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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79853
Tipo: | Dissertação |
Título: | Ativos intangíveis e riscos de mercado e idiossincrático nas empresas de capital aberto brasileiras |
Autor(es): | Silva, Pedro Jorge Pinheiro da |
Orientador: | Parente, Paulo Henrique Nobre |
Palavras-chave em português: | Ativos intangíveis;Risco de mercado;Risco idiossincrático;CAPM |
Palavras-chave em inglês: | Intangible assets;Market risk;Idiosyncratic risk;CAPM |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO |
Data do documento: | 2025 |
Citação: | SILVA, Pedro Jorge Pinheiro da. Ativos intangíveis e riscos de mercado e idiossincrático nas empresas de capital aberto brasileiras. 2025. 98 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Administração e Controladoria) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025. |
Resumo: | Este estudo examinou a relação entre os ativos intangíveis reconhecidos e os riscos de mercado e idiossincrático das empresas não-financeiras brasileiras de capital aberto com ações negociadas na Brasil Bolsa Balcão (B3). A amostra da pesquisa abrange as empresas brasileiras com ações na B3 entre 2010 e 2023, excluindo empresas financeiras e aquelas com dados ausentes e outliers, resultado em duas amostras, de 243 empresas e 1.721 observações, para a análise de representatividade; e 217 empresas e 1.533 observações, para a análise de composição dos ativos intangíveis. Os dados de risco de mercado () e idiossincrático (), medido a partir do Capital Asset Pricing Model (CAPM), foram obtidos usando o software R, enquanto os dados dos ativos intangíveis foram coletados no Balanço Patrimonial, nas Notas Explicativas e na Economática®. Os ativos intangíveis foram avaliados por sua representatividade pelo ativo total () e ativo não circulante () e por sua composição de ativos humanos (), inovação (), estruturais (), relacionamento (), goodwill () e outros (), dado que parte dessa classificação foi proposta por Kayo e Famá (2004). Para análise, foram empregadas estatísticas descritivas, testes de tendência (Jonckheere–Terpstra) e de diferença de medianas (Kruskal–Wallis e Mann–Whitney), além de regressão linear múltipla com dados em painel. Os resultados mostram que os ativos intangíveis variam entre os setores e a partir do grau de intangibilidade e exibem tendência de crescimento entre 2010 e 2023. A representatividade e a composição dos ativos intangíveis mostraram-se distintos entre os setores, contudo somente a composição dos ativos intangíveis humanos, de relacionamento e outros aumentaram no período analisado. Os achados da pesquisa sugerem também que, além de crescer no período analisado, os riscos de mercado e idiossincrático são distintos entre os setores. Ademais, as evidências encontradas indicam que os riscos de mercado são maiores quando as empresas possuem maior quantidade de ativos intangíveis. As análises de regressão revelaram que a representatividade dos ativos intangíveis em relação aos ativos não circulantes eleva o risco de mercado das empresas, enquanto a composição dos ativos de relacionamento diminui. Não foram encontradas evidências de que os ativos intangíveis influenciem o risco idiossincrático. Conclui-se que, segundo os pressupostos teóricos da Visão Baseada em Recursos e a Hipótese de Mercado Eficiente, os ativos intangíveis aumentam o risco de mercado das empresas, com variações setoriais e temporais, mas não afetam o risco idiossincrático. Este estudo traz contribuições práticas, ao fornecer insights para investidores e gestores sobre como a gestão dos ativos intangíveis pode afetar o risco de mercado das empresas, auxiliando na tomada de decisões informadas no contexto de diferentes setores. |
Abstract: | This study examined the relationship between recognized intangible assets and the market and idiosyncratic risks of non-financial Brazilian publicly traded companies with shares listed on Brazil Bolsa Balcão (B3). The research sample covers Brazilian companies listed on B3 between 2010 and 2023, excluding financial companies and those with missing data and outliers, resulting in two samples: 243 companies and 1,721 observations for representativeness analysis, and 217 companies and 1,533 observations for the composition of intangible assets analysis. Market risk () and idiosyncratic risk (), measured using the Capital Asset Pricing Model (CAPM), were obtained using the R software, while data on intangible assets were collected from the Balance Sheet, Notes to the Financial Statements, and Economática®. Intangible assets were evaluated based on their representativeness by total assets () and non-current assets () and by their composition of human assets (), innovation (), structural (), relationship (), goodwill (), and others (), given that part of this classification was proposed by Kayo and Famá (2004). For analysis, descriptive statistics, trend tests (Jonckheere–Terpstra), median difference tests (Kruskal–Wallis and Mann–Whitney), and multiple linear regression with panel data were employed. The results show that intangible assets vary across sectors and by degree of intangibility and exhibit a growth trend between 2010 and 2023. The representativeness and composition of intangible assets were distinct across sectors, but only the composition of human assets, relationship assets, and other assets increased during the analyzed period. The research findings also suggest that, in addition to growing during the analyzed period, market and idiosyncratic risks are distinct across sectors. Furthermore, the evidence indicates that market risks are higher when companies have a greater amount of intangible assets. Regression analyses revealed that the representativeness of intangible assets relative to non-current assets increases the market risk of companies, while the composition of relationship assets decreases it. No evidence was found to suggest that intangible assets influence idiosyncratic risk. It is concluded that, according to the theoretical assumptions of the Resource-Based View and the Efficient Market Hypothesis, intangible assets increase the market risk of companies, with sectoral and temporal variations, but do not affect idiosyncratic risk. This study provides practical contributions by offering insights for investors and managers on how the management of intangible assets can affect a company's market risk, aiding in informed decision-making within different sectors. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79853 |
ORCID do(s) Autor(es): | https://orcid.org/0000-0003-0529-2762 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/0533407999693450 |
ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0002-4616-7370 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/1294327928645279 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPAC - Dissertações defendidas na UFC |
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