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Tipo: Dissertação
Título: José de Alencar e Machado de Assis: um possível diálogo realista
Título em inglês: José de Alencar Machado de Assis: a possible realistic dialogue
Autor(es): Gadelha, Dariana Paula Silva
Orientador: Peloggio, Marcelo Almeida
Palavras-chave: Romanticism;Realism;Assis, Machado de, 1839-1908 - Crítica e interpretação;Alencar, José de, 1829-1877 - Crítica e interpretação;Romantismo;Realismo
Data do documento: 2014
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: GADELHA, Dariana Paula Silva. José de Alencar e Machado de Assis: um possível diálogo realista. 2014. 132f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2014.
Resumo: O realismo foi a estética que se opôs ao romantismo e que preconizava uma descrição mais verista dos fatos humanos e dos costumes da época. Contudo, embora se tente separá-los firmemente, pode-se dizer que ambos possuem muitos fatores em comum. Conforme essa ideia é que Afrânio Coutinho (1986) afirma que o realismo é mais uma continuação do que uma oposição ao romantismo, pois trazem como assunto central o homem. Entende-se, desse modo, que há uma confluência de características entre as estéticas, por apresentarem personagens mais humanos, portadores de vícios e virtudes; descrições com o intuito de conceder verdade à ficção, de forma condizente à realidade; bem como em virtude da crítica a sociedade. Assim, não se deve considerar as correntes como opostas, quando na verdade elas se interagem e se complementam. Nesse sentido, é partindo da relação problemática entre o romantismo e o realismo que buscaremos firmar uma análise comparativa entre os dois mais importantes escritores do período, José de Alencar e Machado de Assis, que fizeram história, respectivamente, nas estéticas literárias citadas. Dessa forma, tendo por base o romance Senhora (1875), de José de Alencar, e Memórias Póstumas de Brás Cubas (1880), de Machado de Assis, visamos ao estudo dos traços realistas verificados nas obras mencionadas, averiguando, assim, em que medida e de que forma os autores se aproximam e se distanciam, uma vez que tanto o autor de Iracema como o de Dom Casmurro observaram, criticaram e representaram a sociedade de seu tempo, trazendo à luz personagens ambíguos e densamente humanos. Entende-se, portanto, que esse diálogo comparativo se faz possível, visto que ambos os escritores não se delimitaram aos preceitos literários das correntes a que pertenceram.
Abstract: Realism was the aesthetic that opposed the romanticism and advocated a more veristic description of human facts and the customs of the period. However, although attempts are made to separate them tightly, it can be said that both have many factors in common. Following this idea, Afrânio Coutinho (1986) argues that realism is better a continuation than an opposition to romanticism, as they bring the man as the central issue. It is understood, therefore, that there is a confluence of characteristics between the aesthetics, because they present more human characters, those with vices and virtues; descriptions in order to provide truth to fiction, in a consistent way to reality; and because of the criticism to society. Thus, one should not consider the currentsas opposed, when in fact they interact and complement each other. In this sense, it is based on the problematic relationship between romanticism and realism that we will seek to establish a comparative analysis between the two most important writers of the period, José de Alencar and Machado de Assis, who made history, respectively, in the literary aesthetics aforementioned. Thus, based on the novel Senhora (1875), by José de Alencar, and Memórias Póstumas de Brás Cubas (1880), by Machado de Assis, we aim to study the realistic traits verified in the mentioned works, thus ascertaining to what extent and how the authors approach and distance themselves, since both the author of Iracema as Dom Casmurro’s one observed, criticized and represented the society of their time, bringing to light ambiguous and densely human characters. It is understood, therefore, that comparative dialogue becomes possible, since both writers did not delimited themselves to literary precepts ofthe currents to which they belonged.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8117
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