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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79440| Tipo: | Tese |
| Título: | A juventude está on: modos de afrontamento ao discurso de ódio no território escolar |
| Título em inglês: | Youth is on: ways to confront hate speech in schools |
| Autor(es): | Holanda, Rochelly Rodrigues |
| Orientador: | Miranda, Luciana Lobo |
| Palavras-chave em português: | Discurso de ódio;Educação profissionalizante;Juventude;Pesquisa-intervenção |
| Palavras-chave em inglês: | Hate speech;Vocational education |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
| Data do documento: | 2025 |
| Citação: | HOLANDA, Rochelly Rodrigues. A juventude está on: modos de afrontamento ao discurso de ódio no território escolar. 2025. 259 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025. |
| Resumo: | A ligação entre o enfrentamento de situações sensíveis vivenciadas na internet e o aumento de casos de manifestações de ódio, preconceito e violência no contexto escolar têm demandado maior atenção no debate público e tornou-se objeto de nossas reflexões. Diante do exposto, o presente estudo constituí-se por meio da seguinte questão norteadora: Como se configura o discurso de ódio nas experiências vividas por secundaristas de um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no interior do nordeste brasileiro? Destaca-se como objetivo geral: Cartografar como se configuram as experiências de discursos de ódio vividas por secundaristas de um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no interior do nordeste brasileiro. Como desdobramentos deste, elencamos como objetivos específicos: 1) Debater o conceito ‘discurso de ódio’ enquanto uma política discursiva e seus atravessamentos em territórios escolares; 2) Promover metodologias participativas orientadas à implicação do campo metodológico da Pesquisa-Intervenção que fomentem o diálogo e o Pesquisar COM a juventude na escola acerca da experiência do discurso de ódio. 3) Tensionar como o contexto da pandemia de Covid-19 impactou no borramento de fronteiras entre online e offline e nos recrudescimentos de discursos de ódio em territórios educacionais. 4) Analisar o engendramento dos discursos de ódio em práticas discursivas e suas possíveis formas de afrontamento no cotidiano escolar. Metodologicamente, trata-se de um estudo qualitativo, por meio de delineamento da Pesquisa-Intervenção (PI), ancorada na potência política do Pesquisar COM juventudes e COM a escola pública e em manejo do ethos cartográfico. Os artefatos cartográficos e dispositivos participativos operacionalizados no trabalho foram: 1) Observação participante; 2) Criação do Travessias: Grupo de Pesquisas e Intervenções sobre Subjetividades, Sociedades e Educação; 3) questionários on-line, 4) Curso de Extensão; 5) Diários de campo, diários plurais: Juventude e Escola no Combate ao Discurso de Ódio; 6) Restituição escolar: a construção do mural da resistência. Ao fim desta pesquisa participaram 27 jovens que possuíam de 15 a 19 anos. As análises operadas neste trabalho são orientadas pelo pós-estruturalismo em uma análise foucaultiana do discurso. Como resultados, evidenciamos o borramento de fronteiras entre online e offline no que se refere ao debate sobre Discursos de Ódio no cotidiano escolar, destacando como principais analisadores: a) Discurso de ódio em plataformas digitais: Novos contornos à experiência no período pós pandêmico; b) Narrativas do ódio e a construção de um comum no grupo com os jovens estudantes; c) Perspectivas da juventude sobre as narrativas do ódio no chão da escola pública; d) Neoliberalismo e Educação: Como a competitividade amplifica discursos de ódio; e) Afrontes aos discursos de ódio a partir da juventude no território escolar. A pesquisa apresentada oferece contribuições para a área de estudos sobre educação, juventude e discursos de ódio no contexto escolar. A ênfase está na construção de estratégias de afrontamento, que emergem como um importante dispositivo de resistência, destacando a possibilidade de mobilizar a juventude para questionar e subverter práticas opressoras, criando espaços de fala e ação coletiva no ambiente escolar. |
| Abstract: | The connection between dealing with sensitive situations experienced on the internet and the increase in cases of hate speech, prejudice and violence in the school context has demanded greater attention in the public debate and has become the object of our reflections. In view of the above, the present study was constituted by the following guiding question: How is hate speech configured in the experiences lived by high school students from a campus of the Federal Institute of Education, Science and Technology in the interior of northeastern Brazil? The main objective is: To map how the experiences of hate speech lived by high school students from a campus of the Federal Institute of Education, Science and Technology in the interior of northeastern Brazil are configured. As developments of this, we list the following specific objectives: 1) To debate the concept of ‘hate speech’ as a discursive policy and its intersections in school territories; 2) To promote participatory methodologies oriented towards the implication of the methodological field of Intervention Research that foster dialogue and Research WITH young people in school about the experience of hate speech. 3) To assess how the context of the Covid-19 pandemic has impacted the blurring of boundaries between online and offline and the resurgence of hate speech in educational territories. 4) To analyze the engendering of hate speech in discursive practices and its possible forms of confrontation in everyday school life. Methodologically, this is a qualitative study, through an Intervention Research (IP) design, anchored in the political power of Research WITH youth and WITH public schools and in the management of the cartographic ethos. The cartographic artifacts and participatory devices operationalized in the work were: 1) Participant observation; 2) Creation of Travessias: Research and Intervention Group on Subjectivities, Societies and Education; 3) Online questionnaires; 4) Extension Course; 5) Field diaries, plural diaries: Youth and School in the Fight against Hate Speech; 6) School restitution: the construction of the resistance mural. At the end of this research, 27 young people aged 15 to 19 participated. The analyses carried out in this work are guided by post-structuralism in a Foucaultian analysis of discourse. As a result, we evidenced the blurring of boundaries between online and offline regarding the debate on Hate Speech in everyday school life, highlighting as main analyzers: a) Hate speech on digital platforms: New contours to the experience in the post-pandemic period; b) Hate narratives and the construction of a common ground in the group with young students; c) Youth perspectives on hate narratives in public schools; d) Neoliberalism and Education: How competitiveness amplifies hate speech; e) Confrontations to hate speech from the perspective of young people in the school environment. The research presented offers contributions to the field of studies on education, youth and hate speech in the school context. The emphasis is on the construction of confrontation strategies, which emerge as an important resistance device, highlighting the possibility of mobilizing youth to question and subvert oppressive practices, creating spaces for collective speech and action in the school environment. |
| URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79440 |
| ORCID do(s) Autor(es): | https://orcid.org/0000-0002-9901-9451 |
| Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/4600478051502750 |
| Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/4519037978963137 |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | PPGP - Teses defendidas na UFC |
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