Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/10299
Tipo: Artigo de Periódico
Título: De índios, crânios e seus “colecionadores”. Dados sobre o exotismo e a trajetória da antropologia, no Brasil do século XIX
Autor(es): Riedl, Titus Benedikt
Palavras-chave: Antropologia;Colecionadores;Exotismo
Data do documento: 1996
Instituição/Editor/Publicador: www.rcs.ufc.br/edicoes
Citação: RIEDL, T. B. (1996)
Resumo: O colecionador etnográfico do século XIX representava, como dizia Baldus um "espírito da última hora" (Apud Porto Alegre, 1994:63). Em consequência da falta de grandes tesouros, predominava, no Brasil, o gosto pelo grotesco e a observação do patológico: as ossarias, os crânios, os troféus de cabeça, as máscaras, os batoques, o curare etc. substituíram para o mercado etnográfico, as pedras preciosas, metais brilhantes e fragmentos de templos gigantescos, encontrados em outros países do hemisfério. A trajetória das ciências, no século XIX, mostra, que o pesquisador ainda não era capaz de penetrar num mundo diferente, de compreendê-lo em sua diversidade, e de amadurecer através dos conhecimentos ganhos. Assim, a evolução da própria disciplina parece, hoje, exótica, e não os seus alvos de observação.
Descrição: RIEDL, Titus Benedikt. De índios, crânios e seus “colecionadores”. Dados sobre o exotismo e a trajetória da antropologia, no Brasil do século XIX. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v.27, n.1/2, 1996, p.115-124.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10299
ISSN: 0041-8862 (impresso)
2318-4620 (online)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DCSO - Artigos publicados em revistas científicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
1996_art_tbriedl.pdf9,34 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.