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dc.contributor.advisorWilke, Diego Veras-
dc.contributor.authorTeles, Felipe Barros-
dc.date.accessioned2024-05-18T13:16:33Z-
dc.date.available2024-05-18T13:16:33Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationTELES, Felipe Barros. Galactana sulfatada não-citotóxica da alga marinha Gracilaria cornea J. Agardh polariza macrófagos para um fenótipo antitumoral in vitro e inibe o crescimento tumoral em um modelo de melanoma murino. 102 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76922. Acesso em: 18 maio 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76922-
dc.description.abstractSeaweeds are known for producing various bioactive compounds, among which we can highlight sulfated polysaccharides (SP). SP are biomolecules that have various biological activities that have already been described. In relation to cancer, the ability of certain SP to stimulate innate immunity cells, especially to activate macrophages (Mfs) towards an anti-tumor phenotype, represents a promising approach that has attracted increasing interest from the scientific community due to its therapeutic potential. The aim of the present study was to assess whether sulfated galactans (SG) - a PS found in red seaweeds - obtained from the species Gracilaria cornea (SG-Gc) and Solieria filiformis (SG-Sf), were able to activating a lineage of murine macrophages (RAW 264.7) towards an antitumor phenotype. The results showed that both SG-Gc and SG-Sf induced the production of nitric oxide (NO) in RAW 264.7, suggesting their activation to a pro-inflammatory phenotype (similar to M1). Furthermore, although SG-Gc did not directly inhibit the proliferation of the murine melanoma cell line (B16-F10), the medium-conditioned RAW 264.7 incubated with SG-Gc (MC-SG-Gc) was able to inhibit the proliferation of B16-F10. This result suggests that, although SG-Gc does not show direct cytotoxicity against B16-F10, it may exert an antitumor effect mediated by macrophage activation. Due to its bioactive profile, SG-Gc was selected for further testing. Subsequent phenotypic characterization experiments revealed that SG-Gc increased the expression of MHC class II and CD86 surface markers, as well as increasing the expression of iNOS (intracellular marker). This result further reinforces the immunostimulant potential of SG-Gc on macrophages. In a murine melanoma model, the administration of SG-Gc at a dose of 25 mg/kg, intraperitoneally (i.p) in C57BL/6 mice over 14 days promoted a reduction of approximately 60% in tumor weight compared to the negative control group. In addition, histopathological analyses showed an increase in spleen weight accompanied by disorganization of the white pulp, corroborating the hypothesis that SG-Gc exerts an anti-tumour effect by stimulating the immune system. Finally, no toxic effects were observed throughout the treatment of the animals with the sample, indicating its safety for potential therapeutic use. In summary, our study emphasizes the promising antitumor and immunomodulatory properties of SG, especially the G. cornea species. While we continue to study the mechanisms underlying the observed pharmacological effects, our work contributes to the growing body of evidence supporting the therapeutic potential of polysaccharides of marine origin for the treatment of cancer.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleGalactana sulfatada não-citotóxica da alga marinha Gracilaria cornea J. Agardh Polariza macrófagos para um fenótipo antitumoral in vitro e inibe o crescimento tumoral em um modelo de melanoma Murinopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorLima Júnior, Roberto César Pereira-
dc.description.abstract-ptbrAs algas marinhas são conhecidas por produzirem diversos compostos bioativos, entre os quais podemos destacar os polissacarídeos sulfatados (PS). Os PS são biomoléculas que possuem diversas atividades biológicas já descritas. Em relação ao câncer, a capacidade que determinados PS possuem em estimular células da imunidade inata, sobretudo ativar macrófagos (Mfs) para um fenótipo antitumoral, representa uma abordagem promissora que tem atraído cada vez mais o interesse da comunidade científica pelo potencial terapêutico que representa. O presente estudo tem como objetivo avaliar se galactanas sulfatadas (GS) - um PS encontrado principalmente nas algas vermelhas - obtidas das espécies Gracilaria cornea (GS-Gc) e Solieria filiformis (GS-Sf) - são capazes de ativar uma linhagem de macrófagos murinos (RAW 264.7) para um fenótipo antitumoral. Os resultados mostraram que ambas as amostras induziram a produção de óxido nítrico (NO) em RAW 264.7, sugerindo sua ativação para um fenótipo pró-inflamatório (semelhante ao M1). Além disso, embora GS-Gc não tenha inibido diretamente a proliferação da linhagem de melanoma murino (B16-F10), o meio-condicionado de RAW 264.7 incubada com GS-Gc (MC-GS-Gc) foi capaz de inibir a proliferação de B16-F10. Este resultado sugere que, embora GS-Gc não apresente citotoxicidade direta contra a linhagem tumoral estudada, pode exercer efeito antitumoral mediado pela ativação dos Mfs. Devido ao seu perfil bioativo, GS-Gc foi selecionada para ensaios posteriores. Os experimentos de caracterização fenotípica subsequentes revelaram que a GS-Gc aumentou a expressão dos marcadores de superfície MHC de classe II e CD86, além de aumentar a expressão do marcador intracelular iNOS. Esse resultado reforça ainda mais o potencial imunoestimulante de GS-Gc sobre Mfs. Em um modelo de melanoma murino, a administração de GS-Gc na dose de 25 mg/kg, via intraperitoneal (i.p) em camundongos C57BL/6 ao longo de 14 dias promoveu uma redução de aproximadamente 60% do peso tumoral em comparação ao grupo controle negativo (salina). Além disso, análises histopatológicas mostraram aumento do peso do baço acompanhado de desorganização da polpa branca, corroborando com a hipótese de GS-Gc exerce efeito antitumoral por meio da estimulação do sistema imunológico. Por fim, durante todo o tratamento dos animais com a amostra, não foram observados efeitos tóxicos, indicando sua segurança para potencial utilização terapêutica. Em síntese, o nosso estudo revelou um potencial antitumoral e imunoestimulante promissor da GS de G. cornea. Enquanto continuamos a estudar os mecanismos subjacentes aos efeitos farmacológicos observados, o nosso trabalho contribui para o crescente conjunto de evidências que apoiam o potencial terapêutico dos polissacáridos de origem marinha para o tratamento do câncer.pt_BR
dc.title.enNon-Cytotoxic Sulfated Galactan from the Seaweed Gracilaria cornea J. Agardh Polarizes Macrophages to an Antitumor Phenotype in Vitro and Inhibits Tumor Growth in a Murine Melanoma Modelpt_BR
dc.title.esGalactano sulfatado no citotóxico del alga marina Gracilaria cornea J. Agardh polariza macrófagos a un fenotipo antitumoral in vitro e inhibe el crecimiento tumoral en un modelo de melanoma murinopt_BR
dc.subject.ptbrPolissacarídeos Sulfatadospt_BR
dc.subject.ptbrImunoestimulantept_BR
dc.subject.ptbrMacrófagospt_BR
dc.subject.ptbrAntitumoralpt_BR
dc.subject.enSulfated Polysaccharidespt_BR
dc.subject.enImmunostimulantpt_BR
dc.subject.enMacrophagespt_BR
dc.subject.enAntitumorpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-3437-6930pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8061361316711347pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-9481-6702pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/5313374711687727pt_BR
local.co-advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-7033-655Xpt_BR
local.co-advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/8104904120076956pt_BR
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