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dc.contributor.advisorVale, Mariana Lima-
dc.contributor.authorLima, Ricardo de Oliveira-
dc.date.accessioned2014-03-21T10:57:58Z-
dc.date.available2014-03-21T10:57:58Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationLIMA, R. de O. Cicatrização da úlcera por pressão experimental com fumaça de moxa palito de Artemisia vulgaris em camundongos. 2013. 150 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7733-
dc.description.abstractPressure ulcer (PU) is a common injury among elderly and subjects with impaired physical mobility. It affects the quality of life of individuals and generates considerable costs, since it is becoming a worldwide growing problem due to the aging of the population. Cycles of ischemia and reperfusion from pressure have been identified as primary causal factor but other factors influence the intensity of damage. Currently, there is no effective and inexpensive method to treat this condition. For this reason, we aimed to check whether the traditional indication of smoke from Artemisia vulgaris (SAV) really contributes to the wound healing process of the PU. This work was approved by Ethics Committee (89/2011). It was used a non-invasive model of PU in mice which consists of 4 cycles of ischemia and reperfusion by the placement of two magnets on the dorsal skin surface of mice. Five experimental groups were tested: negative control, with ulcer and without treatment; positive control, with ulcer and treated with hydrogel and transparent film; treated group 1, with ulcer and topical SAV, treated group 2, with ulcer and topical SAV and transparent film, and a group without ulcer and without treatment. The analysis was conducted on days 5, 7, 14 and 21 after ulcer induction. Macroscopic parameters of healing were assessed through the EWAT (Experimental Wound Assessment Tool). Wound area, percentage of contraction, histopathological analysis, collagen layer thickness and collagen density in the dermis, counting of fibroblasts and fibrocytes, measurement of epidermis thickness were also assessed. Evaluation of the immunostaining for iNOS and nitrotyrosine and malondialdehyde assay (MDA) was performed to investigate oxidative stress. Toxicological tests were conducted in treated animals and SAV showed no toxic effect. In all the results SAV+film treatment was better than SAV. Results: Macroscopic EWAT and inflammatory scores showed significant differences between SAV+film treated group and control group (p<0,01). Wound contraction area was enhanced in SAV+film group by 99,62% (vs 84,65%, control) as well as fibroblast count (112,7 ± 7,9 vs 80,0 ± 6,4; control, p<0,01) and collagen density (33,9% ± 6,6 vs 20,9% ± 8,6; control, p<0,01). Epidermal width was increased by SAV+film (113,2 ± 18,1 vs 52,1 ± 8,9; control p<0.01) and also the blood vessel counting in the conjunctive tissue (142,3 ± 15,1 vs 68,5 ± 8,6; control, p<0.01). The counting of iNOS and nitrotyrosine immunostained cells showed a reduction by SAV+film (601,5 ± 94,0 vs 2005,0 ± 95,7; control, iNOS and 666,0 ± 142,4 vs 1877,2 ± 133,8; control, nitrotyrosine, p<0.01). MDA assay showed also a reduction by SAV+film treatment (0,08 ± 0,03 vs 0,3 ± 0,05; control, p<0.05). In conclusion, SAV topical application promoted wound healing by anti-oxidant properties and by modulating the inflammatory process. The effect of SAV was enhanced when the wound area was covered by the transparent film after smoke application. In addition, this method showed no toxic effect and may be an effective and low cost alternative for PU healing treatment.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCicatrizaçãopt_BR
dc.subjectÚlcera por Pressãopt_BR
dc.subjectArtemisiapt_BR
dc.titleCicatrização da úlcera por pressão experimental com fumaça de moxa palito de Artemisia vulgaris em camundongospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrÚlcera por pressão (UP) é uma lesão comum entre idosos e indivíduos com mobilidade física prejudicada. Ela afeta a qualidade de vida dos indivíduos e gera custos consideráveis, uma vez que está se tornando um problema mundial crescente, devido ao envelhecimento da população. Ciclos de isquemia e reperfusão têm sido identificados como fatores causais primários, mas existem outros fatores que influenciam a intensidade dos danos. Atualmente, não existe um método eficaz e de baixo custo para tratar esta condição. O uso clínico da fumaça de Artemisia vulgaris (FAV) para o tratamento de lesões na pele de diversas origens está descrito na literatura. Entretanto é pouco documentado e atualmente nada foi descrito em modelos experimentais de ulcera por pressão a respeito da sua atividade cicatrizante, bem como o seu efeito tóxico. Dessa forma objetivou-se investigar o perfil toxicológico e o efeito cicatrizante da aplicação tópica da fumaça de Artemisia vulgaris em modelo de úlcera por pressão em camundongos. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética (89/2011). Foi utilizado um modelo não-invasivo de UP em camundongos Swiss machos, que consiste em 4 ciclos de isquemia e reperfusão através da colocação de dois ímãs na superfície da pele dorsal. Cinco grupos experimentais foram testados: (1): com úlcera e sem tratamento, (2): com úlcera e FAV tópico, (3): com úlcera, FAV tópica e filme de poliuretano, (4): com úlcera e tratado com hidrogel e filme de poliuretano e (5) sem úlcera, e sem tratamento. A análise foi realizada nos dias 5, 7, 14 e 21 após a indução da úlcera. Foram avaliados parâmetros macroscópicos de cicatrização através da escala EWAT (Experimental Wound Assessment Tool – Instrumento de avaliação de ferida experimental), área da ferida e porcentagem de contração. Nos parâmetros microscópicos foram avaliados: a análise histopatológica, a espessura da camada de colágeno e densidade de colágeno na derme, a contagem de fibroblastos e fibrócitos e a medição da espessura da epiderme. Avaliação da imunomarcação para NOSi e nitrotirosina e ensaio de malondialdeído (MDA) foi realizado para investigar o stress oxidativo. Testes toxicológicos com parâmetros hematológicos, bioquímicos, histopatológicos e comportamentais foram realizados em animais tratados com FAV. Resultados: a FAV não mostrou toxicidade nos parâmetros avaliados. Em todos os resultados a FAV + filme transparente foi melhor do que a FAV. EWAT macroscópica e escores inflamatórios mostraram diferenças significativas entre o grupo tratado, FAV + filme de poliuretano e grupo controle (p <0,01). Área contração da ferida foi aumentada em no grupo FAV grupo + filme de poliuretano, por 99,62% (84,65% vs, controle), bem como a contagem de fibroblastos (112,7 ± 7,9 vs 80,0 ± 6,4; controle, p < 0,01) e densidade de colágeno (33,9% ± 6,6 vs 20,9 ± 8,6%, controle, p <0,01). FAV + filme de poliuretano aumentou a espessura da epiderme (113,2 ± 18,1 vs 52,1 ± 8,9, controle p <0,01) e também a contagem do número de vasos sanguíneo no tecido conjuntivo (142,3 ± 15,1 vs 68, 5 ± 8,6; controle, p <0,01). O número de células marcadas para NOSi e nitrotirosina, foi reduzido no grupo FAV + filme de poliuretano (601,5 ± 94,0 vs 95,7 ± 2005,0, controle, NOSi e 666,0 ± 142,4 vs 1877,2 ± 133, 8; controle, nitrotirosina, p <0,01). O MDA também foi reduzido pelo tratamento com FAV + filme de poliuretano (0,08 ± 0,03 vs 0,3 ± 0,05; controle, p <0,05). Concluímos que a aplicação tópica da FAV não produziu efeito tóxico e acelerou a cicatrização de feridas possivelmente por propriedades antioxidantes. O uso do filme de poliuretano intensificou a ação da FAV.pt_BR
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