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dc.contributor.advisorUtz, Konrad Christoph-
dc.contributor.authorBarreto, Carla da Silva-
dc.date.accessioned2024-07-31T19:27:51Z-
dc.date.available2024-07-31T19:27:51Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationBARRETO, Carla da Silva. A racionalidade do não-racional: o sério problema da psicologia moral na Ética a Nicômaco de Aristóteles. 2024. 71 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77452-
dc.description.abstractThe investigation focuses on Aristotelian moral psychology, questioning how the desiderative element of the soul can be considered rational. Based on Nicomachean Ethics, the research explores the interaction between the rational and non-rational faculties of the soul, essential for the pursuit of happiness. Aristotle proposes that non-rational desire can be persuaded by practical reason to act in accordance with morality if there is harmonious communication between the faculties. Deliberate choice is presented as the result of this communicative excellence, where desire and reason come together in the act of choosing. Moral virtue is seen as the obedience of the non-rational. The persuasion of desire by reason is compared to a rhetorical process, where reason acts as a speaker who uses arguments to persuade desire. Persuasion is a process of convincing that uses tools such as rhetoric and poetry capable of influencing emotions and conduct. The desiderative faculty is considered rational because it can listen to and following reason. The thymós desire is highlighted for seeking the beautiful and noble, being essential in controlling the non-rational. Reason uses censure and praise to regulate appetites, appealing to emotions such as shame and modesty to avoid reprehensible acts. Topics such as honor, nobility, and beauty are used to persuade desire to act virtuously. Aristotle recognizes that rational persuasion is done by a spoken image, where deliberative reason resorts to imagination to create a discourse that reaches the non-rational. Metaphor is a linguistic resource that allows you to create and communicate this spoken image effectively, making a strong and persuasive impression on the thymós. The interaction between image and language in persuasive communication is explored in Rhetoric and Poetics. Tragedy is an example of how catharsis can purify the spectator's emotions, providing an experience that is both aesthetic and ethical. Thus, discuss how the non-rational faculty is considered “rational” to the extent that it can listen to and obeying reason, allowing it to be guided to a virtuous and happy life.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA racionalidade do não-racional: o sério problema da psicologia moral na Ética a Nicômaco de Aristótelespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorSilva, José Wilson da-
dc.description.abstract-ptbrA investigação se centra na psicologia moral aristotélica, questionando como o elemento desiderativo da alma pode ser considerado racional. Fundamentada na Ética a Nicômaco, a pesquisa explora a interação entre as faculdades racionais e não-racionais da alma, essencial para a busca da felicidade. Aristóteles propõe que o desejo não-racional pode ser persuadido pela razão prática a agir de acordo com a moralidade, desde que haja uma comunicação harmônica entre as faculdades. A escolha deliberada é apresentada como o resultado dessa excelência comunicativa, onde desejo e razão se unem no ato de escolher. A virtude moral é vista como a obediência do não-racional. A persuasão do desejo pela razão é comparada a um processo retórico, onde a razão atua como um orador que utiliza argumentos para persuadir o desejo. A persuasão é um processo de convencimento que utiliza ferramentas como a retórica e a poética capazes de influenciar emoções e conduta. A faculdade desiderativa é considerada racional por ser capaz de ouvir e seguir a razão. O desejo thymós é destacado por buscar o belo e o nobre, sendo essencial no controle do não-racional. A razão utiliza a censura e o elogio para regular os apetites, apelando para emoções como vergonha e pudor para evitar atos reprováveis. Tópicos como honra, nobreza e beleza são usados para persuadir o desejo de agir virtuosamente. Aristóteles reconhece que a persuasão racional é feita por uma imagem falada, onde a razão deliberativa recorre à imaginação para criar um discurso que atinja o não-racional. A metáfora é um recurso linguístico que permite criar e comunicar essa imagem falada de maneira eficaz, causando uma impressão forte e persuasiva no thymós. A interação entre imagem e linguagem na comunicação persuasiva é explorada na Retórica e na Poética. A tragédia é um exemplo de como a catarse pode purificar as emoções do espectador, proporcionando uma experiência tanto estética quanto ética. Assim, disserto que a faculdade não-racional é considerada “racional” na medida em que é capaz de ouvir e obedecer à razão, permitindo que seja guiada à vida virtuosa e feliz.pt_BR
dc.title.enThe rationality of the non-rational: the serious problem of moral psychology in Aristotle's Nicomachean Ethicspt_BR
dc.subject.ptbrAristótelespt_BR
dc.subject.ptbrPsicologia moralpt_BR
dc.subject.ptbrPersuasãopt_BR
dc.subject.ptbrNão-racionalpt_BR
dc.subject.ptbrAlmapt_BR
dc.subject.ptbrRacionalpt_BR
dc.subject.enAristotlept_BR
dc.subject.enMoral psychologypt_BR
dc.subject.enSoulpt_BR
dc.subject.enRationalpt_BR
dc.subject.enPersuasionpt_BR
dc.subject.enNon-rationalpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/7312139493361624pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0929660698674233pt_BR
local.date.available2024-07-31-
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