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dc.contributor.advisorFontenele, Laéria Bezerra-
dc.contributor.authorSilva, Joselene Monteiro-
dc.date.accessioned2014-11-11T12:38:31Z-
dc.date.available2014-11-11T12:38:31Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.citationSILVA, Joselene Monteiro. A noção de defesa e suas implicações na clínica pós-freudiana. 2014. 124f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2014.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9702-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherwww.teses.ufc.brpt_BR
dc.subjectDefencept_BR
dc.subjectTechniquept_BR
dc.subjectMecanismos de defesa(Psicologia)pt_BR
dc.subjectFreud,Sigmund,1856-1939 – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectClínica Psicanalíticapt_BR
dc.titleA noção de defesa e suas implicações na clínica pós-freudianapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrDesde a época de Freud, o tema das implicações clínicas dos processos defensivos vem sendo estudado por diversos psicanalistas. A proposta desta pesquisa foi a de avaliar as mudanças na técnica psicanalítica empreendidas por analistas contemporâneos a Freud e posteriores a ele, na tentativa de contornar as limitações ao tratamento relativas aos mecanismos defensivos. Na impossibilidade de abordar todos os psicanalistas de um e de outro período, centramos nossa pesquisa na análise da questão na obra de três deles: Sándor Ferenczi, Melanie Klein e Jacques Lacan. A escolha destes como fontes de nossa investigação se deveu ao fato de terem promovido sobre o tema importantes contribuições que repercutem no campo psicanalítico até hoje. Em tais autores foram verificadas tanto as mudanças na técnica quanto o embasamento teórico e experiência clínica que motivaram tais modificações. Do ponto de vista metodológico, partimos da análise, mediante revisão bibliográfica, da obra de Freud para avaliar qual sua postura em relação à defesa e suas implicações técnicas, para buscar o desenvolvimento dessa noção. O mesmo fizemos quanto aos outros psicanalistas pesquisados, sendo que, quanto a Ferenczi, exploramos a noção de defesa, focando especificamente no recalque. Os textos desse autor foram abordados de forma cronológica tanto para esclarecer o curso de evolução do seu pensamento, como também para permitir o diálogo com textos freudianos do mesmo período. Ferenczi propôs diversas mudanças técnicas, com destaque para a técnica ativa e a neocatarse, e demonstramos a relação de suas propostas clínicas com sua forma de compreender o recalcamento. Depois disso, foi dedicado um capítulo às propostas kleinianas, no qual foram estudadas as posições esquizo-paranóide e depressiva, atentando para os mecanismos defensivos específicos de cada uma. A compreensão de Klein acerca do luto e da inveja e sua relação com as defesas também foi importante para nossa pesquisa, além das propostas técnicas da autora. Por fim, servimo-nos das reflexões de Lacan acerca dos pós-freudianos para criticar as posturas adotadas por Ferenczi e Klein no contexto analítico. Tomamos ainda a afirmação lacaniana de que o desejo é uma defesa contra o gozo para explorar brevemente o lugar da noção de defesa no ensino desse autor. Ao final dessa trajetória de pesquisa concluímos que as mudanças na técnica podem mostrar-se infrutíferas se negligenciarem noções e conceitos fundamentais da psicanálise. Pensar os mecanismos defensivos como algo a ser eliminado pelo trabalho analítico, como Ferenczi propunha sobre o recalque, ou reduzido e controlado para conduzir a uma relação harmônica com o objeto, como Klein propôs, inevitavelmente se distancia da posição freudiana. A defesa tem seu lugar como mecanismo essencial para a constituição do psiquismo assegurado por Freud, que não conduziu sua técnica direcionada a ela, mas ao desvendamento do inconsciente. Lacan, com a crítica dos pós-freudianos e o retorno a Freud, esclarece as consequências de tais mudanças técnicas para o processo analítico: uma desvalorização da fala, o excesso de agressividade na relação transferencial e a localização do polo do saber do lado do analista.pt_BR
dc.title.enThe notion of defence and its implications in post-Freudian clinicpt_BR
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