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Tipo: Dissertação
Título: O paradoxo kierkegaardiano e a gênese da teologia dialética n’a carta aos romanos de Karl Barth
Título em inglês: The Kierkegaardian paradox and the genesis of dialectical theology in Karl Barth's letter to the Romans
Autor(es): Damasceno, Michell Platinir Silva
Orientador: Costeski, Evanildo
Palavras-chave em português: Fé;Dialética;História;Paradoxo;Revelação
Palavras-chave em inglês: Faith;Dialectic;History;Paradox;Revelation
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Data do documento: 2024
Citação: DAMASCENO, Michell Platinir Silva. O paradoxo kierkegaardiano e a gênese da teologia dialética n’a carta aos romanos de Karl Barth. 2024. 134 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.
Resumo: Para fins metodológicos, a presente dissertação adota um duplo objetivo. O primeiro é elencar alguns conceitos kierkegaardianos, tais como o de paradoxo Absoluto, Fé paradoxal e Infinita diferença qualitativa entre tempo e eternidade. O segundo objetivo, mais fundamental, é ressaltar como o arcabouço teórico kierkegaardiano transpassou os limites da pequena Dinamarca do século XIX, adentrando com força avassaladora a primeira década do século XX, se utilizando, para isso, de uma nova roupagem hermenêutica, tendo como um dos seus precursores o teólogo suíço Karl Barth, que a partir do empreendimento teórico kierkegaardiano, mais especificamente, do conceito de infinita diferença qualitativa entre tempo e eternidade, fundamenta a chamada teologia dialética ou teologia da crise. Diante disso, pode-se elencar que tanto Kierkegaard como Karl Barth se defrontaram com algozes (adversários) em comum em suas épocas. O primeiro elencou que a verdade é paradoxal, não histórico-socrática, como pretendia a cristandade dinamarquesa, só podendo ser superada pelo salto da fé em virtude do Absurdo, devido à infinita diferença qualitativa entre Deus e o homem. Já para o autor suíço, como a revelação é infinitamente diferente e distante do temporal, todas as definições metodológicas advindas do historicismo harnackiano não passariam de aproximações epistemologicamente estabelecidas. Em outras palavras, para o autor suíço, o “totalmente outro” não pode ser plenificado cognoscivelmente, pelo método histórico-crítico, na figura do Jesus histórico.
Abstract: For methodological purposes, this dissertation adopts a double objective. The first is to list some Kierkegaardian concepts, such as the Absolute paradox, Paradoxical Faith and Infinite qualitative difference between time and eternity. The second, more fundamental, objective is to highlight how Kierkegaard's theoretical framework crossed the limits of small Denmark in the 19th century, entering with overwhelming force the first decade of the 20th century, using, for this, a new hermeneutical guise, having as a One of its precursors is the Swiss theologian Karl Barth, who, based on the Kierkegaardian theoretical enterprise, more specifically, the concept of infinite qualitative difference between time and eternity, founds the so-called dialectical theology or theology of crisis. Given this, it can be said that both Kierkegaard and Karl Barth faced common executioners (adversaries) in their times. The first stated that truth is paradoxical, not historical-Socratic, as Danish Christianity intended, and can only be overcome by a leap of faith due to the Absurd, due to the infinite qualitative difference between God and man. For the Swiss author, as revelation is infinitely different and distant from the temporal, all methodological definitions arising from Harnackian historicism would be nothing more than epistemologically established approximations. In other words, for the Swiss author, the “totally other” cannot be cognoscibly fulfilled, through the historical-critical method, in the figure of the historical Jesus.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76405
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/7167511496779668
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC

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