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dc.contributor.advisorOliveira Junior, Antonio Wellington de-
dc.contributor.authorBorges, Sheryda Lopes-
dc.date.accessioned2024-02-15T17:20:30Z-
dc.date.available2024-02-15T17:20:30Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationBORGES, Sheryda Lopes. Abocanhar tomates: autorretratos em filme instantâneo de uma artista e suas tentativas de gerir o tempo. 2023. 104 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76132-
dc.description.abstractIn this dissertation I discuss my creative process of works with instant film self- portraits made during the period of social isolation due to the Covid-19 pandemic. These are productions closely linked to my relationship with factors such as (self)demand for productivity and procrastination and the use of tools that aim to help maintain focus on tasks, especially the Pomodoro Method. This relationship takes the form of anguish, which was intensified during the pandemic. In this work, Salles (2011) and Ostrower (2004) help me track my creative process while Han (2017), Bauman (2021) and De Masi (2000) help in the process of understanding the social demand for productivity. Along this path, I also observe the way in which my role as a teacher of visual arts and crafts influences my creative process, making it impossible to assign each task to its own time, as it is permeated by and influences the process of the artist/teacher/researcher. Here, Paulo Freire (1996) and Zamboni (2001) bring reflections on aspects of the teacher-researcher and the researcher in art and the nature of their paths. When taking a look at the social constructions of gender and how demands are placed on women, I turn to Scott (1995) and Bourdieu (2005), while Leal (2012) brings the perspective of gender inequality in the field of visual arts . In this way, the process of demanding productivity is more intense for us, women, as we accumulate tasks in the private and public spheres of our lives, which has made the pandemic even more difficult for us. The works I present in this text are an intimate look at my anxieties about these themes and were executed in the limiting context of social isolation. They bring to light a social construction in which individuals are constantly held accountable and led to believe that any failures are their individual fault, when, in fact, the very construction of certain goals is sickening. From a gender perspective, this occurs even more seriously. In addition to the theorists mentioned here, I will present artists such as Frida Kahlo, Val Sousa and Cindy Sherman who influenced my creative path or who, in some way, dialogue with the reflections presented.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAbocanhar tomates: autorretratos em filme instantâneo de uma artista e suas tentativas de gerir o tempopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrNesta dissertação discorro sobre meu processo criativo de obras com autorretratos de filme instantâneo feitas durante o período de isolamento social em decorrência da pandemia da Covid-19. São produções intimamente ligadas à minha relação com fatores como a (auto)cobrança por produtividade e procrastinação e ao uso de ferramentas que visam ajudar a manter o foco em tarefas, em especial o Método Pomodoro. Essa relação se dá em forma de angústia, o que foi intensificado durante a pandemia. Neste trabalho, Salles (2011) e Ostrower (2004) me ajudam a rastrear meu processo criativo enquanto Han (2017), Bauman (2021) e De Masi (2000) auxiliam no processo de compreensão da cobrança social por produtividade. Nesse percurso observo também o modo como minha função de professora de artes visuais e de artesanato influencia meu processo criativo, sendo então, impossível destinar em absoluto cada tarefa ao seu tempo, visto que é permeado por e influencia o processo da artista/professora/pesquisadora. Aqui, Paulo Freire (1996) e Zamboni (2001) trazem reflexões sobre aspectos do professor-pesquisador e do pesquisador em arte e a natureza de seus percursos. Ao lançar um olhar a respeito das construções sociais de gênero e como as cobranças se dão para as mulheres, recorro a Scott (1995) e Bourdieu (2005), enquanto Leal (2012) traz a perspectiva da desigualdade de gênero no campo das artes visuais. Desta forma, o processo de cobrança por produtividade se dá de modo mais intenso para nós, mulheres, já que acumulamos tarefas no campo privado e público de nossas vidas, o que tornou a pandemia ainda mais difícil para nós. As obras que apresento neste texto são um olhar íntimo a respeito de minhas angústias sobre esses temas e foram executadas no contexto limitador do isolamento social. Elas trazem à tona uma construção social em que indivíduos são cobrados o tempo todo e levados a crer que eventuais falhas são culpas individuais, quando, na verdade, a própria construção de determinadas metas são adoecedoras. Do ponto de vista de gênero isso ocorre de forma ainda mais grave. Além dos teóricos aqui citados, apresentarei artistas como Alexandre Heberte, Val Sousa e Cindy Sherman que influenciaram meu percurso criativo ou que de algum modo dialoguem com as reflexões apresentadas.pt_BR
dc.subject.ptbrArtespt_BR
dc.subject.ptbrAutorretratopt_BR
dc.subject.ptbrFilme instantâneopt_BR
dc.subject.ptbrMétodo Pomodoropt_BR
dc.subject.ptbrProcrastinaçãopt_BR
dc.subject.ptbrProdutividadept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTESpt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/6452973518410184pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/5419260227870704pt_BR
local.date.available2024-02-15-
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