Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/72466
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Rodrigues, Sueli | - |
dc.contributor.author | Santos, Brenda Novais | - |
dc.date.accessioned | 2023-05-24T18:10:40Z | - |
dc.date.available | 2023-05-24T18:10:40Z | - |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Brenda Novais. Desenvolvimento de uma bebida probiótica através da fermentação de água de coco por Bifidobacterium sp. 2023. 115 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química)-Centro de Tecnológia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72466 | - |
dc.description | Este documento está disponível online com base na Portaria nº 348, de 08 de dezembro de 2022, disponível em: https://biblioteca.ufc.br/wp-content/uploads/2022/12/portaria348-2022.pdf, que autoriza a digitalização e a disponibilização no Repositório Institucional (RI) da coleção retrospectiva de TCC, dissertações e teses da UFC, sem o termo de anuência prévia dos autores. Em caso de trabalhos com pedidos de patente e/ou de embargo, cabe, exclusivamente, ao autor(a) solicitar a restrição de acesso ou retirada de seu trabalho do RI, mediante apresentação de documento comprobatório à Direção do Sistema de Bibliotecas. | pt_BR |
dc.description.abstract | Probiotics are living microorganisms that, when administered in adequate amounts, provide health benefits to the host. The main food vehicles in this segment are dairy products. Products of plant origin have been alternative food matrices studied in recent years as vehicles of probiotic microorganisms. Since they are rich in bioactive compounds, they have good acceptability by consumers and are options for people who cannot or do not want to consume dairy products. Thus, coconut water can be a vehicle alternative for the consumption of probiotic microorganisms. Thus, the objective of the present work was to develop a probiotic vegetable drink from the fermentation of coconut water by the strains of Bifidobacterium animalis B-41406, Bifidobacterium bifidum B-41410, Bifidobacterium breve B-41408 and Bifidobacterium infantis B-41661. The coconut water was fermented without added sugar for 24 h, at 37 ºC. Counting viable cells in plaque, determination of sugar consumption and acid production were performed. Next, a shelf life study was carried out with sensory evaluation of the product by consumers. To evaluate the effects of probiotic beverage consumption on the intestinal microbiota and its metabolites, a simulated in vitro digestion was conducted using fecal inoculum from healthy adult donors who had not consumed antibiotics, probiotics or prebiotics in the 3 months prior to collection. Aliquots of the fermented beverage, digested and after colonic fermentation, were removed for DNA extraction and subsequent sequencing and identification of cell lines. The four beverages presented similar results of pH values, close to 4.2 at the end of the fermentations, counts higher than 12 log CFU/mL and concentrations of sugars (glucose and fructose) and short-chain fatty acids (SCFA), with lactic acid being the most produced (5 g/L). The drinks showed greater difference in sensory acceptance, which is of paramount importance, because the product in addition to presenting characteristics to be classified as probiotic, such as resistance to the gastrointestinal tract, intestinal colonization, immune modulation, improve digestibility, improve nutrient absorption, needs to be accepted by consumers. The best sensory response was that of coconut water fermented by B. bifidum. Viable cell counts during the 42 days of storage were higher than 7 log CFU/mL and pH values below 4.5. The results showed that the probiotics were resistant to gastrointestinal conditions and reached the final part of the digestive system. A genetic sequencing analysis was also performed in order to obtain an answer about the effect that the consumption of probiotic coconut water would cause. The main families found in the analyzed samples were Lachnospiraceae, Acidaminococcaceae, Leuconostocaceae, Eubacteriaceae, Ruminococcaceae and Streptococcaceae, belonging to the phylum Firmicutes, Bacteroidaceae and Prevotellaceae, belonging to the phylum Bacteroidetes. Therefore, with the good results obtained in this work and the good sensory acceptance of consumers, its potential probiotic effect, stability during storage without undergoing preservation processes before fermentation, suggest that it is a viable product for commercialization. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Água-de-coco | pt_BR |
dc.subject | Bifidobactérias | pt_BR |
dc.subject | Fermentação | pt_BR |
dc.subject | Digestão in vitro | pt_BR |
dc.subject | Probióticos | pt_BR |
dc.subject | Aceitação sensorial | pt_BR |
dc.subject | Alimentos avaliação sensorial | pt_BR |
dc.title | Desenvolvimento de uma bebida probiótica através da fermentação de água de coco por Bifidobacterium sp. | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.co-advisor | Fonteles, Thatyane Vidal | - |
dc.description.abstract-ptbr | Os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam benefícios à saúde do hospedeiro. Os principais veículos alimentícios nesse segmento são os produtos lácteos. Produtos de origem vegetal têm sido matrizes alimentares alternativas estudadas nos últimos anos como veículos de microrganismos probióticos. Uma vez que são ricos em compostos bioativos, apresentam boa aceitabilidade pelos consumidores e são opções para as pessoas que não podem ou não querem consumir produtos lácteos. Assim, a água de coco pode ser uma alternativa de veículo para o consumo de microrganismos probióticos. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver uma bebida vegetal probiótica a partir da fermentação de água de coco pelas linhagens de Bifidobacterium animalis B-41406, Bifidobacterium bifidum B-41410, Bifidobacterium breve B-41408 e Bifidobacterium infantis B-41661. A água de coco foi fermentada sem adição de açúcar durante 24 h, a 37 ºC. Foram realizadas a contagem de células viáveis em placa, determinação do consumo de açúcares e produção de ácidos. Em seguida foi realizado um estudo de vida de prateleira com avaliação sensorial do produto pelos consumidores. Para avaliação dos efeitos do consumo da bebida probiótica na microbiota intestinal e seus metabólitos, uma digestão simulada in vitro foi conduzida utilizando-se inóculo fecal de doadores adultos saudáveis, que não tenham feito consumo de antibióticos, probióticos ou prebióticos nos 3 meses anteriores à coleta. Alíquotas da bebida fermentada, digerida e após a fermentação colônica, foram retiradas para extração do DNA e posterior sequenciamento e identificação das linhagens celulares. As quatro bebidas apresentaram resultados semelhantes de valores de pH, próximo a 4,2 ao final das fermentações, contagens superiores a 12 log UFC/mL e concentrações de açúcares (glicose e frutose) e ácidos graxos de cadeia curta (SCFA), sendo o ácido lático o mais produzido (5 g/L). As bebidas apresentaram maior diferença na aceitação sensorial, que é de suma importância, pois o produto além de apresentar características para ser classificado como probiótico, tais como a resistência ao trato gastrointestinal, colonização intestinal, modulação imunitária, melhorar a digestibilidade, melhorar a absorção de nutrientes, precisa ter a aceitação pelos consumidores. A melhor resposta sensorial foi a da água de coco fermentada pela B. bifidum. As contagens de células viáveis durante os 42 dias de armazenamento foram superiores a 7 log UFC/mL e valores de pH abaixo de 4,5. Os resultados mostraram que os probióticos foram resistentes as condições gastrointestinais e atingiram a parte final do sistema digestivo. Também foi realizado uma análise de sequenciamento genético a fim de obter uma resposta sobre o efeito que o consumo da água de coco probiótica causaria. As principais famílias encontradas nas amostras analisadas foram Lachnospiraceae, Acidaminococcaceae, Leuconostocaceae, Eubacteriaceae, Ruminococcaceae e Streptococcaceae, pertencentes ao filo Firmicutes, Bacteroidaceae e Prevotellaceae, pertencentes ao filo Bacteroidetes. Portanto, com os bons resultados obtidos nesse trabalho e a boa aceitação sensorial dos consumidores, o seu potencial efeito probiótico, a estabilidade durante o armazenamento sem passar por processamentos de conservação antes da fermentação, sugerem ser um produto viável para comercialização. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DEQ - Dissertações defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2023_dis_bnsantos.pdf | 1,58 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.