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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76438
Tipo: | Dissertação |
Título: | Ourivesaria das coisas: os metais na arquitetura do mundo |
Autor(es): | Bortolotti, Bruna Albuquerque |
Orientador: | Oliveira Filho, João Vilnei de |
Coorientador: | Marinho, Cláudia Teixeira |
Palavras-chave em português: | Joia;Ourivesaria;Coisa;Materialidade;Metal |
Palavras-chave em inglês: | Jewel;Goldsmithing;Thing;Materiality;Metal |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES |
Data do documento: | 2024 |
Citação: | BORTOLOTTI, Bruna Albuquerque. Ourivesaria das coisas: os metais na arquitetura do mundo. 2024. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. |
Resumo: | Utilizo-me da ourivesaria, o ofício que aprendi com meu avô, para escrever esta dissertação. Isso quer dizer: a ourivesaria é minha metodologia de escrita, pesquisa e invenção. É partindo do ofício de ourives que investigo a joia, profanando (AGAMBEN, 2009) seu significado e deslocando-a de sua tradição européia, de objeto feito de pedras e metais. No lugar do objeto, proponho a joia como coisa (INGOLD, 2012; HEIDEGGER, 1987) relacionada aos fluxos do mundo, às questões sociais, políticas, materiais. A joia se apresenta nesta escrita como uma coisa encarnada, que se caracteriza mais pela tatilidade daquele que a constrói e a utiliza do que pela visualidade. Proponho um entendimento expandido da joia, estabelecendo uma historicidade que não se pretende linear e buscando a origem da coisa sem pretender encontrá-la: importa, antes, construir o que há de fundamental na joia para transformá-la nesta escrita. Questiono o que se afirma como um movimento (CAMPOS, 2011) da joia na contemporaneidade, a dita arte-joalheria ou joalheria contemporânea, e escolho tomar outro caminho: praticar uma ourivesaria das coisas. Não me proponho, portanto, a fazer joias, mas a partir da ourivesaria para fazer outras coisas, como a escrita que se apresenta. Nesta dissertação, estabeleço uma relação com autores que discutem a joia, como Passos (2018) e Unger (2017), autores que discutem a coisa, como Ingold (2012) e Heidegger (1987) e historiadores da arte, como Archer (2001) e Cauquelin (2005). Os filósofos Bennett (2010) e Han (2022) estão presentes nesta dissertação para amparar uma abordagem da coisa e da joia por meio da discussão da materialidade. Por meio de Albert e Kopenawa (2015), Iubel (2020) e da sabedoria que construo na bancada de ourives, os metais se infiltram nesta dissertação e ganham vida própria, assim como já afirmavam Deleuze e Guattari (1997) sobre os minerais como a substância privilegiada capaz de expor a vitalidade das matérias. |
Abstract: | I use goldsmithing, the craft I learned from my grandfather, to write this dissertation. This means: goldsmithing is my writing, research and invention methodology. It is starting from the goldsmith's craft that I investigate jewelry, desecrating (AGAMBEN, 2009) its meaning and displacing it from its European tradition, as an object made of stones and metals. In place of the object, I propose the jewelry as a thing (INGOLD, 2012; HEIDEGGER, 1987) related to the flows of the world, to social, political and material issues. The jewel is presented in this writing as an incarnated thing, which is characterized more by the tactility of the person who builds and uses it than by visuality. I propose an expanded understanding of the jewel, establishing a historicity that is not intended to be linear and seeking the origin of the thing without intending to find it: it is important, rather, to build what is fundamental in the jewel to transform it into this writing. I question what is stated as a movement (CAMPOS, 2011) of jewelry in contemporary times, the so-called jewelry art or contemporary jewelry, and I choose to take another path: practicing a goldsmithing of things. Therefore, I do not propose to make jewelry, but from goldsmithing to do other things, such as the writing that is presented. In this dissertation, I establish a relationship with authors who discuss jewelry, such as Passos (2018) and Unger (2017), authors who discuss the thing, such as Ingold (2012) and Heidegger (1987) and art historians, such as Archer (2001) and Cauquelin (2005). Philosophers Bennett (2010) and Han (2022) are present in this dissertation to support an approach to things and jewelry through the discussion of materiality. Through Albert and Kopenawa (2015), Iubel (2020) and the wisdom I build at the goldsmith's bench, metals infiltrate this dissertation and take on a life of their own, just as Deleuze and Guattari (1997) already stated about minerals such as privileged substance capable of exposing the vitality of materials. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76438 |
ORCID do(s) Autor(es): | 0000-0002-7211-597X |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/8588368529676571 |
ORCID do Orientador: | 0000-0002-9616-6069 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/7212307806105123 |
Currículo Lattes do Coorientador: | http://lattes.cnpq.br/9847169426586898 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGARTES - Dissertações defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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