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dc.contributor.advisorSilva, Claudicélio Rodrigues da-
dc.contributor.authorSilva, Matheus Araújo de Souza-
dc.date.accessioned2024-07-29T13:39:52Z-
dc.date.available2024-07-29T13:39:52Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationSILVA, Matheus Araújo de Souza. Da flor ao Rivotril: o homoerotismo em Júlio Barbabella e Júnior Ratts. Orientador: Claudicélio Rodrigues da Silva. 2023. 126 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77387-
dc.description.abstractThis master’s thesis studies the body, the enjoyment and the blood as distinguishing features of the contemporary Brazilian homoerotic literature in the antinovels Jaz Mim (1992), by Júlio Barbabella and O homem com alma Rivotril (2018), by Júnior Ratts. The homoeroticism permeates these texts as part of an enduring curse since they are narratives that display problematic protagonists doomed to martyrdom. This study develops a criticism on the morbid representation of homosexuality in order to understand why it is shown associated with shame, fear, rejection and pain. Additionally, it aims to investigate how these feelings contribute to the ailment and death of the characters. The outcomes from such readings allowed us to infer that the sexualities of these men are responsible for the decline of their lives as they are under the influence of the closet, an artifact of dichotomous compartments that has ruled those who dare to subvert the heteronormative hegemony. The reading of this master’s thesis shows that the closet, as a power device, casts upon the characters the rejection of themselves in the face of their identities, wills and desires. Although eroticism is the antagonistic force that hinders the action of the closet and its agents, this brings the tension to the characters, and it exposes them to the conflict of the denial of the self against the precipitation of the erotic. Death, be it the decline of the body, the enjoyment, or the representation of the vital finitude, presents itself in the two texts as the spinal cord of the homosexual existence, because the transgression, in the literary context, is corrected through the sacrifice of life. The gay body is object of negligence, reduced to the cathartic element. Therefore, an autopsy of sufferings was necessary so that it could be defined another way of thinking homoerotic performances beyond these texts about lives falling apart. Among the texts that supported this theoretical framework, the works of Georges Bataille (1987), João Silvério Trevisan (2018), James N. Green (2018), Anselmo Alós (2017), Michel Foucault (2018), Eve Sedgwick (2007), Daniel Borillo (2016), Susan Sontag and Sigmund Freud (2013) are underlined.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDa flor ao Rivotril: o homoerotismo em Júlio Barbabella e Júnior Rattspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho de dissertação estuda o corpo, o gozo e o sangue como traços característicos da literatura homoerótica brasileira contemporânea por meio dos (des)romances Jaz mim (1992), de Júlio Barbabella, e O homem com alma Rivotril (2018), de Júnior Ratts. O homoerotismo transpassa esses textos como parte de uma maldição, pois são enredos que ostentam protagonistas problemáticos fadados ao martírio. Este trabalho desenvolve uma crítica acerca da representação mórbida da homossexualidade, a fim de compreender por que ela aparece associada aos sentimentos de vergonha, medo, rejeição e dor. Além disso, busca investigar como esses sentimentos colaboram para o adoecimento e morte dos personagens. Os resultados dessas leituras permitiram inferir que as sexualidades desses homens são responsáveis pelo declínio de suas vidas, visto que estão sob a influência do armário, um artefato de repartimentos dicotômicos, que tem exercido domínio sobre aqueles que ousam subverter a hegemonia heteronormativa. A leitura desta dissertação mostra que o armário, enquanto dispositivo de poder, expele sobre os personagens a rejeição deles próprios diante de suas identidades, vontades e desejos; todavia, o erotismo é a força antagônica que impede a ação do armário e seus agentes, trazendo tensão aos personagens e expondo-os ao conflito da negação de si contra a precipitação do erótico. A morte, seja ela o declínio do corpo, o gozo ou a representação da finitude vital, se apresenta nos dois textos como medula espinhal da existência homossexual, pois a transgressão, no contexto literário, é corrigida com o sacrifício da vida. O corpo gay é objeto de negligência, reduzido a elemento catártico; por isso, uma autópsia de sofrimentos foi necessária para que se pudesse definir outra forma de pensar as performances homoeróticas para além desses textos sobre vidas em queda. Dentre os textos que embasaram este arcabouço teórico, destacam-se os trabalhos de Georges Bataille (1987), João Silvério Trevisan (2018), James N. Green (2018), Anselmo Alós (2017), Michel Foucault (2018), Eve Sedgwick (2007), Daniel Borillo (2016), Susan Sontag e Sigmund Freud (2013).pt_BR
dc.subject.ptbrLiteratura Comparadapt_BR
dc.subject.ptbrHomoerotismopt_BR
dc.subject.ptbrSolidãopt_BR
dc.subject.ptbrJúlio Barbabellapt_BR
dc.subject.ptbrJúnior Rattspt_BR
dc.subject.enComparative Literaturept_BR
dc.subject.enHomoeroticismpt_BR
dc.subject.enLonelinesspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/4011033949152572pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/7239192930976223pt_BR
local.date.available2024-07-29-
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