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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação da ansiedade de mães de crianças confirmadas para Covid-19 no primeiro ano de vida
Autor(es): Fontenele, Nágila Lima
Orientador: Cardoso, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão
Palavras-chave em português: Ansiedade;Mães;Covid-19;Enfermagem
Palavras-chave em inglês: Anxiety;Mothers;Covid-19;Nursing
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Data do documento: 2023
Citação: FONTENELE, Nágila Lima. Avaliação da ansiedade de mães de crianças confirmadas para Covid-19 no primeiro ano de vida. 2023. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/81734. Acesso em: 29 jul. 2025.
Resumo: A vivência de eventos estressantes, como a pandemia da Covid-19, impacta diretamente na saúde mental de mães, podendo elevar os níveis de ansiedade delas, sobretudo, em relação à preocupação com o bem-estar e a segurança dos filhos que também são suscetíveis à doença. Objetivou-se avaliar os níveis de ansiedade de mães de crianças confirmadas para Covid-19, no primeiro ano de vida. Tratou-se de estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no município de Fortaleza/ CE-Brasil. A amostra constou de 31 mães de crianças confirmadas para Covid-19, no primeiro ano de vida, notificadas no eSUSVigilância Epidemiológica, de fevereiro de 2020 a janeiro de 2021, respeitando-se os critérios de inclusão e exclusão. A coleta de dados ocorreu de maio a julho/2023, por contato telefônico, com aplicação de formulário contendo variáveis sociodemográficas e epidemiológicas das mães, variáveis sociodemográficas e clínicas epidemiológicas das crianças. Para avaliar os níveis de ansiedade materna, aplicou-se o Inventário de Ansiedade Traço – Estado (IDATE), utilizando-se para classificação da ansiedade: Percentil < 25 (ansiedade baixa): IDATE – Traço (escores de 23 a 35) e IDATE – Estado (escores de 22 a 35); Percentil 25 a 75 (ansiedade moderada): IDATE – Traço (escores de 36 a 62) e IDATE – Estado (escores de 36 a 53); e Percentil > 75 (ansiedade elevada): IDATE – Traço (escores de 63 a 69) e IDATE – Estado (escores de 54 a 63). Para análise de dados, usou-se o programa IBM® SPSS® Statistics versão 29. Para verificar a relação de associação entre as variáveis, aplicou-se o teste de Exato de Fischer-Freeman-Halton. Utilizou-se do intervalo de confiança de 95% (IC=95%), considerando-se estatisticamente significantes as relações com nível de significância de 5% (p< 0,05). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Houve predomínio de mães com idade > 30 anos (51,6%; 31,1± 7,1), pardas (70,9%), casadas (51,6%), com ensino superior (41,9%), renda entre um e dois salários mínimos (45,2%), procedentes da regional VI (45,2%). Prevaleceram as que foram confirmadas para Covid-19 (70,9%), os testes mais realizados foram o RT-PCR (32,3%) e o teste rápido (32,3%) e a maioria (51,6%) teve Covid-19 na mesma época do filho. Quanto às crianças, predominou a idade > 7 meses (67,7%; 10,8±7,3), sexo feminino (54,8%) e residentes na regional VI (45,2%). Prevaleceu a presença de sintomas (67,8%), sendo o mais comum a febre (51,6%), o teste rápido (64,5%), a ausência de internação (83,9%) e o critério de encerramento laboratorial (100,0%). As participantes apresentaram mais ansiedade moderada (percentil entre 25 e 75) tanto para o IDATE – Traço (45,2%) como para o IDATE – Estado (51,6%). Houve significância estatística entre a escolaridade e a Escala IDATE – Traço (p=0,033), escolaridade e a IDATE – Estado (p=0,032) e renda e a IDATE – Estado (p=0,034) com ansiedade elevada. Concluiu-se que as mães apresentaram níveis moderados e elevados de ansiedade, diante do contexto de filhos confirmados com Covid-19. Além disso, fatores como escolaridade e renda foram descritos como associados diretamente com os níveis de ansiedade materna.
Abstract: The experience of stressful events, such as the Covid-19 pandemic, impacts directly on the mothers’ mental health, and may increase their anxiety levels, especially in relation to the concern for the well-being and safety of children who are also susceptible to the disease. The objective was to evaluate the anxiety levels of mothers with children confirmed for Covid-19 in the first year of life. This was a descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in the city of Fortaleza/CE-Brazil. The sample consisted of 31 mothers of children confirmed for Covid-19 in the first year of life notified in the eSUS epidemiological surveillance system from February 2020 to January 2021, the inclusion and exclusion criteria were respected. Data collection took place from May to July 2023, by telephone contact, with the application of a form to identify mothers’ sociodemographic and epidemiological variables, child’s sociodemographic, epidemiological and clinics variables. To assess maternal anxiety levels, the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) was applied, using the anxiety classification: Percentile < 25 (low anxiety): STAI – Trait (scores from 23 to 35) and STAI – State (scores from 22 to 35); 25th to 75th percentile (moderate anxiety): STAI – Trait (scores from 36 to 62) and STAI – State (scores from 36 to 53); Percentile > 75 (high anxiety): STAI – Trait (scores from 63 to 69) and STAI – State (scores from 54 to 63). For data analysis, the IBM® SPSS® Statistics version 29 program was used. To verify the association between the variables, the Fischer-Freeman-Halton Exact test was used. 95% confidence interval (CI=95%) was used, considering statistically significant relationships with a significance level of 5% (p< 0.05). Study approved by the ethics and research committee of the Federal University of Ceará. There was a predominance of mothers aged > 30 years (51.6%; 31.1± 7.1), brown (70.9%), married (51.6%), with higher education (41.9%), with income between one and two minimum wages (45.2%), coming from regional VI (45.2%). It was prevalent mothers who were confirmed for Covid-19 (70.9%), the most performed test was RT-PCR (32.3%) and the rapid test (32.3%) and the majority (51.6%) had Covid-19 at the same time as their child. As for the children, predominated age > 7 months (67.7%; 10.8±7.3), female (54.8%) and residents in the VI region (45.2%). The presence of symptoms was more identified (67.8%), the most common being fever (51.6%), rapid test (64.5%), absence of hospitalization (83.9%) and laboratory closure criterion (100.0%). The participants showed more moderate anxiety (percentile between 25 and 75) both for the STAI - Trait (45.2%) and for the STAI-State (51.6%). There was statistical significance between education and the STAI-Trait scale (p=0.033), education and the STAI-State (p=0.032) and income and the STAI-State (p=0.034) with high anxiety. It was concluded that mothers had moderate and high levels of anxiety in the context of children confirmed with Covid-19. In addition, factors such as education and income have been described as having direct relationships with maternal anxiety levels.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/81734
ORCID do(s) Autor(es): https://orcid.org/0000-0002-9922-2046
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/0327004642597786
ORCID do Orientador: https://orcid.org/0000-0002-0481-6440
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/9373445899762688
Tipo de Acesso: Acesso Embargado
Aparece nas coleções:DENF - Dissertações defendidas na UFC

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