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Tipo: Tese
Título : Vamos falar com a juventude? Culturas juvenis nas escolas de ensino médio: para além do espaço da invisibilidade e da voz silenciada
Título en inglés: Let’s talk to the youth? Youth cultures in high schools: beyond the space of invisibility and silenced voices
Autor : Oliveira, Karina dos Santos
Tutor: Peixoto Filho, Irapuan Lima
Palabras clave en portugués brasileño: Culturas juvenis;Sociabilidades;Escola;Ensino médio
Palabras clave en inglés: Youth cultures;Sociability;School;High school
Palabras clave en francés: Cultures des jeunes;Sociabilité;École;lycée
Áreas de Conocimiento - CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA
Fecha de publicación : 2024
Citación : OLIVEIRA, Karina dos Santos. Vamos falar com a juventude? Culturas juvenis nas escolas de ensino médio: para além do espaço da invisibilidade e da voz silenciada. 2024. 221 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.
Resumen en portugués brasileño: Evidencia-se que a escola se configura como instituição primordial no processo de socialização dos sujeitos, fato este reconhecido e instituído socialmente. De todo modo, é na escola e por meio desta que se faz as juventudes (DAYRELL, 2007;). Contudo, reunindo em si uma multiplicidade de identidades, práticas e culturas, emerge em seu interior os conflitos interpessoais e os desafios para lidar com tamanha diversidade. Neste sentido, esta tese tem como viés pensar acerca das culturas juvenis presentes nas instituições escolares de ensino médio, destacando com isso as representações subjetivas, construções identitárias, bem como, as redes de sociabilidade e pertencimento que emergem neste espaço plural de relações. Concentrando-se na área da Sociologia da Juventude, a pesquisa de cunho qualitativo, visa por meio da ótica sociológica, a construção de uma reflexão que evidencie o jovem enquanto “sujeito social”. De forma mais objetiva, busca aproximar-se no sentido mais estreito do termo do estudante de “carne e osso”, indivíduo este que habita as salas de aula e no qual se encontra em processo constante de autoafirmação neste ambiente dúbio, ora hostil e ora acolhedor, onde buscam reivindicar seu direito de (r)existir nesse espaço. Neste sentido, o estudo angaria esforços no intuito de perceber o jovem que está “dentro do aluno”, contrapondo-se a forma estabelecida da “lógica escolar” de padronização, disciplinamento e controle. Vale salientar que estes atores sociais são marcados sobretudo pelo ciclo da puberdade e entrada afinca no mundo da adolescência, assim como são perpassados pelo contexto social, político, cultural, econômico e familiar do mundo ao qual pertencem, destacando aqui seus nuances na produção das subjetividades individuais e coletivas. Assim é de suma importância propor uma discussão em torno desta categoria social moratória, ao qual contextualiza-se na lógica da sociedade industrial capitalista e neoliberal. Acreditando que o recurso da imagem possui significados sociológicos específicos e que esta serve como ferramenta de análise social (FERRO; 2005), é por meio dos desenhos, pinturas e fotografias que se almeja alcançar este mundo representacional juvenil, evidenciando o que pensam e o que sentem, algo muitas vezes silenciado dentro dos muros escolares. Nesse viés, fala-se não apenas na existência de uma única juventude, mas de diversas e múltiplas “juventudes” Dayrell (2003; 2007). Como técnicas utilizadas, pode-se destacar: observação participante, uso do diário de campo, rodas de conversas informais, registros fotográficos e produção textual. O levantamento e revisão bibliográfica para a construção do referencial teórico voltaram-se para os estudos que tratam sobre as áreas: “juventude”, “protagonismo juvenil”, “escola”, “redes de sociabilidades”, “representações sociais”.
Abstract: It is demonstrated that school is stablished as a primary institution in the process of socialization of subjects, a fact recognized and socially instituted. In any case, it is at school and through it that youth are formed (DAYRELL, 2007). However, by bringing together a multiplicity of identities, practices and cultures, interpersonal conflicts and challenges to deal with such diversity emerge within it. In this sense, this thesis is oriented towards thinking about youth cultures present in high school institutions, highlighting subjective representations, identity constructions, as well as the networks of sociability and belonging that emerge in this dichotomous space of relationships. Focusing on the area of Sociology of Youth, qualitative research aims, through a sociological perspective, to construct a reflection that highlights the young person as a “social subject”. In a more objective way, it seeks to approach the student in “flesh and blood”, in the narrowest sense of the term, an individual who inhabits the classroom and who finds themself in a constant process of self-affirmation in this dubious environment, which can be hostile as well as welcoming, where they seek to claim their right to exist/resist in this space. In this sense, the study makes efforts to understand the young person who is “inside the student”, opposing the established form of “school logic” of standardization, discipline and control. It is worth noting that these social actors are marked above all else by the cycle of puberty and eager entry into the world of adolescence, as well as being permeated by the social, political, cultural, economic and familial context of the world to which they belong, highlighting here their nuances in the production of subjectivities both individual and collective. Therefore, it is extremely important to propose a discussion around this moratorium social category, which is contextualized in the logic of capitalist and neoliberal industrial society. Believing that the image resource has specific sociological meanings and that it serves as a tool for social analysis (FERRO; 2005), it is through drawings, paintings and photographs that we aim to reach this youthful representational world, highlighting what they think and what feel, something often silenced within school walls. In this sense, we discuss not only about the existence of a single youth, but of diverse and multiple “youths” Dayrell (2003; 2007). The techniques used include: participant observation, use of field diaries, informal conversation circles, photographic records and textual production. The bibliographic survey and review for the construction of the theoretical framework focused on studies that deal with the areas: “youth”, “youth protagonism”, “school”, “social networks”, “social representations”.
Resumen en francés: Il est démontré que l'école s'établit comme une institution primaire dans le processus de socialisation des matières, un fait reconnu et socialement institué. Quoi qu’il en soit, c’est à l’école et à travers elle que se forment les jeunes (DAYRELL, 2007). Cependant, en rassemblant une multiplicité d’identités, de pratiques et de cultures, des conflits interpersonnels et des défis pour faire face à une telle diversité émergent en son sein. En ce sens, cette thèse s'oriente vers une réflexion sur les cultures de jeunesse présentes dans les établissements lycéens, mettant en lumière les représentations subjectives, les constructions identitaires, ainsi que les réseaux de sociabilité et d'appartenance qui émergent dans cet espace dichotomique de relations. Axée sur le domaine de la Sociologie de la Jeunesse, la recherche qualitative vise, à travers une perspective sociologique, à construire une réflexion qui met en avant le jeune comme «sujet social». De manière plus objective, il cherche à approcher l'élève en chair et en os, au sens le plus étroit du terme, un individu qui habite la classe et qui se trouve dans un processus constant d'affirmation de soi dans cet environnement douteux, qui peut être hostile comme accueillant, où ils cherchent à revendiquer leur droit à exister/résister dans cet espace. En ce sens, l'étude s'efforce de comprendre le jeune qui est «à l'intérieur de l'élève», en s'opposant à la forme établie de «logique scolaire» de standardisation, de discipline et de contrôle. Il convient de noter que ces acteurs sociaux sont marqués avant tout par le cycle de la puberté et de l'entrée avide dans le monde de l'adolescence, ainsi qu'imprégnés par le contexte social, politique, culturel, économique et familial du monde dans lequel ils s'inscrivent. appartiennent, soulignant ici leurs nuances dans la production de subjectivités tant individuelles que collectives. Il est donc extrêmement important de proposer une discussion autour de cette catégorie sociale moratoire, contextualisée dans la logique de la société industrielle capitaliste et néolibérale. Estimant que la ressource image a des significations sociologiques spécifiques et qu'elle sert d'outil d'analyse sociale (FERRO; 2005), c'est à travers des dessins, des peintures et des photographies que nous cherchons à atteindre ce monde représentationnel jeune, en mettant en valeur ce qu'ils pensent et ce qu'ils ressentent., quelque chose qui est souvent passé sous silence dans les murs de l'école. En ce sens, nous discutons non seulement de l’existence d’une seule jeunesse, mais aussi de «jeunesses» diverses et multiples Dayrell (2003; 2007). Les techniques utilisées comprennent: l'observation participante, l'utilisation de journaux de terrain, les cercles de conversation informels, les enregistrements photographiques et la production textuelle. L'enquête et la révision bibliographiques pour la construction du cadre théorique se sont concentrées sur les études qui traitent des domaines: «jeunesse», «protagoniste de la jeunesse», «école», «réseaux sociaux», «représentations sociales».
URI : http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78496
Lattes del autor: http://lattes.cnpq.br/5666821489122923
Lattes del tutor: http://lattes.cnpq.br/6126704039312729
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: PPGS - Teses defendidas na UFC

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