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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/14514
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Funes, Eurípedes Antônio | - |
dc.contributor.author | Xavier, Maico Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2015-12-15T17:20:20Z | - |
dc.date.available | 2015-12-15T17:20:20Z | - |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.identifier.citation | XAVIER, Maico Oliveira. Extintos no discurso oficial, vivos no cenário social: os índios do Ceará no período do Império do Brasil – Trabalho, terras e identidades indígenas em questão. 2015. 304f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História Social, Fortaleza (CE), 2015. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14514 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | www.teses.ufc.br | pt_BR |
dc.subject | Índios da América do Sul - Ceará - Aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject | Índios da América do Sul - Ceará - Posse da terra | pt_BR |
dc.subject | Índios da América do Sul - Ceará - Relações com o governo | pt_BR |
dc.subject | Brasil - História - Império, 1822-1889 | pt_BR |
dc.subject | Identités indigènes | pt_BR |
dc.subject | Travail | pt_BR |
dc.title | Extintos no discurso oficial, vivos no cenário social: os índios do Ceará no período do Império do Brasil – Trabalho, terras e identidades indígenas em questão | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A presente tese reflete um esforço no sentido de perceber e compreender as estratégias das autoridades provinciais do Ceará para elidir as culturas dos povos indígenas e inseri-los de vez à sociedade cearense, objetivando torná-los dependentes das instituições oficiais e do poder dos potentados locais. Tendo suas identidades ignoradas e estigmatizados pelo discurso dos administradores e intelectuais oitocentistas, os índios estabeleceram táticas, com bastante cautela, para não perder totalmente suas áreas territoriais e suas práticas culturais. Mesmo com os planos de dominação do Estado brasileiro, diante das medidas de controle dos dirigentes provinciais e do poder dos proprietários, não aceitavam inertes a condição de subalternos. Examinando com atenção e de forma crítica os documentos do século XIX, constata-se que protagonizaram acontecimentos marcantes, tomaram decisões e fizeram escolhas embora em situações difíceis. Apesar de viverem sob pressões e ameaças, muitos se recusavam a aceitar facilmente o rígido disciplinamento do trabalho pensado pelas elites governantes. Ademais, nesse período em que os moradores não indígenas e câmaras municipais buscavam consumar a usurpação das terras indígenas, vários índios resistiram e continuaram habitando essas áreas, buscando garantir principalmente a sobrevivência física e, na medida do possível, étnico-cultural. Embora tenham sido considerados extintos na segunda metade do século XIX, na prática, enquanto sujeitos históricos e étnico-culturais, não deixaram de existir, diferenciando-se dos demais segmentos da sociedade cearense. Assim, este estudo surge da necessidade de compreender esse processo histórico. Se a versão de inexistência indígena que hoje se difunde passou a ser constituída no Ceará provincial, é neste contexto que se acham as raízes que dão legitimidade a ação dos índios que, na contemporaneidade, buscam a autoafirmação como tais, exigindo seus direitos envolvidos por um sentimento de indianidade. | pt_BR |
dc.title.en | Disparue dans le discours officiel, vivant sur la scène sociale: les indiens de Ceara dans la période de l'Empire au Brésil - travail, la terre et les identités autochtones en question | pt_BR |
dc.description.abstract-fr | Cette thèse reflète un effort pour percevoir et comprendre les stratégies des autorités provinciales du Ceará pour contourner les cultures des populations indigènes et de les insérer définitivement à la société du Ceará, visant à les rendre dépendantes des institutions officielles et du pouvoir de potentats locaux . Après avoir leurs identités ignorées et stigmatisés par le discours des dirigeants et des intellectuels du XIXe siècle, les indigènes ont établi des tactiques, avec prudence, pour ne pas perdre complètement leurs zones territoriales et leurs pratiques culturelles. Même avec les plans de domination de l'Etat brésilien, face aux mesures de contrôle des dirigeants provinciaux et le pouvoir des propriétaires, les indigènes n’acceptaient pas inerte la condition subalterne. Examinant attentivement et de façon critique les documents du XIXe siècle, il semble que ceux-là ont joué des événements majeurs, pris des décisions et fait des choix, même dans des situations difficiles. Bien qu'ils vivent sous la pression et les menaces, beaucoup d’entre eux ont refusé d'accepter facilement la dure discipline de travail conçue par les élites dirigeantes. En outre, dans cette période où les résidents non-indigènes et les municipalités cherchaient à consommer le vol des terres indigènes, plusieurs indigènes ont résisté et continué à habiter ces zones, cherchant principalement à assurer la survie physique et, dans la mesure du possible, ethno-culturelle. Bien qu'ils aient été considérés comme éteints dans la seconde moitié du XIXe siècle, dans la pratique, en tant que sujets historiques et ethno-culturels, ils n’ont pas cessé d'exister, de se différencier des autres segments de la société du Ceará. Cette étude découle de la nécessité de comprendre ce processus historique. Si la version de l'absence indigène qui se diffuse aujourd'hui a commencé à être construite dans le Ceará provinciale, est dans ce contexte que nous trouvons les racines qui donnent une légitimité à l'action des indigènes qui, dans la contemporanéité, cherchent l'auto-affirmation en tant que telle, qui réclament leurs droits impliqués par un sentiment d'indianité. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGH - Teses defendidas na UFC |
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