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Tipo: Tese
Título: Membranas densas e porosas obtidas a partir de alginato e quitosana incorporadas com sinvastatina para atuar como curativo bioativo de feridas da pele.
Autor(es): Monteiro, Rubens Teles
Orientador: Vieira, Rodrigo Silveira
Coorientador: Andrade, Fábia Karine
Palavras-chave em português: Curativos;Alginato;Quitosana;Sinvastatina;Liberação controlada de fármacos
Data do documento: 2023
Citação: MONTEIRO, R. T. Membranas densas e porosas obtidas a partir de alginato e quitosana incorporadas com sinvastatina para atuar como curativo bioativo de feridas da pele. 2023. 114f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Resumo: Recentemente, muitos estudos têm sido desenvolvidos na busca de curativos que possuam capacidade de modular a liberação de fármacos, pois os curativos tradicionais (gazes, algodão, bandagens, entre outros) não são eficientes na cicatrização de feridas complexas. O presente trabalho produziu cinco membranas distintas para administração sustentada da sinvastatina, diferenciando-as pela quantidade de camadas (mono ou bicamada), pelo polímero utilizado (alginato ou quitosana) e pela porosidade (denso ou poroso). As diferentes porosidades foram preparadas por dois processos de secagem, evaporação do solvente por convecção e por liofilização. As membranas foram caracterizadas por meio de análises físico-químicas, térmicas, morfológicas e mecânicas. A sinvastatina foi utilizada por possuir efeito anti-inflamatório, sua liberação foi estudada utilizando células de difusão de Franz e também foi avaliada a estabilidade do fármaco na membrana em relação ao tempo. A citotoxicidade das membranas foi avaliada utilizando células de fibroblastos e queratinócitos. Os resultados mostraram que os diferentes processos de secagem, a quantidade de camadas e o uso de diferentes polímeros interferiram diretamente nas características morfológicas e propriedades físico-químicas, proporcionando a cada uma das cinco membranas características distintas. As membranas porosas se mostraram mais apropriadas para feridas com maior produção de exsudato, já as densas para feridas em partes do corpo com maior movimento. O estudo de liberação in vitro mostrou que as membranas em bicamada podem sustentar uma liberação mais prolongada do fármaco do que a membrana em monocamada, o que pode beneficiar na redução de trocas de curativo. Os resultados do estudo de estocagem evidenciaram que após 6 meses todas as membranas mantiveram cerca de 98% do conteúdo inicial do fármaco, e também sem alterar sua aparência visual. O ensaio de atividade antimicrobiana mostrou que a membrana de quitosana, apesar da menor absorção de umidade do que as de alginato, possui atividade bacteriostática, sendo assim adequada para feridas infeccionadas e o ensaio de viabilidade celular constatou que as membranas produzidas não são citotóxicas. Portanto, todas as membranas estudadas apresentaram características promissoras para utilização no tratamento de diferentes tipos de lesões na pele, como superficiais ou profundas, agudas ou crônicas, infeccionadas e em diferentes locais da pele.
Abstract: Recently, many studies have been developed in the search for dressings that have the capacity to modulate the release of drugs, as traditional dressings (gauze, cotton, bandages, among others) are not efficient in healing complex wounds. The present work produced five different membranes for the sustained administration of simvastatin, differentiating them by the number of layers (mono or bilayer), the polymer used (alginate or chitosan) and the porosity (dense or porous). The different porosities were prepared by two drying processes, evaporation of the solvent by convection and freeze-drying. The membranes were characterized through physicochemical, thermal, morphological and mechanical analyses. Simvastatin was used because it has an anti-inflammatory effect, its release was studied using Franz diffusion cells and the stability of the drug in the membrane in relation to time was also evaluated. The cytotoxicity of the membranes was evaluated using fibroblast and keratinocyte cells. The results showed that the different drying processes, the number of layers and the use of different polymers directly interfered in the morphological characteristics and physical-chemical properties, providing each of the five membranes with distinct characteristics. Porous membranes proved to be more appropriate for wounds with greater exudate production, while dense membranes for wounds in parts of the body with greater movement. The in vitro release study showed that bilayer membranes can sustain a longer release of the drug than the monolayer membrane, which can benefit from reducing dressing changes. The results of the storage study showed that after 6 months, all membranes maintained around 98 % of the initial drug content, and also without changing their visual appearance. The antimicrobial activity test showed that the chitosan membrane, despite lower moisture absorption than alginate membranes, has bacteriostatic activity, thus being suitable for infected wounds and the cell viability test found that the membranes produced are not cytotoxic. Therefore, all membranes studied showed promising characteristics for use in the treatment of different types of skin lesions, such as superficial or deep, acute or chronic, infected and in different locations on the skin.
Descrição: Monteiro, R. T. Membranas densas e porosas obtidas a partir de alginato e quitosana incorporadas com sinvastatina para atuar como curativo bioativo de feridas da pele. 2023. 114f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74719
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/8279982919278883
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/8635194231800099
Currículo Lattes do Coorientador: http://lattes.cnpq.br/5271581501396980
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DEQ - Teses defendidas na UFC

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