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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCavalcante, Tiago Vieira-
dc.contributor.authorSouza, Beatriz Santos de-
dc.date.accessioned2023-10-27T14:06:55Z-
dc.date.available2023-10-27T14:06:55Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationSOUZA, Beatriz Santos de. Parque industrial de Patrícia Galvão: geografias de um romance proletário. 2023. 99 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74818-
dc.description.abstractLinked to human experience, literature allows geography to unveil its diverse expressions of individuals and places. Since 1970, with the consolidation of Humanist Geography, new readings of the world began to be made. From this, with the union between geography and literature, it was possible to see the originality and personality of the lived space from a literary geography. Relating these two areas of knowledge, we proposed to outline a literary geography of industries, based on the novel Parque Industrial, in which industry is discussed as a phenomenon to encompass the experiential aspects of the female worker's daily life, relating the life and work of Patrícia Galvão, presenting a specific Brazilian historiographical reality. European novels written in the 19th century and in the first half of the 20th century were the first to bring the industrial phenomenon and proletarian experiences to the heart of the narrative, implying the possibility of dealing with themes already explored by geography, such as industrialization, but, this time emphasizing the experiential aspect. In the Brazilian literary scene, writers such as Amando Fontes, Jorge Amado, Ranulfo Prata, Dalcídio Jurandir, Roniwalter Jatobá, among others, who published their works in the 20th and 21st centuries, also featured the working-class condition in their plots. In this context, the novel Parque Industrial, published in 1933 by Patrícia Galvão, portrays the life of factory workers in the Brás neighborhood, in São Paulo. By electing women as protagonists of the narrative, the writer evokes elements, until then, little explored: the condition of working women. Based on the themes of working, living and fighting, it is possible to understand the multiple female experiences experienced during the industrialization phenomenon. Patrícia Galvão's geographicities and spatialities intersect with those of her characters. Parque Industrial, in this context, makes it possible to think of a literary geography of industries, in which we read the existing subjectivities in the industrial phenomenon experienced by those who were seen as supporting actors both in the factories and in literary writings: the female workers.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleParque industrial de Patrícia Galvão: geografias de um romance proletáriopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrVinculada à experiência humana, a literatura permite que a geografia desvele suas diversas expressões de indivíduos e lugares. Desde 1970, com a consolidação da Geografia Humanista, novas leituras de mundo passaram a ser feitas. A partir disso, com a união entre a geografia e a literatura, foi possível enxergar a originalidade e a personalidade do espaço vivido a partir de uma geografia literária. Relacionando essas duas áreas de conhecimento, propusemos delinear uma geografia literária das indústrias, a partir do romance Parque Industrial, no qual a indústria é discutida enquanto fenômeno para abarcar os aspectos experiências do cotidiano operário feminino, relacionando a vida e a obra de Patrícia Galvão, apresentando uma realidade historiográfica brasileira específica. Os romances europeus escritos nos séculos XIX e na primeira metade do século XX foram os primeiros a trazer o fenômeno industrial e as experiências proletárias no cerne da narrativa, dando a entender a possibilidade de tratar de temas já explorados pela geografia, como a industrialização, mas, dessa vez, enfatizando o aspecto experiencial. No cenário literário brasileiro, escritores como Amando Fontes, Jorge Amado, Ranulfo Prata, Dalcídio Jurandir, Roniwalter Jatobá, entre outros, os quais publicaram suas obras nos séculos XX e XXI, também figuraram a condição operária em suas tramas. Nesse meio, o romance Parque Industrial, publicado em 1933 por Patrícia Galvão, retrata o a vida das operárias do bairro do Brás, em São Paulo. Ao eleger as mulheres como protagonistas da narrativa, a escritora evoca elementos, até então, pouco explorados: a condição das mulheres operárias. A partir dos temas trabalhar, habitar e lutar, é possível entender as múltiplas experiências femininas vivenciadas durante o fenômeno da industrialização. As geograficidades e espacialidades de Patrícia Galvão entrecruzam-se com as de suas personagens. Parque Industrial, nesse contexto, possibilita pensar uma geografia literária das indústrias, no qual lemos as subjetividades existentes no fenômeno industrial experienciadas por aquelas que foram tidas como coadjuvantes tanto nas fábricas, como nos escritos literários: as operárias.pt_BR
dc.title.enPatrícia Galvão’s parque industrial: geographies of a proletary romancept_BR
dc.subject.ptbrGeografia humanistapt_BR
dc.subject.ptbrGeografia literáriapt_BR
dc.subject.ptbrParque industrialpt_BR
dc.subject.ptbrPatrícia Galvãopt_BR
dc.subject.enHumanistic geographypt_BR
dc.subject.enLiterary geographypt_BR
dc.subject.enParque industrialpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8529-7218pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/4495709341146614pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-9668-996Xpt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0930288703472337pt_BR
local.date.available2023-10-
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