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Tipo: Tese
Título: Treinamento de força de potência com resistência elástica na doença de Parkinson : um ensaio clínico randomizado (PARK-BAND)
Autor(es): Amaral, Carla Marineli Saraiva do
Orientador: Braga Neto, Pedro
Palavras-chave em português: Doença de Parkinson;Hipocinesia;Desempenho Físico Funcional
Palavras-chave em inglês: Parkinson Disease;Hypokinesia;Physical Functional Performance
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA
Data do documento: 2025
Citação: AMARAL, Carla Marineli Saraiva do. Treinamento de força de potência com resistência elástica na doença de Parkinson : um ensaio clínico randomizado (PARK-BAND). 2025. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/82261. Acesso em: 27 ago. 2025.
Resumo: Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa cujo tratamento é sintomático. A associação entre medicação e exercícios físicos, como a força de potência, podem melhorar a bradicinesia, o desempenho físico-funcional, as funções motoras, a instabilidade postural, o risco de quedas, a preocupação em cair e a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar se o treinamento de potência é mais eficaz do que um programa de educação em saúde na melhoria da bradicinesia e desempenho físico-funcional em pacientes com DP. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, com 19 pacientes no grupo-controle e 22 no grupo intervenção (Hoehn & Yahr de 1 a 3). No grupo-controle foram discutidas temáticas relacionadas à DP, por meio de uma cartilha. No grupo intervenção, os exercícios físicos foram realizados com faixas e tubos elásticos e foi mensurada a percepção subjetiva de esforço. A pesquisa ocorreu em 12 semanas, em blocos de 8 pacientes, de maio de 2022 a agosto de 2024, na Universidade Federal do Ceará. Os desfechos primários de bradicinesia foram avaliados por alguns itens da MDS-Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (MDS-UPDRS) parte 3 e o desempenho físico-funcional foi mensurado pelo Short Physical Performance Battery (SPPB). Os desfechos secundários de estabilidade postural e risco de quedas foram avaliados pelo Biodex Balance System (BBS), a preocupação em cair pela Escala de Eficácia de Quedas Internacional (FES-I) e a qualidade de vida pelo Parkinson’s Disease Questionnaire – 39 itens (PDQ-39). Resultados: Observaram-se reduções mais acentuadas das pontuações dos desfechos no grupo intervenção, comparado ao grupo controle. As melhoras foram evidenciadas nos itens de pronação e supinação das mãos, referentes à bradicinesia dos membros superiores e nos itens de marcha e espontaneidade global do movimento, referentes à bradicinesia dos membros inferiores. Além disso, no grupo intervenção foram verificadas reduções significantes, ao comparar pré e pós-treino, nas pontuações da bradicinesia dos membros superiores, inferiores, bradicinesia total e na MDS-UPDRS total parte 3; reduções no tempo de realização do teste de levantar-se da cadeira do SPPB, reduções de oscilações na estabilidade postural geral, e anteroposterior, além de redução no risco de quedas do BBS e melhora da qualidade de vida nos itens de “atividades diárias”, “bem-estar emocional”, “estigma” e “PDQ-39 total”. Conclusão: O treinamento de força de potência foi mais eficaz que o programa de educação em saúde em relação ao desempenho nas manobras de pronação e supinação das mãos, marcha e espontaneidade global do movimento. No grupo intervenção, o exercício físico de força de potência proporcionou melhora na bradicinesia, na MDS-UPDRS parte 3, no desempenho físico-funcional ao levantar-se da cadeira, na estabilidade postural, no risco de quedas, na qualidade de vida global e em seus domínios relacionados às atividades diárias, ao bem-estar emocional e à percepção do estigma.
Abstract: Introduction: Parkinson’s disease (PD) is a neurodegenerative disease with symptomatic treatment. The association between medication and physical exercise, such as power strength, may improve bradykinesia, physical-functional performance, postural instability, prevent the risk of falls and life quality. Objective: To evaluate whether power strength training is more effective than a health education program in improving bradykinesia and physical-functional performance in patients with PD. Methods: A randomized clinical trial was conducted, with 19 patients in the control group and 22 in the intervention group (Hoehn & Yahr 1 to 3). PD- related themes were discussed in the control group through a booklet. Exercises were performed with elastic bands and tubes in the intervention group and the subjective perception of effort was measured. The study took place over 12 weeks, in blocks of 8 patients, from May 2022 to August 2024, at the Federal University of Ceará. The primary outcomes of bradykinesia were assessed by some items of the MDS-Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (MDS-UPDRS) part 3 and physical-functional performance was measured by the Short Physical Performance Battery (SPPB). The secondary outcomes of postural stability and risk of falls were assessed by the Biodex Balance System (BBS), the concern about falling by the Falls Efficacy Scale International (FES-I) and quality of life as measured by the 39-item Parkinson’s Disease Questionnaire (PDQ-39). Results: Significant outcomes were observed when comparing the control and intervention groups, with more pronounced reductions in scores in the intervention group. Improvements were evident in the items hand pronation and supination, related to bradykinesia of the upper limbs, as well as in the items gait and overall movement spontaneity, associated with bradykinesia of the lower limbs. In addition, significant results in the intervention group before and after training were verified with reductions in the scores of bradykinesia of the upper and lower limbs, total bradykinesia and total MDS-UPDRS part 3; reductions in the time to perform the SPPB chair stand test and reductions in oscillations in general postural stability and, anteroposterior and in the risk of falls in the BBS and improvements in quality of life in the domains of “activities of daily living,” “emotional well- being,” “stigma,” and the PDQ-39 total score. Conclusion: Power strength training was more effective than the health education program in improving hand pronation and supination, gait, and overall movement spontaneity. In the intervention group, power strength exercise promoted improvements in bradykinesia, in the total MDS-UPDRS part 3, in physical-functional performance when standing up from the chair, in postural stability, in the risk of falls, in overall quality of life and in its specific domains related to daily activities, emotional well-being, and the perception of stigma.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/82261
ORCID do(s) Autor(es): https://orcid.org/0000-0002-0145-0770
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/1187152261789288
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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