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Tipo: Dissertação
Título: A Repercussão da pandemia na qualidade de vida da pessoa com dor crônica musculoesquelética assistida em unidade de atenção primária à saúde de Fortaleza-CE
Autor(es): Meireles, Fabíola Maria Sabino
Orientador: Collares, Patrícia Moreira Costa
Palavras-chave: Qualidade de Vida;Atenção Primária à Saúde;Dor Crônica
Data do documento: 2023
Citação: MEIRELES, Fabíola Maria Sabino. A Repercussão da pandemia na qualidade de vida da pessoa com dor crônica musculoesquelética assistida em unidade de atenção primária à saúde de Fortaleza-CE. 2023. 114 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Família) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72427. Acesso em: 22 maio 2023.
Resumo: A dor crônica musculoesquelética é um problema de saúde pública, e uma das principais causas de afastamento de trabalho, por incapacidade temporária ou permanente. Objetivou-se avaliar a repercussão da pandemia na qualidade de vida da pessoa com dor crônica musculoesquelética assistida em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de Fortaleza-CE. Trata-se de uma pesquisa transversal, de abordagem quantitativa, cuja amostra compreendeu 106 pacientes, com idade maior ou igual a 18 anos, em atendimento para Síndrome Gripal com queixa de dor crônica musculoesquelética. Aplicou-se os questionários: sociodemográfico, WHOQOL-BREF, e Inventário Breve de Dor. Os dados foram analisados descritivamente utilizando as correlações estatísticas não paramétricas por meio do Software Statistical Package For Social Sciences versão 17. Os resultados mostram que a maioria são mulheres (89,6 %), com faixa etária 40 a 59 anos (51,9%). A condição de moradia é própria em 59,4% sujeitos e ser solteiro (a) (53,8%) foi o estado civíl predominante. Dos entrevistados, 83,0% tem filhos e aqueles que possuem uma renda familiar de 1.212,00 a 4.848,00 reais, representam 55,7% dos sujeitos. A maioria (66,0%) tem outras doenças não relacionadas a dor crônica musculoesquelética. O tempo de diagnóstico de dor crônica foi maior que um ano em 84,0%, com dor grave na última semana (56,60%). Predominou pessoas que não tiveram covid-19, ou arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya) em 66,0% dos entrevistados. O estudo mostrou associação entre Qualidade de Vida (QV) e as variáveis: aparecimento da dor (p = 0,05); internação por covid-19 (p = 0,04); intensidade de dor pós covid-19 (p = 0,03). O teste de normalidade (Shapiro-Wilk) mostrou que há distribuição diferente da normal (p < 0,05) para as variáveis: N° de filhos, N° de pessoas trabalham, ou possuem renda, Renda familiar, Total de pessoas residentes, N° locais de dor, Período do dia em que a dor aparece, nº de outras doenças, nº de Sinais e sintomas, WQ_Relações Sociais, e IBD_Interferência. O teste-t revelou que a média da amostra WQ_geral normal é diferente: da média do WQ: geral; físico; psicológico; e ambiente com significância de p<0,05. A QV tem efeito sobre WQ_Relações Sociais (p < 0,048) e IBD_Interferência (< 0,001). Conclui-se que a covid-19 impactou negativamente na Qualidade de Vida das pessoas com dor crônica musculoesquelética e agravamento do quadro álgico dos entrevistados com quadro severo de covid-19.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72427
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