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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOliveira, Alexandra Maria de-
dc.contributor.authorLima, Francisco Valdenir-
dc.date.accessioned2014-04-01T17:17:10Z-
dc.date.available2014-04-01T17:17:10Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationLIMA, F. V. O projeto de irrigação Várzeas de Sousa - ações e contradições do novo modelo agrícola de sertão da Paraíba. 2012. 197 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7849-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDesenvolvimento regionalpt_BR
dc.subjectVárzeas de Sousapt_BR
dc.subjectAgronegóciopt_BR
dc.subjectCampesinatopt_BR
dc.subjectIrrigaçãopt_BR
dc.subjectDesenvolvimento rural - Paraíbapt_BR
dc.subjectAgroindústriapt_BR
dc.subjectAgricultura e Estado - Brasil, Nordestept_BR
dc.titleO projeto de irrigação Várzeas de Sousa - ações e contradições do novo modelo agrícola de sertão da Paraíbapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO Projeto de Irrigação Várzeas de Sousa – PIVAS é uma iniciativa do Governo da Paraíba em conjunto com o poder político local com a finalidade de dinamizar as atividades agrícolas e agroindustriais no sertão do Estado. Idealizado na década de 1950, tornou-se política de reestruturação da base produtiva regional em 1998. Mas somente a partir de 2007, as Várzeas de Sousa ganham notoriedade em virtude da implantação de um modelo de agricultura científica, de caráter empresarial, voltado para a produção de grãos e de fruticultura irrigada para a exportação. Nesse contexto, a dissertação em questão analisou a implantação do agronegócio no PIVAS e o processo de multiterritorialização que tem ocorrido na área, bem como os embates acerca da viabilidade do modelo produtivo e a luta dos camponeses expulsos da terra e que hoje lutam por sua participação no projeto. Para alcançar os objetivos propostos e fundamentar a discussão em pauta, o referencial teórico teve como suporte, na análise das políticas públicas de combate a seca no Nordeste, a teoria de expoentes como Castro (1992; 2008), e outros, enquanto o (re)arranjo produtivo dos espaços encontrou fulcro em Elias e Pequeno (2006) e Santos e Silveira (2008). Os procedimentos metodológicos foram fundamentados em pesquisas bibliográficas e documentais, realização de trabalhos de campo, registros fotográficos e, por fim, entrevistas realizadas com os atores sociais envolvidos (empresários, lideranças dos movimentos sociais, colonos irrigantes, agricultores sem terra e representantes do governo), as quais tiveram papel fundamental no entendimento acerca das dinâmicas socioespacias que se moldam a partir do projeto e das facetas, ideologias e simbolismos revelados através da luta pela posse da terra. A análise dos condicionantes que atuam na formação do PIVAS, nos permitiu constatar que embora o mesmo seja visto pela classe empresarial e política como a alavanca para o progresso da região, decorridos mais de uma década de seu início e em meio a diversas denúncias de irregularidades, aliadas ao descaso do Estado na resolução dos impasses que impedem seu pleno funcionamento, o projeto pouco tem contribuído para a economia da região e para a melhoria da qualidade de vida da população. Em contrapartida, enquanto esperam o raiar do sol, os camponeses mobilizados em sua trincheira de luta, impunham sua bandeira e alimentam o sonho pela conquista de seu torrão e por condições dignas de sobrevivência e de produtividade.pt_BR
Aparece nas coleções:DGR - Dissertações defendidas na UFC

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