Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/73864
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRios, Kênia Sousa-
dc.contributor.authorMendes, Alberto Rafael Ribeiro-
dc.date.accessioned2023-08-07T16:16:43Z-
dc.date.available2023-08-07T16:16:43Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationMENDES, Alberto Rafael Ribeiro. O rosário macabro dos trabalhadores rurais: violência e resistência no Governo Sarney – a República envelhecida (1985 – 1989). Orientadora: Kênia Sousa Rios. 2023. 326 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73864-
dc.description.abstractThe first civilian government after the military dictatorship in Brazil, led by President JosÈ Sarney, represented, for rural workers, the intensification of all forms of violence in the countryside. The self-proclaimed “New Republic” was not able to break the bonds with the old authoritarian order, reproducing political measures and benefiting old partners; it did not carry out the proposal for agrarian reform announced by PNRA and was also unable to guarantee the protection of human rights in the countryside. This dissertation analyzes the role of the Comiss„o Pastoral da Terra (Pastoral Land Commission) – CPT (1975) and the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Landless Rural Workers Movement) – MST (1984) in the work of producing visibilities and sayings about the problem of violence in the countryside, constituting what we call struggles to be able to voice the agony of rural workers and their allies in the struggle for land. It is intended to analyze the macabre Rosary, namely, the strategies and tactics of the MST and CPT to name, narrate, publish and denounce persistent violence, making it a matter of national order. Therefore, the analysis of the bulletins, training booklets, dossiers, newspapers, posters, and political cartoons, which serve as sources for this work, also takes them as tools for building the discourse on violence and instruments of the struggle and discursive battle in question, which complements that struggle on the land's ground, through occupation, settlements, and marches. Likewise, it is interesting to analyze how this discursive production centered on the persistence of violence was mobilized to highlight the similarities between the “old” militarized order and the establishment of a “new” Republic, which leads workers and mediation agents to perceive it as an aged Republic. What this dissertation demonstrates is the non-fulfillment of the new time, but the repetition of a land policy focused on the interests of the large estate and rural businessmen, in the same way that it continues to treat the struggles for agrarian reform and land as dangerous actions, as well as considering enemies all those who have joined the poor of the land, seen as conflict creators.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência no campopt_BR
dc.subjectMSTpt_BR
dc.subjectCPTpt_BR
dc.subjectRepública envelhecidapt_BR
dc.subjectResistência camponesapt_BR
dc.titleO rosário macabro dos trabalhadores rurais: violência e resistência no Governo Sarney – a República envelhecida (1985 – 1989)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO primeiro governo civil após a ditadura militar no Brasil, conduzido pelo presidente José Sarney, representou, para os trabalhadores rurais, a intensificação de todas as formas de violência no campo. A autoproclamada “Nova República” não foi capaz de romper as amarras com a antiga ordem autoritária, reproduzindo medidas políticas e beneficiando velhos parceiros; não levou adiante a proposta de reforma agrária anunciada pelo PNRA, como também foi incapaz de garantir a proteção dos direitos humanos no campo. Esta tese analisa a atuação da Comissão Pastoral da Terra – CPT (1975) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST (1984) no trabalho de produção de visibilidades e dizibilidades sobre o problema da violência no campo, constituindo o que denominamos de lutas para poder dizer a agonia dos trabalhadores rurais e seus aliados na luta pela terra. Pretende-se analisar o Rosário macabro, a saber, as estratégias e as táticas do MST e da CPT para nomear, narrar, publicar e denunciar a violência persistente, tornando-a uma questão de ordem nacional. Logo, a análise dos boletins, dos cadernos de formação, dos dossiês, dos jornais, dos cartazes e das charges, que servem como fontes para este trabalho, também os toma como ferramentas de construção do discurso sobre a violência e instrumentos da luta e da batalha discursiva em questão, que complementa àquela luta no chão da terra, por meio da ocupação, dos assentamentos e das marchas. Igualmente, interessa analisar como essa produção discursiva centrada na persistência da violência foi mobilizada para evidenciar as semelhanças entre a “velha” ordem militarizada e o estabelecimento de uma “nova” República, o que leva os trabalhadores e os agentes de mediação a perceberem-na como uma República envelhecida. O que esta tese demonstra é a não concretização do novo tempo, mas a repetição de uma política fundiária voltada para os interesses do latifúndio e do empresariado rural, na mesma medida em que continua a tratar as lutas pela reforma agrária e pela terra como ações perigosas, além de considerar inimigos todos aqueles que se irmanaram aos pobres da terra, vistos como criadores de conflitos.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2023_tese_arrmendes.pdf9,07 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.