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dc.contributor.advisorSoares, Marcelo de Oliveira-
dc.contributor.authorCosta, Rhayany Juvêncio-
dc.date.accessioned2023-09-06T14:51:11Z-
dc.date.available2023-09-06T14:51:11Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationCOSTA, Rhayany Juvêncio. Marginal reefs in the equatorial southwestern atlantic: benthic community heterogeneity, macroalgal blooms, and zooplankton biomass. 2022. 95 f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais). Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais - Instituto de Ciências do Mar - LABOMAR - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74224-
dc.description.abstractMarginal reefs are those that occur in environments under restricted conditions, i.e., where corals occur close to environmental limits of survival or under conditions considered suboptimal, extreme or fluctuating. Thus, marginal reefs are generally associated with moderate turbidity, mesotrophic or eutrophic conditions, wide temperature variations, and/or resuspension of sediments, and are occupied by bioconstructing organisms adapted to such conditions. On these reefs there is generally a lower diversity of scleractinian corals that have adapted over evolutionary history. The resilience to environmental disturbance of coral species on marginal reefs reinforces the possible potential of these marine ecosystems as a refuge for part of the reef biodiversity in the face of ongoing climate change. However, despite growing global interest in how tropical reefs will be affected, little is known about the structure and dynamics of marginal reefs as compared to "classic" coral reefs, including aspects of the heterogeneity of benthic and planktonic communities, whose importance to reef ecology is recognized. In this context, Brazilian reefs are the only tropical reef environments in the Southwest Atlantic that are in an area considered marginal, and can be used as an important model to advance research. The objective of this research was to deepen the knowledge of the ecology of marginal reefs in the South Equatorial Atlantic from the study in three chapters in article format: (1) the spatial variation of the structure of benthic reef communities, (2) Rhizoclonium-like algal blooms, and (3) the variation in zooplankton biomass related to reef environments. Regarding benthic community structure (chapter 1), our results point to a strong spatial heterogeneity with reefs dominated by macroalgae (1 - 60%), filamentous algae (0 - 47%) and variable coverage of scleractinian corals (0 - 18%). On these reefs only four stress-tolerant massive corals occurred, with Siderastrea stellataand Montastraea cavernosa being the most abundant. The depth and the effect of swell-type waves that induce siltation of the shallower marginal reefs (16.6 - 16.7) represent important factors in the distribution of the benthic community such as sponges, algae, and corals. Another observed result refers to the occurrence of seasonal Rhizoclonium-like blooms in these marginal environments detailed in chapter 2 of the thesis. The macroalgae bloom was recorded, only between the months of May and August (2010 - 2018), forming dense mats near the reef substrate, in which they covered other organisms such as scleractinian corals, octocorals, sponges and other algae. Multivariate analysis indicates that blooms on these moderately turbid reefs are linked to increased atmospheric pressure, predominant north wind direction, and increased temperature range. Finally, in chapter 3, it was observed that in marginal reefs of turbid and low latitude zones the zooplankton biomass shows a heterogeneous distribution between different nets (65, 200 and 300 µm), with the oligotrophic characteristic of the waters and the presence of the reef formations seeming to play an important role in the distribution of the organic biomass. In this context, understanding the structure and occurrence of these benthic and planktonic communities and how they occur on marginal reefs represents a strategy of paramount importance to predict possible future scenarios, contributing to the management of these tropical reef ecosystems across the planet.pt_BR
dc.language.isoenpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleMarginal reefs in the equatorial southwestern atlantic: benthic community heterogeneity, macroalgal blooms, and zooplankton biomasspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrOs recifes marginais são aqueles que ocorrem em ambientes sob condições restritas, i.e., onde corais ocorrem próximos a limites ambientais de sobrevivência ou em condições consideradas sub-ótimas, extremas ou flutuantes. Sendo assim, os recifes marginais estão geralmente associados a turbidez moderada, a condições mesotróficas ou eutróficas, a amplas variações de temperatura e/ou ressuspensão de sedimentos, sendo ocupados por organismos bioconstrutores adaptados a tais condições. Nesses recifes geralmente há uma menor diversidade de corais escleractíneos que se adaptaram ao longo da história evolutiva. A resistência a distúrbios ambientais das espécies de corais nos recifes marginais reforça o possível potencial desses ecossistemas marinhos como refúgio de parte da biodiversidade recifal em face das mudanças climáticas em curso. No entanto, apesar da existência do interesse global crescente em como os recifes tropicais serão afetados, pouco se sabe sobre a estrutura e dinâmica de recifes marginais quando comparados aos recifes de corais “clássicos”, incluindo aspectos da heterogeneidade das comunidades bentônicas e planctônicas, cuja importância para a ecologia recifal é reconhecida. Nesse contexto, os recifes brasileiros são os únicos ambientes recifais tropicais do Atlântico Sudoeste que se encontram em uma área considerada marginal, podendo ser utilizados como importante modelo para avanço das pesquisas. O objetivo desta pesquisa foi aprofundar o conhecimento sobre a ecologia de recifes marginais no Atlântico Sul Equatorial a partir do estudo em três capítulos em formato de artigos: (1) a variação espacial da estrutura das comunidades bentônicas recifais, (2) as florações das algas Rhizoclonium-like, e (3) a variação da biomassa do zooplâncton relacionada aos ambientes recifais. Em relação a estrutura da comunidade bentônica (capítulo 1), nossos resultados apontam para uma forte heterogeneidade espacial com recifes dominados por macroalgas (1 - 60%), algas filamentosas (0 - 47%) e cobertura variável de corais escleractíneos (0 - 18%). Nestes recifes ocorreram apenas quatro corais massivos tolerantes ao estresse, sendo Siderastrea stellata e Montastraea cavernosa as mais abundantes. A profundidade e o efeito de ondas do tipo swell que induzem assoreamento dos recifes marginais mais rasos (16,6 - 16,7) representam importantes fatores de distribuição da comunidade bentônica como esponjas, algas e corais. Outro resultado observado se refere a ocorrência de blooms sazonais de Rhizoclonium-like nesses ambientes marginais detalhado no capítulo 2 da tese. O bloom de macroalgas foi registrado, somente entre os meses de Maio e Agosto (2010 – 2018), formando densos tapetes próximos ao substrato recifal, nas quais cobriram outros organismos tais como corais escleractíneos, octocorais, esponjas e outras algas. A análise multivariada indica que as florações nestes recifes moderadamente turvos estão ligadas ao aumento da pressão atmosférica, à direção predominante norte do vento e ao aumento da amplitude térmica. Por fim, no capítulo 3, foi observado que em recifes marginais de zonas turvas e de baixa latitude a biomassa zooplanctônica apresenta uma distribuição heterogênea entre diferentes redes (65, 200 e 300 µm), com a característica oligotrófica das águas e a presença das formações recifais parecendo ter importante papel na distribuição da biomassa orgânica. Nesse contexto, compreender a estrutura e ocorrência dessas comunidades bentônicas e planctônicas e como essas ocorrem nos recifes marginais representa uma estratégia de suma importância para prever possíveis cenários futuros, contribuindo para o gerenciamento desses ecossistemas recifais tropicais em todo o planeta.pt_BR
dc.subject.ptbrRecifes marginaspt_BR
dc.subject.ptbrEstrutura da comunidade bentônicapt_BR
dc.subject.ptbrAlgaspt_BR
dc.subject.ptbrBiomassa do zooplânctonpt_BR
dc.subject.enMarginal reefspt_BR
dc.subject.enBenthic community structurept_BR
dc.subject.enAlgalpt_BR
dc.subject.enZooplankton biomasspt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4696-3166pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0083585852610360pt_BR
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