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dc.contributor.advisorCunha, Gilmara Holanda da-
dc.contributor.authorDantas, Maiara Bezerra-
dc.date.accessioned2024-02-02T11:09:12Z-
dc.date.available2024-02-02T11:09:12Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationDANTAS, Maiara Bezerra. Análise da função sexual de mulheres vivendo com HIV. 2024. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/76054. Acesso em: 02 fev. 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76054-
dc.description.abstractAntiretroviral Therapy (ART) increased the survival of People Living with HIV (PLHIV), and other aspects of these patients' lives began to be studied, such as sexual function. Therefore, this study was proposed, with the general objective of analyzing the sexual function of women with HIV. This is a cross-sectional, descriptive and quantitative study, carried out in four institutions in Fortaleza, Ceará: São José Hospital, Walter Cantídio University Hospital, José de Alencar Polyclinic and Support House of the National PLHIV Network. The sample consisted of 387 participants and included women over 18 years of age, with positive anti-HIV serology and using ART for more than three months. The exclusion criteria were: trans women, pregnant women and disabling physical or mental illness. Data collection took place from January to December 2023, through interviews in a private office, using the following instruments: Sociodemographic, Epidemiological, Behavioral and Clinical Form for PLHIV and the Female Sexual Function Index (FSFI). In data analysis, descriptive statistics and univariate and multivariate logistic regression analysis were performed, considering a P value < 0.05 to be statistically significant. SPSS and R software were used for analysis. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Ceará, on 07/12/2022, under protocol No. 5.800.133 and by the co-participating institutions. The participants signed the Free and Informed Consent Form. Of the 387 women with HIV, 217 were sexually active and 170 were inactive, and the analysis of the two strata was carried out separately. Among sexually active women, the majority were under 45 years old (56.6%), mixed race (67.7%), with a partner (53.0%), more than 8 years of study (61.2%), two or fewer children (61.2%), without a job (37.7%) or retired/on leave/sickness benefit ( 34.5%), income lower than the minimum wage (70.0%), sexual exposure category (93.0%), no casual partnership (87.5%), used contraceptive method (52.5%), consumed alcohol (63.1%), did not exercise (62.2%), CD4+ T lymphocyte count greater than 350 cells/mm3 (80.1%), undetectable viral load (81.1%) and had been on ART for more than 8 years (54.8%). The prevalence of sexual dysfunction was 53.0% (confidence interval - 95% CI: 46.36-59.53). The average FSFI total score was 25.28, and by domains it was: desire (3.69), excitement (4.01), lubrication (4.36), orgasm (4.25), satisfaction (4, 53) and pain (4.44), indicating sexual dysfunction in the total score and by domains. In the multivariate logistic regression analysis, the following were associated with sexual dysfunction: being unemployed (P=0.0131) and away from work (P=0.0049), respectively 2.46 and 2.93 times more likely compared to those who have job; not having a casual partner (P=0.0386), 2.55 times more likely than those who did; use a contraceptive method (P=0.0247), except condoms, 1.94 times more likely compared to those who did not use it. As for sexually inactive women, the majority were over 45 years old (75.8%), mixed race (65.2%), without a steady partner (82.3%), less than 8 years of education (55.8%), two or fewer children (53.5%), unemployed (31.7%) or retired/on leave/sickness benefit (54.7%), income lower than the minimum wage (74.1%), category of sexual exposure (93.0%), without steady (75.8%) and casual partners (85.8%), used contraceptive method (54.1%), did not exercise (72.9%), count of CD4+ T lymphocytes greater than 350 cells/mm3 (79.4%), undetectable viral load (85.8%) and ART for more than 8 years (65.2%). The prevalence of hypoactive sexual desire was 94.12% (95%CI: 89.51-96.77), which was assessed by the Desire domain of the FSFI, with an average score of 2,18. In the multivariate logistic regression analysis, brown skin color (P=0.0143) was associated with hypoactive sexual desire, but this finding should be viewed with caution, due to the high prevalence of hypoactive sexual desire in the sample. It is concluded that there was a high prevalence of sexual dysfunction and hypoactive sexual desire among women living with HIV.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.titleAnálise da função sexual de mulheres vivendo com HIVpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA terapia antirretroviral (TARV) aumentou a sobrevida das Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV), e outros aspectos da vida desses pacientes passaram a ser estudados, como a função sexual. Assim, propôs-se este estudo, com o objetivo geral de analisar a função sexual de mulheres com HIV. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado em quatro instituições em Fortaleza, Ceará: Hospital São José, Hospital Universitário Walter Cantídio, Policlínica José de Alencar e Casa de Apoio da Rede Nacional de PVHIV. A amostra foi de 387 participantes e foram inclusas mulheres maiores de 18 anos, com sorologia anti-HIV positiva e em TARV há mais de três meses. Os critérios de exclusão foram: mulheres trans, gestantes e doença física ou mental incapacitante. A coleta de dados ocorreu de janeiro a dezembro de 2023, por meio de entrevista em consultório privativo, utilizando-se os instrumentos: Formulário Sociodemográfico, Epidemiológico, Comportamental e Clínico para PVHIV e o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI). Na análise de dados, realizou-se estatística descritiva, análise de regressão logística univariada e multivariada, considerando-se estatisticamente significante o valor P < 0,05. Os Softwares SPSS e o R foram utilizados para análises. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, em 07/12/2022, sob protocolo Nº 5.800.133 e pelas instituições coparticipantes. As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Das 387 mulheres com HIV, 217 eram sexualmente ativas e 170 inativas, e a análise dos dois estratos foi realizada separadamente. Dentre as sexualmente ativas, a maioria tinha menos de 45 anos (56,6%), era parda (67,7%), com parceiro (53,0%), mais de 8 anos de estudo (61,2%), dois ou menos filhos (61,2%), desempregada (37,7%) ou aposentada/licença/auxílio-doença (34,5%), renda menor que um salário mínimo (70,0%), categoria de exposição sexual (93,0%), sem parceria casual (87,5%), usava método contraceptivo (52,5%), consumia álcool (63,1%), não fazia exercício físico (62,2%), contagem de linfócitos T CD4+ maior que 350 células/mm3 (80,1%), carga viral indetectável (81,1%) e TARV há mais de 8 anos (54,8%). A prevalência de disfunção sexual foi de 53,0% (intervalo de confiança - IC95%: 46,36-59,53). A média de escores total do FSFI foi 25,28, e por domínios teve-se: desejo (3,69), excitação (4,01), lubrificação (4,36), orgasmo (4,25), satisfação (4,53) e dor (4,44), apontando disfunção sexual no escore total e por domínios. Na análise de regressão logística multivariada, tiveram associação com disfunção sexual: estar desempregada (P=0,0131) e afastada do trabalho (P=0,0049), com respectivamente, 2,46 e 2,93 vezes mais chances em comparação às empregadas; não ter parceiro casual (P=0,0386), com 2,55 vezes mais chances que as que tinham; usar método contraceptivo (P=0,0247), exceto o preservativo, com 1,94 vezes mais chances em relação as que não usavam. Quanto às mulheres sexualmente inativas, a maioria tinha mais de 45 anos (75,8%), era parda (65,2%), sem parceiro fixo (82,3%), menos de 8 anos de estudo (55,8%), dois ou menos filhos (53,5%), desempregada (31,7%) ou aposentada/licença/auxílio-doença (54,7%), renda menor que um salário mínimo (74,1%), categoria de exposição sexual (93,0%), sem parceiros fixo (75,8%) e casual (85,8%), usava método contraceptivo (54,1%), não fazia exercício físico (72,9%), contagem de linfócitos T CD4+ maior que 350 células/mm3 (79,4%), carga viral indetectável (85,8%) e TARV há mais de 8 anos (65,2%). A prevalência do desejo sexual hipoativo foi de 94,12% (IC95%: 89,51- 96,77), que foi avaliado pelo domínio Desejo do FSFI, com média de escores 2,18. Na análise de regressão logística multivariada, a cor da pele parda (P=0,0143) teve associação com desejo sexual hipoativo, mas esse achado deve ser visto com cautela, pela alta prevalência de desejo sexual hipoativo na amostra. Concluiu-se que houve elevada prevalência de disfunção sexual e desejo sexual hipoativo entre as mulheres vivendo com HIV.pt_BR
dc.subject.ptbrHIVpt_BR
dc.subject.ptbrSíndrome de Imunodeficiência Adquiridapt_BR
dc.subject.ptbrDisfunções Sexuais Psicogênicaspt_BR
dc.subject.ptbrDisfunções Sexuais Fisiológicaspt_BR
dc.subject.ptbrPromoção da Saúdept_BR
dc.subject.ptbrEnfermagempt_BR
dc.subject.enHIVpt_BR
dc.subject.enAcquired Immunodeficiency Syndromept_BR
dc.subject.enSexual Dysfunctions, Psychologicalpt_BR
dc.subject.enSexual Dysfunction, Physiologicalpt_BR
dc.subject.enHealth Promotionpt_BR
dc.subject.enNursingpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0389-6792pt_BR
local.author.latteshttps://lattes.cnpq.br/2697430078675475pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-5425-1599pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/9081118155218268pt_BR
local.date.available2026-01-29-
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