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dc.contributor.advisorSahd, Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva-
dc.contributor.authorMiranda, Karine Vieira-
dc.date.accessioned2024-01-18T16:58:49Z-
dc.date.available2024-01-18T16:58:49Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationMIRANDA, Karine Vieira. A distinção entre a liberdade ética e a liberdade política em Spinoza. 2024. 158 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75892-
dc.description.abstractThe Dutch philosopher Benedictus de Spinoza is dedicated to building a consistent ontological and political philosophy, both of which are distinct, yet intimately connected. The main object of study of this thesis will be his Magnum opus, Ethics Demonstrated According to the Geometric Order (Ethica Ordine Geometrico Demonstrata), accompanied by the Political Treatise (Tractatus Politicus) and the Theological-Political Treatise (Tractatus Theologico- Politicus), as well as other his writings that will be punctuated whenever we consider it appropriate to answer our questions, considerations from his influencers and commentators. The objective of this is to answer, in detail, what is the distinction between ethical freedom and political freedom in Spinoza and what is the necessary confluence between individual power and collective power. To do so, we will need to go through all five parts of Ethics, communicating them with the philosopher's other works, to understand, among other concepts, God (cause of himself and all things, substance, made up of infinite attributes, eternal, unique holder of absolute freedom), the modes (man, body, mind), the genres of knowledge (imagination, reason and intuitive science), the conatus, the affections (primary and secondary), servitude and freedom. Furthermore, we will analyze, among other topics, Spinoza's rupture with finalism and theological tradition, the importance of distancing himself from prejudices, superstition, and ignorance, the relativization of good and bad, and the dictates of reason and remedies for affections. Furthermore, we will briefly return to divine freedom, and human freedom from an ethical perspective, and only then, we will enter into political freedom, distinguishing it from ethics, presenting a reflection on a pedagogical project implicit in Spinoza's philosophy, its role in maintaining freedoms and the double bias of political obedience, especially, considering the most natural of regimes for our philosopher, namely, democracy, where obedience can have a merely secondary role for the subject, in what we will call partial democracy or, even not there will be a place for it, in what we will call total democracy. Therefore, man, Spinoza assures us, as a finite mode, an affection of the absolutely infinite substance, as part of God, can only be partially free: ethically and politically. In the first case, it is about individual freedom, guaranteed by natural law and achieved through the increase of its power [potentia], through adequate knowledge, while in the second, it is about political freedom guaranteed to everyone, both the wise and the wise. to the ignorant, by civil law, from the union of powers.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA distinção entre a liberdade ética e a liberdade política em Spinozapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO filósofo holandês Benedictus de Spinoza dedica-se à edificação de uma filosofia ontológica e política consistente, sendo ambas distintas, porém, intimamente, conectadas. O principal objeto de estudo desta tese será sua Magnum opus, Ética Demonstrada Segundo a Ordem Geométrica (Ethica Ordine Geometrico Demonstrata), acompanhada do Tratado Político (Tractatus Politicus) e do Tratado Teológico-Político (Tractatus Theologico-Politicus), bem como de outras escritos dele que serão pontuados sempre que considerarmos conveniente para responder às nossas questões, considerações de seus influenciadores e comentadores. O objetivo desta é responder, minuciosamente, qual é a distinção entre a liberdade ética e a liberdade política em Spinoza e qual a confluência necessária entre a potência individual e a potência coletiva. Para tanto, precisaremos percorrer todas as cinco partes da Ética, comunicando-as com as demais obras do filósofo, para compreendermos, dentre outros conceitos, Deus (causa de si e de todas as coisas, substância, constituído de infinitos atributos, eterno, único detentor de liberdade absoluta), os modos (homem, corpo, mente), os gêneros de conhecimento (imaginação, razão e ciência intuitiva), o conatus, os afetos (primários e secundários), a servidão e a liberdade. Ainda, analisaremos, dentre outras pautas, a ruptura de Spinoza com o finalismo e com a tradição teológica, a importância do distanciamento dos preconceitos, da superstição e da ignorância, a relativização de bom e mau, os ditames da razão e os remédios para os afetos. Ademais, retomaremos, brevemente, a liberdade divina e a liberdade humana na perspectiva ética, para só então, adentrarmos a liberdade política, distinguindo-a da ética, apresentando uma reflexão sobre um projeto pedagógico implícito na filosofia spinozana, seu papel na manutenção das liberdades e o duplo viés da obediência política, especialmente, considerando o mais natural dos regimes para nosso filósofo, a saber, a democracia, onde a obediência pode ter um papel meramente secundário para o súdito , naquela que chamaremos de democracia parcial ou, até mesmo não haver lugar para ela, no que chamaremos de democracia total. Portanto, o homem, nos assevera Spinoza, como modo finito, afecção da substância absolutamente infinita, enquanto parte de Deus, só pode ser parcialmente livre: ética e politicamente. No primeiro caso, trata-se da liberdade individual, garantida pelo direito natural e alcançada através do aumento de sua potência [potentia], através do conhecimento adequado, enquanto no segundo, trata-se da liberdade política garantida a todos, tanto aos sábios quanto aos ignorantes, pelo direito civil, a partir da união de potências.pt_BR
dc.title.enThe distinction between ethical freedom and political freedom in Spinozapt_BR
dc.subject.ptbrAfetopt_BR
dc.subject.ptbrConhecimentopt_BR
dc.subject.ptbrLiberdadept_BR
dc.subject.ptbrÉticapt_BR
dc.subject.ptbrPolíticapt_BR
dc.subject.enAffectionpt_BR
dc.subject.enKnowledgept_BR
dc.subject.enFreedompt_BR
dc.subject.enEthicpt_BR
dc.subject.enPolicypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-4914-2950pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8183393911892030pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8940-1545pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/4699855762198405pt_BR
local.date.available2024-01-18-
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