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Tipo: Dissertação
Título: A prática do preparo e administração de insulina realizada pelo cliente diabético ou responsável no CIDH de Barbalha
Autor(es): Alencar, Ana Maria Parente Garcia
Orientador: Silva, Maria Josefina da
Palavras-chave em português: Diabetes Mellitus;Insulina;Cuidados de Enfermagem;Prevenção de Doenças
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Data do documento: 2004
Citação: ALENCAR, Ana Maria Parente Garcia. A prática do preparo e administração de insulina realizada pelo cliente diabético ou responsável no CIDH de Barbalha. 2004. 121 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/74205. Acesso em: 05 set. 2023.
Resumo: Estudo quantitativo, descritivo, com diabéticos tipo 1 e tipo 2, familiares e auxiliares de enfermagem. Esta investigação tem como objetivos: caracterizar o grupo estudado segundo as variáveis sociodemográficas e ao tratamento com insulina; descrever a prática de preparo e administração de insulina, guarda, refrigeração e reutilização de seringas e agulhas realizada pelos clientes diabéticos ou responsáveis no CIDH e observar como se dá o repasse das orientações educativas pela enfermagem. Como instrumento de coleta de dados foi realizada entrevista e observação sistemática junto aos participantes do estudo. Os resultados permitiram concluir que os participantes deste estudo, em sua maioria, 62%, é do sexo feminino, 25% na faixa etária de 61 a 70 anos, 44% casados, 39 % provenientes do Município de Barbalha, 39% apresentam o ensino fundamental incompleto, 46% aposentados, 40% com renda de 2 salários mínimos e 40% moram com cônjuges e filhos. A maioria, 72% é DM2. Os dados indicam que 55% dos diabéticos autoaplicam. 57% aprenderam a aplicar insulina com enfermeiro; 100% realizam rodízio dos sítios de aplicação, 13% apresentavam alterações de pele. 53% não referem desconforto na aplicação de insulina. 89% armazenam os frascos de insulina nas prateleiras inferiores ou porta da geladeira. Os diabéticos e/ou familiares apontaram como dificuldades para os seus aprendizados o medo, o preparo entre as insulinas NPH e regular, as escalas de graduação da seringa de visualização difícil, a técnica de colocação de ar no preparo e deficiência visual; quanto às facilidades, relataram o uso de linguagem simples e clara por quem orientou, as orientações em oficinas e palestras, o interesse, necessidade de independência, interação, incentivo e estímulo, atenção e delicadeza por parte de quem orientou. Quanto ao preparo da insulina, 53,8% dos observados não lavam as mãos, 62% não realizam anti-sepsia do frasco de insulina, 96,7% fazem homogeneização correta da insulina NPH, 84,9% retiram o protetor da agulha corretamente, 75% realizam a etapa de prevenção do vácuo, 83,3% aspiram a dose correta de insulina, 91,85 retiram as bolhas de ar da seringa. Quanto à aplicação da insulina, 76,9% realizam anti-sepsia da pele, 98,9% fazem a prega cutânea, 96,7% fazem angulação correta da agulha, 52,7% aspiram a insulina antes da sua introdução, 58,9% aguardam alguns segundos para a retirada da agulha da pele, 94,6% não realizam massagem na área após conclusão do procedimento. Quanto ao repasse das orientações educativas, foi constatado que os profissionais que a realizam têm um bom conhecimento técnico sobre os aspectos científicos abordados, no entanto, existe a lacuna referente às técnicas pedagógicas de ensino, tendo sido observada falta de interação dos envolvidos, pequena participação do cliente, tanto durante às sessões de orientações, como no seu planejamento. Os dados obtidos como resultados desta investigação merecem ser analisados pelo enfermeiro, visando a uma melhoria da assistência de enfermagem a esta clientela, através de um repensamento sobre as práticas de orientações educativas realizadas.
Abstract: This is a descriptive and quantitative study with bearers of diabetes types 1 and 2, their relatives and nursing auxiliaries. This investigation aims at: characterizing the group studied according to socio-demographic variables and insulin treatment; describing the preparation and administration of insulin, keeping, refrigeration and reusing of syringes and needles done by CIDH users and observing the educative orientation about preparation and administration of insulin by nursing. An interview and a systematic observation of the study’s participants were held as a data collection instrument. One concluded that from the total of the participants: 62% are female, 25% are in the 61-70 age group, 44% are married, 39% come from Barbalha, 39% did not finish high school, 46% are retired, 40% earn two salaries a month and 40% live with spouses and children. The majority, 72%, are DM2. The data show that: 55% of the diabetes bearers inject themselves with insulin; 57% learned how to inject insulin with nurses; 100% change the place of application; 13% showed skin alteration; 53% do not show discomfort on the insulin’s application; 89% keep the insulin’s bottles on lower shelves or on the refrigeratohs door. The diabetes bearers and/or their relatives had difficulties with their learning due to fear, preparation of NPH and regular insulin, bad visualization of needle graduation’s scales, technique of putting air in the preparation and visual disability; as to facilities, they mentioned the use of plain and clear language, the orientations in workshops and lectures, interest, necessity of independence, interaction, incentive and stimuli, attention and kindness of the people who gave orientations. As to insulin preparation: 53,8% of the participants do not wash their hands; 62% do not wash the insulin bottles; 96,7% do the correct homogenization of NPH insulin; 84,9% remove the needle protector correctly; 75% do the vacuum prevention stage, 83,3% aspirate the correct insulin’s dose; 91,85 remove the air bubbles from the syringe. As to insulin’s application, 76,9% clean the skin with antiseptic; 98,9% do the cutaneous pleat; 96,7% do the correct needles’ angle, 52,7% do not aspirate the insulin before its introduction, 58% wait some seconds before removing the needle from the skin, 94,6% do not massage the area after the procedure. As to educative orientation, one could verify that the professionals who do it have a great technical knowledge about the scientific aspects studied, however, there is a gap in teaching pedagogical techniques and there is lack of interaction between the people involved, few participation of clients, during the orientation sections and during their planning. The data obtained should be analyzed by nurses, aiming to enhance the nursing assistance to this clientele, through rethinking of educative orientations’ practice done.
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URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74205
ORCID do(s) Autor(es): https://orcid.org/0000-0003-0459-4291
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/2258952716221165
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/9390888401800930
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DENF - Dissertações defendidas na UFC

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