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dc.contributor.advisorPereira, Caciana Linhares-
dc.contributor.authorGuimarães, Flora Corrêa-
dc.date.accessioned2023-07-10T19:48:14Z-
dc.date.available2023-07-10T19:48:14Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationGUIMARÃES, Flora Corrêa. A morte da criança no hospital: o fazer da equipe de enfermagem e a presença do psicanalista. Orientadora: Caciana Linhares Pereira. 2023. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73428-
dc.description.abstractThis research focuses on the performance of nursing professionals who take care of children in the Intensive Care Unit, given their continuous daily work, marked by a condition of intimacy with the child, their family and the medical procedures. The professional practice in the field of nursing is intensely close to the experience with death and even facing its most “raw” face, when it is under the aegis of this practice under which all procedures take place, from the treatment to the preparation of bodies after death. The “intimate”, which we seek to place, is specified by the entrance, in the hospital institution, of rites proper to each family, but also of by the unique work that each one performs, when confronted with death. The research cutout, as well as its methodological referral, are the result of a journey in public hospitals, of secondary and tertiary levels, integral part of the Brazilian Unified Health System and to which the research turns its focus aiming to investigate the clinical performance in the Intensive Care Unit. Such performance confronts professionals with the limits of life and narrows the articulation of the terms proposed herein: the child, the death and its resonance within the nursing team. The first part of the research problematizes the clinical practice in the health institutions from the conceptual operators from the discourses proposed by Lacan. The practice carried out within these institutions is challenged from the medical and psychoanalyst’s discourses tensioning, which implies observing that nurses, physicians and psychoanalysts attend to such discourses without being confused with the comprehensive realization of any discursive setting. This implies that each discourse contains a fracture, an opening that makes its turn possible, and from there we seek to collect what we name as the remains produced in this meeting of different discursive positions. Remains with which the nursing team is confronted and which, paradoxically, indicate the relationship between life and death in a context marked by the presence of death. From this point on, we continue articulating the subject’s clinic in its intersection with the propositions of the expanded clinic within the Unified Health System. From this approach to the discourses, practices and propositions of the expanded clinic, the research turns more precisely to the problem of death in the hospital context and to the movement of palliative care. Interrogating the destinations of mourning in the context of this event that shook the world in the 21st century – the COVID-19 pandemic – we then present the main contributions of the research in a journey that goes from the formulations about exposed death to the decantation of important levels or dimensions of the nursing team’s practice in the specific context of the child’s death. We also point out the pertinence of researches that focuses on the presence of women in the health field, if we consider thecontingent of women that make up a hospital unit and the specificities of their practice, as well as the reverberations of the condition of women in the scope of the health practices.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCuidados paliativospt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectPsicanálise;pt_BR
dc.subjectInstituições de saúdept_BR
dc.subjectEquipe de enfermagem.pt_BR
dc.subjectPalliative carept_BR
dc.subjectChild;pt_BR
dc.subjectPsychoanalysis;pt_BR
dc.subjectHealth institutions;pt_BR
dc.subjectNursing teampt_BR
dc.titleA morte da criança no hospital: o fazer da equipe de enfermagem e a presença do psicanalistapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa se volta para a atuação das profissionais de enfermagem que se ocupam do cuidado junto à criança na Unidade de Terapia Intensiva, haja vista seu trabalho diário, contínuo e marcado por uma condição de intimidade junto à criança, à família e aos procedimentos médicos. A prática exercida no âmbito da enfermagem se aproxima intensamente da experiência com a morte e mesmo de sua face mais “crua”, quando é sob a égide desta prática que ocorrem todos os procedimentos do tratamento até a preparação dos corpos no pós-óbito. O “íntimo”, que buscamos situar, especifica-se pela entrada, na instituição hospitalar, dos ritos próprios a cada família, mas também do trabalho singular que cada um realiza, quando de seu confronto com a morte. O recorte da pesquisa, assim como seu encaminhamento metodológico, são fruto de um percurso em hospitais públicos, de nível secundário e terciário, integrantes do Sistema Único de Saúde, e para os quais a pesquisa se volta com vistas a investigar a atuação clínica na Unidade de Terapia Intensiva. Atuação que confronta os profissionais com os limites da vida e estreita a articulação dos termos aqui propostos: a criança, a morte e a sua ressonância na equipe de enfermagem. O primeiro tempo da pesquisa problematiza a prática clínica nas instituições de saúde a partir dos operadores conceituais dos discursos propostos por Lacan. A prática exercida no âmbito destas instituições é inquirida a partir do tensionamento do discurso médico e do discurso do psicanalista, o que implica observar que enfermeiros, médicos e psicanalistas frequentam tais discursos sem confundirem-se com a realização integral de nenhuma configuração discursiva. Isto implica dizer que cada discurso comporta uma fratura, uma abertura que torna possível seu giro, e daí buscamos recolher o que nomeamos como os restos produzidos nesse encontro de diferentes posições discursivas. Restos com os quais a equipe de enfermagem se confronta e que, paradoxalmente, indicam a relação entre vida e morte num contexto marcado pela presença da morte. Deste ponto, seguimos articulando a clínica do sujeito em sua intersecção com as proposições da clínica ampliada no Sistema Único de Saúde. Desta abordagem dos discursos, das práticas e das proposições da clínica ampliada, a pesquisa se volta de modo mais preciso para a problemática da morte no contexto hospitalar e para o movimento dos cuidados paliativos. Interrogando os destinos do luto no contexto desse acontecimento que abalou o mundo no século XXI – a pandemia da Covid-19 –, apresentamos então as principais contribuições da pesquisa num percurso que segue das formulações sobre a morte escancarada até a decantação de níveis ou dimensões importantes da prática da equipe de enfermagem no contexto específico da morte da criança. Apontamos, ainda, para a pertinência de pesquisas que se voltem para a presença das mulheres no campo da saúde, se consideramos o contingente demulheres que compõem uma unidade hospitalar e as especificidades de sua prática, assim como as reverberações da condição da mulher no âmbito das práticas de saúde.pt_BR
dc.title.enThe death of the child in the hospital: the actions of the nursing team and the presence of the psychoanalystpt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

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