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dc.contributor.advisorBezerra, Luís Ernesto Arruda-
dc.contributor.authorOliveira, Maria Mariana Freire de-
dc.date.accessioned2023-06-27T13:50:10Z-
dc.date.available2023-06-27T13:50:10Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Maria Mariana Freire de. Análise temporal do papel das herbáceas facilitadoras Sesuvium portulacastrum (Aizoacea) e Batis maritima (Batacea) no recrutamento e desenvolvimento de Avicennia Germinans(Acanthaceae) em uma área de manguezal em recuperação no Estuário do Rio Pacoti, Ceará.2022. 59f. Monografia (Graduação em Oceanografia) – Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73126-
dc.description.abstractFacilitation, also known as "nurse effect", occurs when one plant attenuates unfavorable conditions and improves the environment for the establishment of another. This effect has been observed in pioneer herbaceous plants in the mangrove ecosystem and, as much as it is shown to develop a crucial role in ecosystems with environmentally stressful conditions, scientific studies are still scarce. In the mangrove, facilitation occurs in a physical way, which would be the recruitment, trapping/retention of mangrove propagules and seedlings from the physical complexity of the herbaceous, acting as a support. The other form of facilitation is the improvement in the physicochemical conditions of the soil through its physiology, changing the composition of the sediment, allowing the growth and survival of the mangrove propagules and seedlings. For the experiment, treatments were divided, in the Pacoti River Estuary - Ceará, with individuals of A. germinans with the presence of patches of each halophyte species and a control area adjacent to the patches, without the presence of halophytes. Fifteen 4 m2 plots were randomly established in the study area, with 5 plots for patches of each facilitator species, S. portulacastrum and B. maritima, and 5 plots in the control area. During the study period, from Dec/21 until Aug/22, the individuals of the mangrove species were counted. From Feb/19 the juvenile individuals of A. germinans were tagged with numbered seals to be measured in each plot. With this, height measurements of the labeled individuals were taken, for monitoring growth, were taken with a tape measure, from the soil to the apical bud in plants taller than 15 cm. The growth rate was calculated monthly for each individual by subtracting the final height (Hf) from the initial height (Hi), dividing by the number of days elapsed between one sampling and another (d). Sampling of environmental parameters such as salinity, temperature, and sediment samples was also carried out. In the APA of the Pacoti River estuary, an area under recovery, we observed higher densities of A. germinans in patches with S. portulacastrum with (19.62 ± 13.78 plants/m2) (med±dev.p), followed by Batis maritima values with (15.08 ± 12.50 plants/m2) and, lastly, the Control values (8.65 ± 8.36 plants/m2). Regarding growth rates, the plots showed similar values among treatments, B. maritima with (3.94 ± 3.95 cm/month cm/month), Control with (3.76 ± 4.84 cm/month) and S. portulacastrum (2.54 ± 2.92 cm/month). Salinity averages were highest in S, portulacastrum (31.38 ± 26.98); followed by Control with (29.65 ± 26.43) and B. maritima with (28.57 ± 26.43). Surface temperature averages were lowest in the B. maritima treatment (32.21 ± 3.04°C); then the Control area (32.45 ± 3.19°C) and lastly the S. portulacastrum treatment (32.41 ± 2.89°C). These results describe how the environment behaves with the action of herbaceous plants and allow us to follow the phases of its ecological succession. With this, we can show the importance of studies like this one in restoration projects of mangrove ecosystems, such study can serve as a basis for the management of degraded areas and future ecological studies of this dynamic environment.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Ciências do Mar - Labomarpt_BR
dc.subjectFacilitaçãopt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectRecuperação de manguept_BR
dc.subjectSucessão ecológicapt_BR
dc.subjectFacilitationpt_BR
dc.subjectEcologypt_BR
dc.subjectMangrove Restorationpt_BR
dc.subjectEcological successionpt_BR
dc.titleAnálise temporal do papel das herbáceas facilitadoras Sesuvium portulacastrum (Aizoacea) e Batis maritima (Batacea) no recrutamento e desenvolvimento de Avicennia Germinans(Acanthaceae) em uma área de manguezal em recuperação no Estuário do Rio Pacoti, Cearápt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrA facilitação, também conhecida como “efeito enfermeiro”, ocorre quando uma planta atenua condições não favoráveis e melhoram o ambiente para o estabelecimento de outra. Este efeito foi observado em herbáceas pioneiras no ecossistema de manguezal e, por mais que demonstre desenvolver um papel crucial em ecossistemas com condições de estresse ambiental, os estudos científicos ainda são escassos. No manguezal, a facilitação ocorre de forma física, que seria o recrutamento, aprisionamento/retenção dos propágulos e plântulas de mangue a partir da complexidade física da herbácea, atuando como um suporte. A outra forma de facilitação é o melhoramento nas condições físico-químicas do solo por meio da sua fisiologia, alterando a composição do sedimento, permitindo o crescimento e a sobrevivência dos propágulos e das plântulas de mangue. Para o experimento foram divididos, no Estuário do Rio Pacoti - Ceará, tratamentos com indivíduos de A. germinans com presença de manchas de cada espécie halófita e uma área controle adjacente às manchas, sem a presença de halófitas. Foram estabelecidas aleatoriamente na área de estudo 15 parcelas de 4 m2, sendo 5 parcelas para manchas de cada espécie de facilitadora, S. portulacastrum e B. maritima, e 5 parcelas na área controle. Durante o período do estudo, de Dez/21 até Ago/22, os indivíduos da espécie de mangue foram contabilizados. A partir de Fev/19 os indivíduos juvenis de A. germinans foram etiquetados com lacres numerados para serem medidos em cada parcela. Com isto foram realizadas medições da altura dos indivíduos etiquetados, para o monitoramento do crescimento, foram realizadas com fita métrica, do solo até a gema apical em plantas com altura superior a 15 cm. A taxa de crescimento foi calculada mensalmente para cada indivíduo subtraindo a altura final (Hf) da altura inicial (Hi), dividindo pelo número de dias transcorridos entre uma amostragem e outra (d). Também foram realizadas amostragens de parâmetros ambientais como salinidade, temperatura e amostras de sedimento. Na APA do estuário do Rio Pacoti, uma área em recuperação, observou-se maiores densidades de A. germinans em manchas com S. portulacastrum com (19,62±13,78 ind/m2) (méd±desv.p), seguido dos valores de Batis maritima com (15,08±12,50 ind/m2) e, por último, os valores do Controle (8,65±8,36 ind/m2). Em relação às taxas de crescimento, as parcelas apresentaram valores semelhantes entre os tratamentos, B. maritima com (3.94 ± 3,95 cm/mês cm/mês), Controle com (3.76 ± 4,84 cm/mês) e S. portulacastrum (2,54 ± 2,92 cm/mês). As médias de salinidade foram mais acentuadas em S, portulacastrum (31,38 ± 26.98); seguido do Controle com (29,65 ± 26,43) e B. maritima com (28,57 ± 26,43). As médias de temperatura superficial foram menores no tratamento com B. maritima (32,21 ± 3,04°C); em seguida a área Controle (32,45 ± 3,19°C) e por último o tratamento com S. portulacastrum (32,41 ± 2,89°C). Estes resultados descrevem como o ambiente se comporta com a atuação das herbáceas e permite acompanhar as fases de sucessão ecológica do mesmo. Com isto, pode-se mostrar a importância de estudos como este em projetos de restauração de ecossistemas de manguezal, tal estudo pode servir de base para o manejo de áreas degradadas e futuros estudos ecológicos deste ambiente tão dinâmico.pt_BR
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