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dc.contributor.advisorPinheiro, Ana Karina Bezerra-
dc.contributor.authorTeles, Davi Oliveira-
dc.date.accessioned2024-05-30T12:35:11Z-
dc.date.available2024-05-30T12:35:11Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationTELES, Davi Oliveira. Vulnerabilidades associadas às infecções sexualmente transmissíveis na população privada de liberdade cearense. 2023. 79 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76973. Acesso em: 30 maio 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76973-
dc.description.abstractIntroduction: The concept of health vulnerability highlights that certain subjects and populations may have a series of individual, social and programmatic factors that influence the health-disease process. Thus, prisoners are subjects already vulnerable before imprisonment, a phenomenon that intensifies these people's vulnerabilities. Among the main vulnerabilities of prisoners, the incidence of Sexually Transmitted Infections (STIs) stands out. Objective: To analyze individual, social and structural vulnerabilities to HIV/STI in prisoners of Ceará. Methodology: Cross-sectional study carried out between may to september 2022 in all prison units in Ceará, with a sample of 20,637 prisoners (92.4% of the total population), data was collected in the units by trained professionals with a questionnaire about sociodemographic, family, prison and health characteristics, the outcome variable was the diagnosis of any STI during or after entry into the prison. Data were analyzed using SPSS with Pearson's Chi-square Test and Multiple Logistic Regression. The research was approved by the UFC’s Research Ethics Committee under opinion No. 5,379,780. Results: The overall prevalence of STIs in the sample was 2.2%, with Syphilis (1.4%) and HIV (0.3%) being the most prevalent, with 54% of diagnoses at prison admission. The associations revealed that the prisoners most vulnerable to HIV/STI were male, with mental health problems or chronic illnesses, who lived on the streets, received government benefits, had been arrested for drug crimes, had family members in prison, suffered sexual abuse before the age of 18, older, imprisoned for less than a year, had relationships with other inmates, were diagnosed with STIs upon admission, users of legal and illicit drugs, with a history of violence by other inmates and those who shared the cell with fewer people. The least vulnerable were those with less education, married or in a stable union, without religion, people with disabilities, who have already worked formally, with conjugal visits in prison, suffering police violence, history of previous arrest, transferred from unit, unsatisfied with the prison health service or without couseling on HIV/STI. Conclusion: It is concluded that the prisoners were already vulnerable to HIV/STI prior to incarceration, in addition to this, some situations during deprivation of liberty can increase vulnerability to HIV/STI. Therefore, the prisonal health system must focus on sexual health promotion and prevention to reduce vulnerabilities to STIs.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.titleVulnerabilidades associadas às infecções sexualmente transmissíveis na população privada de liberdade cearensept_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrIntrodução: O conceito de vulnerabilidade em saúde destaca que certos sujeitos e populações podem ter uma série de fatores individuais, sociais e programáticos que influenciam no processo de saúde-doença. Assim, a População Privada de Liverdade (PPL) é composta de sujeitos já vulneráveis antes do aprisionamento, fenômeno que intensifica vulnerabilidades nessas pessoas. Dentre as principais vulnerabilidades da PPL, destaca-se à incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Objetivo: Analisar as vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas para HIV/IST na PPL cearense. Metodologia: Estudo transversal realizado entre maio e setembro de 2022 em todas as unidades prisionais do Ceará, com amostra de 20.637 prisioneiros (92,4% da população total), a coleta foi realizada nas unidades por profissionais treinados com questionário de caracterização sociodemográfica, familiar, prisional e de saúde, a variável desfecho foi o diagnóstico de qualquer IST durante ou após a entrada no sistema penitenciário. Os dados foram analisados por meio do SPSS com Teste Quiquadrado de Pearson e Regressão Logística Múltipla. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFC sob o parecer Nº 5.379.780. Resultados: A prevalência geral de IST na amostra foi de 2,2%, com Sífilis (1,4%) e HIV (0,3%) sendo as mais prevalentes, sendo que 54% dos diagnósticos foram realizados na admissão prisional. As associações revelaram que as PPL mais vulneráveis ao HIV/IST eram do sexo masculino, com problema de saúde mental ou doença crônica, que viviam em situação de rua, recebiam benefício do governo, tinham sido presos por crimes de entorpecentes, possuíam familiares presos, sofreram abuso sexual antes dos 18 anos, mais velhos, presos há menos de um ano, tinham relacionamento com outros detentos, tiveram diagnóstico de IST na admissão, usuários de drogas lícitas e ilícitas, com histórico de violência por outros detentos e os que dividiam a cela com menos pessoas. Já os menos vulneráveis foram os que tinham menor escolaridade, casados ou com união estável, sem religião, pessoas com deficiência, que já trabalharam formalmente, com visitas íntimas na prisão, sofrer violência policial, histórico de prisão anterior, transferidos de unidade, insatisfeitos com o serviço de saúde prisional e sem orientação sobre HIV/IST. Conclusão: Conclui-se que a PPL já é vulnerável ao HIV/IST previamente ao encarceramento, somado a isso, algumas situações durante a privação de liberdade podem agregar mais vulnerabilidade para HIV/IST. Dessa forma, o sistema de saúde prisional deve focar na promoção e prevenção em saúde sexual para reduzir as vulnerabilidades às IST.pt_BR
dc.subject.ptbrPrisioneirospt_BR
dc.subject.ptbrInfecções Sexualmente Transmissíveispt_BR
dc.subject.ptbrVulnerabilidade em Saúdept_BR
dc.subject.ptbrPrisõespt_BR
dc.subject.enPrisonerspt_BR
dc.subject.enSexually Transmitted Diseasespt_BR
dc.subject.enHealth Vulnerabilitypt_BR
dc.subject.enPrisonspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-1191-994Xpt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/9057639692230740pt_BR
local.advisor.orcidhttp://orcid.org/0000-0003-3837-4131pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/6862658087106562pt_BR
local.date.available2025-12-05-
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