerco de exploração, controle e disciplina que parece instransponível? O trabalho aponta pistas para que se abram caminhos que se distanciem de uma visão reducionista que as enxerga, apenas, na condição de vítimas eternas e/ou de robôs sem desejos, vontades e prazerpt_BR
Aparece nas coleções:PPGS - Dissertações defendidas na UFC

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