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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74986
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Neves, Frederico de Castro | - |
dc.contributor.author | Linhares, Juliana Magalhães | - |
dc.date.accessioned | 2023-11-16T17:05:25Z | - |
dc.date.available | 2023-11-16T17:05:25Z | - |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.identifier.citation | LINHARES, Juliana Magalhaes. Lavadeiras, cozinheiras e amas de leite. O cotidiano das trabalhadoras domésticas em Fortaleza (1920-1940). 2021. 231 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74986 | - |
dc.description.abstract | This work examines the daily lives of paid domestic workers in Fortaleza during the 1920s and 1940s to understand who these historical subjects were and how they lived in the post-abolition period. It also seeks to identify patterns of servile continuity in labor relations. The study places the context of the 1920s and 1940s as a period of political and social discussions, encompassing not only labor rights but also women's rights, such as minimum wage and maternity leave. By observing the role of domestic workers within the new urban dynamics and the creation of networks of solidarity and sociability as forms of resistance and adaptation, various aspects related to work arrangements, family honor, race, and gender come to light. The analysis was conducted through the examination of sources such as newspapers, criminal cases, censuses, and civil and penal legislation. It is concluded that the lives of domestic workers were marked by the precarization of social relations, often governed by unstable or nonexistent contracts. Urban poor female workers were relegated to unskilled positions with low wages. Their experiences and daily lives reveal the gap between labor rights advancements and the reality of informality and non-work. Even after an initial attempt at unionization of domestic workers, they remained outside the professional categories protected by labor laws. Therefore, for these women, maintaining some networks of solidarity was necessary to survive the precarious conditions of life and work. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Lavadeiras, cozinheiras e amas de leite. O cotidiano das trabalhadoras domésticas em Fortaleza (1920-1940) | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | O presente trabalho analisa o cotidiano das trabalhadoras domésticas, remuneradas, em Fortaleza, entre os anos de 1920 e 1940, a fim de observar quem são estes sujeitos históricos, como viviam no período pós-abolição, além de perceber os padrões de continuidade servil nas relações de trabalho. Nesse sentido, compreende o contexto entre os anos de 1920 e 1940 como um período de efervescência de discussões sociopolíticas, envolvendo não somente os direitos trabalhistas, mas também os direitos das mulheres, como garantia de salário-mínimo e licença maternidade. Ao observar o papel das domésticas dentro das novas dinâmicas urbanas, assim como a criação de redes de solidariedade e sociabilidade como forma de resistência e adaptação destas trabalhadoras, emergem pontos relativos aos arranjos de trabalho, como a honra familiar e a questão de raça e gênero. A análise foi realizada por meio de fontes como jornais, processos-crimes, censos e legislação civil e penal. Do exposto, infere-se que a lida das domésticas esteve marcada pela precarização das relações sociais regidas, muitas vezes, por contratos instáveis ou inexistentes. Cabiam às trabalhadoras pobres urbanas posições não qualificadas e com baixos salários. Suas experiências e seu cotidiano revelam o descompasso dos avanços dos direitos trabalhistas e a realidade da informalidade, do não-trabalho. Mesmo após uma incipiente tentativa de sindicalização das domésticas, estas ficaram de fora das categorias profissionais asseguradas pela Consolidação das Leis Trabalhistas. Portanto, para estas mulheres, restou manter algumas redes de solidariedade, mediante pequenos atos de resistência, para sobreviver às condições precárias de vida e de trabalho. | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Criadas | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Trabalho doméstico | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Fortaleza | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Pós-abolição | pt_BR |
dc.subject.en | Maids | pt_BR |
dc.subject.en | Domestic labor | pt_BR |
dc.subject.en | Post-abolition | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA | pt_BR |
local.author.orcid | https://orcid.org/0000-0001-6976-8948 | pt_BR |
local.author.lattes | http://lattes.cnpq.br/1341793282507886 | pt_BR |
local.advisor.orcid | https://orcid.org/0000-0002-1656-2265 | pt_BR |
local.advisor.lattes | http://lattes.cnpq.br/8367224927568902 | pt_BR |
local.date.available | 2023-11-16 | - |
Aparece nas coleções: | PPGH - Teses defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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