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Tipo: Dissertação
Título: Da liberdade transcendental à liberdade prático moral em Immanuel Kant
Título em inglês: From transcendental freedom to practical moral freedom in Immanuel Kant
Autor(es): Castro, Fagner Menezes
Orientador: Amora, Kleber Carneiro
Palavras-chave em português: Ideias transcendentais;Antinomias;Liberdade transcendental;Prática-moral
Palavras-chave em inglês: Transcendental ideas;Antinomy;Transcendental freedom;Practical-moral
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Data do documento: 2022
Citação: CASTRO, Fagner Menezes. Da liberdade transcendental à liberdade prático moral em Immanuel Kant. 2024. 101 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
Resumo: Esta pesquisa tem o intuito de investigar a passagem da liberdade transcendental à liberdade prática moral, a partir de um estudo das obras de Immanuel Kant: Crítica da Razão Pura (1781) e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), dentre outras. Inicialmente, realizaremos um estudo sobre a Dialética Transcendental e o processo pelo qual a razão gera conhecimento de valor íntimo e exclusivo para a própria razão; que produzirá as ideias transcendentais como consequência. Esse trabalho discutirá o conflito das ideias cosmológicas, que causam antinomias entre a séries de causas e efeitos produzidas pela razão e outra produzida pelo entendimento em conjunto da sensibilidade que acessam e configuram os dados da experiência que será o subtrato para a razão formar a concepção do o incondicionado. No interior desse conflito, situa-se a pergunta liberdade transcendental pela possibilidade de se pensar a liberdade como espontaneidade absoluta desvinculada da necessidade da causalidade natural. Para Kant, de acordo com a terceira antinomia, é válido pensar logicamente sobre uma espontaneidade absoluta, pela via dos raciocínios dinâmicos. Em seguida, no Apêndice à Dialética Transcendental, o filósofo apresenta os princípios regulativos, distintos dos princípios matemáticos. Essa discussão pergunta: as máximas da razão limitam-se ao seu aspecto teórico, ou da razão possuem também um uso regulativo que é utilizado pela razão prática? A capacidade da razão de gerar máximas se limita apenas a um aspecto específico da razão? O problema da liberdade acima descrito estar no seu eixo teórico, que é insuficiente para comprender o seu eixo prático da liberdade. Precisamos investigar a defesa de Kant, na obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, sobre a busca de justificar o juízo moral comum sem realizar uma abstração teórica que é realizada na Crítica da Razão Pura para demostrar o agir moral. Porque, segundo Kant, a lei moral já se apresenta ao senso comum e norteia o próprio agir, indicando ao indivíduo, a capacidade de dectar o certo e o errado.
Abstract: This research aims to investigate the passing from transcendental freedom to practical moral freedom, from the study of Immanuel Kant’s work: The Critique of Pure Reason (1781) and Groundwork for The Metaphysics of Morals (1785), among others. Firstly, there will be a study about “Transcendental Dialectic” and the process of reason generating its own subjective value knowledge, from where transcendental ideas arise as consequence. There will be a more detailed discussion about the conflict of cosmological ideas, which leads to an antinomy between the series produced by reason and the one produced by understanding over experienced data from the formation of the unconditioned. Within this conflict lies the problem of transcendental freedom i.e., whether it is possible to validly think absolute spontaneity apart from the need of natural causality. For Kant, on the Third Antinomy, it is valid to think logically about absolute spontaneity through dynamic reasoning. Then, in the “Appendix to the Transcendental Dialectics” we start a discussion on regulative principles that differ from mathematical principles. This possibility leads the way for us to think that the maxims of reason are not limited to its theoretical aspect, but also have a regulative use that will be used by practical reason, therefore the ability to generate future maxims is not limited to just one specific aspect of reason. On Groundwork for The Metaphysics of Morals, Kant states that moral common sense may not realize an abstraction such as the Critique of Pure Reason to get to moral acting, for the law of morality already presents itself to common sense and guide its actions indicating the ability to detect right from wrong to the individual.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78588
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/4008652983538065
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/4523349823447628
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC

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